PSICOMOTROCIDADE: INDENTIFIQUE TRANSTORNOS NA SALA DE AULA
Ao falar de psicomotricidade, tratamos de uma disciplina que toma como objeto de estudo o corpo e suas manifestações. Seu conhecimento ajuda professores e pais a, entre outros pontos, identificar e tratar os transtornos psicomotores, com impacto positivo para alunos que acabam sofrendo impactos em sua socialização e desenvolvimento em sala de aula.
Visando ajudar os professores a lidar com a questão, a Rhema Educação desenvolveu um curso de capacitação on-line sobre psicomotrocidade que você pode comprar direto pela internet. Se preferir, entre em contato com nossa equipe de atendimento pelo chat.
IMPACTOS DOS TRANSTORNOS PSICOMOTORES NOS ALUNOS
É necessário que pais, professores e profissionais que trabalham com as crianças entendam sobre esses transtornos para que possam auxiliar a criança no seu desenvolvimento e na sua aprendizagem.
Os transtornos psicomotores são visíveis, e seu efeitos fazem com que a criança se sinta diferente das demais.
É comum, por exemplo, que elas sejam escolhidas por último nas brincadeiras e excluídas dos jogos corporais.
Frequentemente ouvem de seus colegas frases como: “não sabe brincar”, “não pode correr”, “não sabe se movimentar”, o que muitas vezes faz com que estas crianças sejam dependente do adulto.
EXISTEM ALGUNS TRANSTORNOS PSICOMOTORES QUE PODEM SER OBSERVADOS NA SALA DE AULA:
TORPOR MOTRIZ
Este transtorno é caracterizado por gestos grosseiros travados, ou seja, quando uma criança caminha pouco harmoniosa e mostra uma atitude postural discordante.
DISPRAXIA
É a desorganização no movimento e a falta de adaptação dos gestos.
É uma desorganização na sequência do movimento, trata-se de crianças que são incapazes de executar determinadas sequências gestuais, ou que executam com extrema lentidão como: vestir-se, abotoar a roupa, amarrar os cadarços dos sapatos, utilizar os talheres na mesa e segurar o lápis adequadamente para escrever.
Estas crianças têm muitas dificuldades de executar as atividades com sucesso, e se torna uma criança dependente e às vezes é considerada como uma criança desanimada e que falta vontade de aprender.
Ela tem dificuldades para andar de bicicleta, de pedalar e manusear o guidão.
Na aprendizagem a dispraxia afeta a escrita e a organização do trabalho gráfico.
TRANSTORNOS DE LATERALIZAÇÃO
Os transtornos de lateralização incluem a criança ambidestra, ou seja, que utiliza as duas mãos sem mostrar nenhuma preferência. O canhoto contrariado, ou seja, que foi obrigado a utilizar a mão direita contrariando a sua preferência.
Também são encontradas situações de lateralidade cruzada, na qual não existe uma coincidência do predomínio de mão, olho ou pé.
Observa-se que as crianças apresentam dificuldades na velocidade e eficácia dos movimentos.
DISGRAFIA
Será considerada disgrafia, quando a criança tem a escrita defeituosa, quando ela não tiver um importante déficit neurológico ou intelectual que o justifique.
Crianças intelectualmente normais escrevem devagar e de forma legível o que não atrasa o seu progresso escolar, também existem casos de crianças disgráficas que escrevem muito rápido e que não atentam para forma ou proporção das letras e a organização espacial é defeituosa.
INSTABILIDADE MOTORA
São crianças que manifestam excessiva necessidade de movimentação, não param quietas e tem dificuldade para relaxar.
Mostram uma imagem de inquietação e de instabilidade do corpo.
Os autores norte-americanos denominam síndrome hipercinética.
Esta criança tem dificuldades para focalizar atenção, também muito sono e muitas delas são medicadas com remédios como anfetaminas e psicotônicos.
INIBIÇÃO PSICOMOTORA
As crianças que possuem esta inibição o corpo e os movimentos estão comprometidos e limitados pela relação do outro, de tal forma que o corpo não lhe serve para explorar o mundo nem para relacionar-se com os outros.
As crianças mostram-se quietas, tensas, cansadas, exaustas e seu movimento e expressão são limitados.
Os pais referem-se a estas crianças como: “meu filho é quietinho”, “não incomoda”, “ nunca cria problemas”, “ninguém se queixa dele”.
Essas crianças podem apresentar o medo da desaprovação, ocupando o lugar passivo de objeto.
São frágeis, indefesos, não se arriscam, nem se defendem, não chamam atenção e são dependentes do outro.
Para estes alunos ou crianças, devemos fazer um diagnóstico preciso e encontrar as intervenções mais assertivas para o desenvolvimento das habilidades e aprendizagem.
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