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DICAS PARA TRABALHAR O ALUNO COM TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

Em sua sala de aula, você consegue identificar quais alunos possuem Transtornos de Aprendizagem?

E quais métodos e técnicas você tem usado para auxiliar o seu pequeno?

Os Transtornos de Aprendizagem são déficit que alguns alunos possuem na escrita, na leitura, nas equações matemáticas, entre outros aspectos…

Para desenvolver e potencializar a aprendizagem, nós educadores precisamos aprimorar nossos conhecimentos e obter técnicas que desenvolva de forma prática e lúdica nossos alunos.

Boa leitura!

SUGESTÕES DE MEDIDAS EDUCACIONAIS PARA EDUCANDOS COM TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

Os Transtornos de Aprendizagem requerem medidas educacionais diferenciadas e as condições de atendimento especializado variam de Estado para Estado do Brasil. No Paraná, além, do atendimento clínico, os educandos podem frequentar salas multifuncionais providas pela SEED.

Sugere-se algumas medidas educacionais genéricas que podem auxiliar o educando com transtornos de aprendizagem a melhorar sua qualidade de aprendizagem, contudo, vale lembrar que as flexibilizações curriculares, bem como as medidas diferenciadas devem seguir de acordo com cada caso em particular (principalmente, levando-se em conta os graus de gravidade envolvidos no comprometimento das funções de ler, escrever e calcular).

No caso de Transtornos de Leitura, onde o sujeito tem déficit acentuado na leitura (acurácia e falta de fluência na leitura e déficit de compreensão _ DSM-V) pode-se auxiliar o educando em seu processo de aprendizagem com algumas medidas iniciais:

. Sentar o aluno à frente perto do professor;

. Adaptação de provas;

. Apoio de ledor, principalmente,  para aqueles alunos com severo grau de dificuldades de leitura;

. Utilizar papéis em cor palha, bege ou reciclado (refletem menos a luz e diminuem as distorções);

. Uso de quadro negro ou verde;

. Ao se usar slides cuidar para que o fundo não seja branco;

. Uso de fonte Arial Sans Serif;

. Emprego de material multissensorial;

. Treino de habilidades, velocidade visual e memória visual (revisualização);

. Treino de habilidades e memória auditivas (reaudibilização) e exercícios sistemáticos de consciência fonológica;

. Treino de decodificação, aquisição e identificação das palavras;

. Treino diário de leitura para a aquisição de fluência e compreensão;

. Considerar se as respostas orais do aluno são coerentes, e verifique, antes, a aquisição do conhecimento;

. Uso de régua de leitura;

Em relação aos Transtornos de Escrita onde as características segundo o DSM-V são: déficits acentuados na expressão ortográfica, gramatical e pontuação, clareza e organização, pode-se tomar como medidas educacionais gerais as seguintes situações:

. Uso de papel A3 pautado, caderno de caligrafia pautas verdes, ou pautas e quadriculado de tamanhos ampliados conforme necessidade práxica do educando;

. Uso de métodos multissensoriais;

. Uso de letra caixa alta para aqueles alunos com extrema dificuldade em grafar com letra cursiva;

. Adoção de um sistema de descontos diferenciados para descontar erros ortográficos;

. Evitar descontar pontos de trocas viso espaciais (ex:d/b) e surdas / sonoras (ex:t/d);

. Usar figuras para descrição visando melhorar e ampliar o vocabulário;

. Incentivar períodos simples;

. Propor atividades que envolvam sequencialização de imagens, frases e ideias;

. Organizar um álbum de vocabulários e significados (multissensorial);

. Uso de notebooks;

. Provas adaptadas;

. Uso de materiais multissensoriais.

E, para os Transtornos da Matemática (déficits acentuados no senso numérico, fatos aritméticos, cálculo e raciocínio aritmético- DSM-V) sugere-se:

. Ensinar, primeiro, os conceitos não verbais, em um segundo momento, ensinar a associação de símbolos aos conceitos não verbais e, só então, ensinar o educando a se expressar por símbolos aritméticos;

. Usar metodologia multissensorial;

. Utilizar recursos concretos como material cuisenaire, blocos lógicos, material dourado, réguas numéricas, entre outros.

. Flexibilização curricular;

. Trabalho com problemas lógico concretos;

. Uso de provas adaptadas.

De forma geral, as medidas supracitadas podem auxiliar na prática pedagógica de professores com educandos que possuem transtornos de aprendizagem.

O desafio é grande, e você precisa cada vez mais de estratégias que possam colaborar para a boa prática de ensino.

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Até breve.

Grupo Rhema Educação

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