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Comportamento e dificuldade de aprendizagem: qual a relação?

Em primeiro lugar, qual a relação entre o comportamento e a dificuldade de aprendizagem? Antes de mais nada, conhecer os detalhes que estão por trás dessa ligação é tão necessário quanto propor as intervenções adequadas às demandas dos alunos. 

Assim sendo, algo que precisa ser esclarecido desde já é que esses aspectos estão interligados. Então, os educadores têm um papel determinante na solução de problemas relacionados a isso. 

No entanto, a pergunta que fica é: como e o que fazer para lidar com tais situações? Além disso, desvendar os motivos que levam as crianças a essa conduta. Como vocês podem ver, o trabalho não é simples e requer muita preparação do profissional para sua devida execução. 

Dessa forma, algumas informações precisam ser relembradas, tais como a definição de dificuldade de aprendizagem, por exemplo. Afinal, existe um pouco de confusão quando as pessoas tentam conceituá-la. 

Dificuldade de aprendizagem e transtorno de aprendizagem: qual a diferença? 

Primeiramente, a dificuldade de aprendizagem é algo que está associada a fatores diversificados, como barreiras culturais, mudanças de rotinas, metodologia pedagógica inadequada, problemas familiares, aspectos cognitivos, socioeconômicos, emocionais, ambientais e outros. Inclusive, uma das características da dificuldade de aprendizagem é que o aluno não apresenta um déficit específico, mas algo que abrange e reflete em outras partes, como a autoestima. 

Por outro lado, o transtorno de aprendizagem é marcado pelo fato de sua origem ser motivada em causas genéticas, clínicas ou até mesmo por problemas na gestação – como abuso de drogas e álcool pela mãe da criança. Diferentemente da dificuldade, o transtorno – ou distúrbio – pode ser caracterizado pela falta da capacidade do aluno em reter informações e usá-las no processo pedagógico, por exemplo. 

Na dificuldade de aprendizagem, a criança lida com obstáculos para compreender os conteúdos dados em sala de aula. Aliás, a assimilação da matéria pelas crianças encontra conflitos, mas não é algo que necessite de tratamento clínico, pois os fatores externos são os principais causadores dessa situação.

Assim, pensar em estratégias pedagógicas que facilitem a experiência do aluno é um caminho importante para o seu desenvolvimento. Além disso, a forma pela qual o professor lida com a criança também reflete de maneira considerável na compreensão das atividades e das matérias trabalhadas na escola.

Qual a relação do comportamento com a dificuldade de aprendizagem?

De acordo com pesquisas,  muitos dos alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem costumam, também, manifestar comportamentos inadequados. Geralmente, são crianças que não se sentem motivadas a continuarem. Elas podem ser aquelas cujos professores conhecem como bagunceiros. 

As situações de indisciplina no espaço escolar são vistas pelos educadores como desobediência a regras pré-estabelecidas Com isso, os profissionais consideram esse aspecto como um verdadeiro obstáculo ao prosseguimento da aula. 

De qualquer forma, essa ideia pode variar segundo a percepção que tem cada professor. Afinal, estudos sugerem que a criança pode internalizar a responsabilização por tudo que ocorre de errado na sala de aula: desde um rendimento aquém do esperado até um comportamento inapropriado, indisciplinado.

Consequentemente, o aluno que demonstra indisciplina tende a  externar o seu aspecto comportamental, que não é o aceitável no contexto escolar. Além disso, a criança não realiza seus afazeres da maneira pela qual ela deveria; por fim, o aluno pode se comportar até mesmo de forma agressiva.

Que estratégias podem ser utilizadas em sala de aula?

Como vocês viram acima, a dificuldade de aprendizagem é algo que está ligado a vários fatores externos. Dentre eles, há o destaque para a metodologia de ensino, um ponto que interfere direta e indiretamente no aproveitamento da criança. 

Assim, os professores podem usar algumas técnicas que tendem a contribuir com o desenvolvimento pedagógico do aluno. São elas: 

– Destaque informações em livros, exercício e na lousa (é interessante frisar palavras-chaves ou conceitos);

– Estabeleça uma rotina diária em que o pequeno consiga demonstrar a constância necessária para tomar nota das atividades e praticá-la);

– Tente explicar a matéria de maneira objetiva e não muito prolongada; ou seja, crie espaços para que os alunos consigam perguntar;

– Use sempre exemplos. Isso enriquece o processo de ensino e aprendizagem.

Como dominar o tema? 

Saber sobre os detalhes que estão relacionados à dificuldade de aprendizagem e o comportamento do aluno é algo muito importante. Primeiro porque tudo que se refere à educação dos pequenos precisa de profundidade. Em seguida, é necessário salientar que o professor atual deve estar por dentro das principais demandas observadas na escola; e esses temas são bastante recorrentes. 

Desse modo, a Pós-Graduação em Psicopedagogia Atuação Clínica, Educacional, Empresarial e Hospitalar – do Grupo Rhema Educação – tem a melhor opção para quem deseja se especializar. Aqui, os profissionais podem contar com aulas dinâmicas, na modalidade online e ao vivo. Além disso, os materiais são atualizados e os professores gabaritados no assunto. 

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