Acessibilidade:

Autismo: Depois do Diagnóstico o que deve ser Feito?

Sabemos que o primeiro passo para a descoberta se uma criança possui ou não o TEA é um diagnóstico bem feito por profissionais qualificados na área.

Mas aí os pais e professores nos perguntam:

Depois do diagnóstico o que deve ser feito?

 A intervenção!

É através desse trabalho que existe a possibilidade de estimular as diferentes competências e habilidades do aluno com TEA: habilidades psicológicas, intelectuais, motoras sociais, de comunicação e de linguagem melhorando a qualidade de vida destes alunos.

Existem muitas intervenções e elas são realizadas de acordo com cada profissional, e também direcionada a cada aluno, pois cada um tem uma necessidade específica.

E ás vezes os pais e professores também nos perguntam:

Qual a melhor terapia para o tratamento?

E aí nós sempre respondemos: – Aquela que a criança melhor se adapta. Quem define a melhor abordagem terapêutica é a própria criança, pelo seu nível de adaptabilidade e resposta em seu desenvolvimento.

Mas entre as perspectivas terapêuticas existem a Análise do Comportamento Aplicada (ABA), fonoaudiologia, fisioterapia, terapia medicamentosa, terapia ocupacional.

Análise do Comportamento Aplicada

É uma linha teórica da Psicologia, que trabalha de uma forma diferente, com comportamentos que podem ser observados e modificados. Por exemplo: quando uma criança bate na outra devemos observar quais os motivos, horários, situações, quem são as crianças que ela mais bate, qual a reação das outras crianças, dos adultos, professores, enfim, uma série de observações que podem ajudar na avaliação da mudança do comportamento da criança, ou seja, a análise das variáveis.

Ela auxilia nos comportamentos positivos, na interação do autista com outras pessoas, ampliando a motivação para a aprendizagem.

São várias as pesquisas e estudos que embasam esta prática, por isto cada dia mais ela vem sendo utilizada pelos profissionais da área principalmente no tratamento do aluno com TEA.

Terapia Ocupacional

Esta terapia é aplicada para a parte motora da criança com TEA, habilitando-a a executar atividades básicas de vida diária como: comer, vestir, pintar, o que desenvolve o desenvolvimento da autonomia.

Terapia Farmacológica

Precisa caminhar junto com as outras terapias e somente os profissionais habilitados podem medicar. Geralmente o objetivo dela é ajudar a controlar os comportamentos agressivos. 

Terapia de Fala

Esta terapia trabalha a capacidade da criança autista interagir com as outras pessoas por meio do aperfeiçoamento da linguagem verbal (fala). O profissional especializado para este trabalho é o fonoaudiólogo que geralmente, para que seu trabalho gere sucesso vai depender do trabalho em equipe com os demais profissionais e familiares.

Nesta terapia trabalha-se muito com gestos, sinais, programas de comunicação de imagens para o desenvolvimento de uma comunicação mais efetiva.

Terapia Fisioterapêutica

Bem parecida com a Ocupacional, mas também auxilia a lidar com os aspectos sensoriais em relação à percepção do corpo e do espaço, trabalhando equilíbrio como: sentar, coordenar, andar, correr.

Todos esses conjuntos de terapias só será eficaz se a família e os demais profissionais estiverem bem integrados no desenvolvimento da criança.

Você, educador, familiar, terapeuta e médico conheça nossa Capacitação 100% on-line, e obtenha o conhecimento de identificação, intervenção, métodos e estratégias para estimular e desenvolver o seu pequeno com Transtorno do Espectro Autista!

Tem alguma dúvida entre em contato pelo whatsapp

CLIQUE AQUI e saiba mais.

Até breve.

Continue lendo

Como funciona o processamento sensorial no TEA?

A princípio, muitas pessoas sabem que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresenta uma série de características, sendo algumas delas […]

Como liderar equipes educacionais?

O lado dinâmico do universo pedagógico exige especialistas que estejam sintonizados com as demandas diárias. Dessa forma, a preparação para […]

DISLEXIA E TEA – QUANDO ELES ESTÃO ASSOCIADOS?

Olá professor, tudo bem? Você acha possível que um mesmo indivíduo possa apresentar dislexia e algum transtorno neurológico, como espectro […]