Aluno que não evolui é, seguramente, uma das maiores frustrações profissionais para nós, professores. Mas este desafio pode ter sua origem muito além da sala de aula. Muitas crianças e jovens sofrem com psicopatologias que limitam ou mesmo impedem seu aprendizado.

Em seu artigo publicado originalmente em espanhol no blog El Psicoasesor, o guatemalteco Ulises Tiros faz uma excelente associação entre as Psicopatologia e o atraso escolar dos alunos. Um conteúdo imperdível para todos que, como nós aqui na Rhema Educação, se preocupa com este tema tão sensível.

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AS PSICOPATOLOGIAS E O FRACASSO ESCOLAR

Na minha experiência, há dois momentos em que a criança encontra o fracasso escolar. O primeiro momento ocorre durante as primeiras aquisições básicas que devem ser desenvolvidas no jardim de infância e / ou pré-primária, entre 4 e 7 anos. O segundo acontece entre os 8 e 12 anos de idade, na fase de escola primária. Normalmente, durante as primeiras aquisições, a criança falha na leitura, escrita e aritmética.

O fracasso escolar pode estar relacionado a uma deficiência intelectual e, neste caso, o ele vai persistir depois gradualmente. Do ponto de vista da escola a maioria das crianças falham porque eles estão imersos no círculo vicioso de fracasso e qualquer que seja sua causa inicial, o fato de falha ocorre geralmente em reações a ele que dependem principalmente de seu personagem: apatia, turbulência, instabilidade e oposição.

A tirania do fracasso escolar muitas vezes se manifesta tanto no ambiente familiar quanto no escolar, embora às vezes ocorra apenas na escola. Muitas vezes, essa tirania surge como uma barreira que surge conscientemente para a criança, mas que, porém, trata-se apenas um pensamento mal formulado. Na minha experiência, a barreira escolar que se desdobra como a tirania é nada mais do que uma reação disfarçada de um ataque inconsciente das crianças a seus pais através da escola.

Sua característica principal é que a criança manifesta uma ânsia ou desejo faltar à escola. A criança perde o interesse na escola quando há dificuldade na relação professor-criança; a criança pode tomar atitudes regressivas que vão além do problema da escola real e então se forma uma psicopatologia escolar. Ou seja, um educador tem o poder de fazer a criança ter sucesso ou falhar na escola.

Quando uma criança mostra desinteresse em tudo que se relaciona a aprendizagem, é dito ter uma dificuldade (escola, família ou social) que a impede de aprender. É importante notar que, se o educador tem uma atitude passiva com a criança, fará com que se produzam reações repressivas ao aluno, que poderá ser punido tanto na família quanto na escola.

Quando uma criança tenta trabalhar (refiro-me ao ambiente escolar), ele insiste nisso, mas se ele só obter resultados decepcionantes, se sentirá incapaz de se envolver em atividades intelectuais. A criança se sente bloqueada para a tarefa à mão, intrigado, tentando em vão,   e às vezes isso me faz não queira começar de novo. As crianças que sofrem uma inibição intelectual podem se sentir presos e enxergam a escola como uma prisão que é o testemunho de sua ineficácia. Isso produz estresse, ansiedade e até mesmo dores de cabeça, aumentando as dificuldades para a retomada das atividades escolares. Às vezes ele solta o sonho, escapa da realidade, parece ausente. Assim que as crianças que não dizem nada e ainda têm dificuldade para trabalhar sofrer para que eles vêem a escola como uma prisão não como diversão.

Existem dificuldades escolares e distúrbios de caráter que frequentemente estão ligados à turbulência, raiva, raiva e reações contra outras crianças e professores. No entanto, existem duas maneiras de conhecer o caráter de uma criança:

A primeira é a maneira como ele responde a um conflito atual, uma situação que a criança não pode controlar e que normalmente faz com que a criança irritada. Daí o caráter de uma criança é conhecida e de lá você pode resolver o problema do bullying escolar.

A segunda é formada com uma liberação emocional realmente convincente, manifestações psicossomáticas (enurese, encoprese) que geralmente são comportamentos que causam outras reações punitivas e um ambiente familiar refletem o controle emocional mal estruturado e baixa.

Isso depende do potencial intelectual de uma criança, embora nem sempre. Deve-se notar a existência de uma discrepância comum entre nível intelectual e nível escolar, evidenciado pelo teste especializado. Por razões sociais, o atraso escolar tornou-se um verdadeiro problema de família. No entanto, é importante mencionar que o atraso está relacionado a uma falta de continuidade na educação (mudando de escola, absentismo, mudança de professor) com a consequente falta de conhecimento básico de que a criança não pode compensar com inteligência.

Ao estudar o fracasso e dificuldades na escola descobri um universo a ser explorado, onde a família desempenha um dos papéis mais importantes no processo de ensino e aprendizagem da criança.

Há muitas características que são aprendidas pela criança com a família e que são posteriormente reproduzida no ambiente escolar. Às vezes o professor ou educador da criança, inconscientemente, assume o papel de mãe ou pai e outros estudantes o de irmãos. Isso faz com que a criança não veja diferença entre a família e a escola. É evidente que o desajuste experimentado pela criança não está apenas relacionada com o grupo da escola. O ambiente familiar é o lugar onde os conflitos se desenvolvem, muitas vezes desempenha um papel mais importante do que a modificação pela escola.

O uso de métodos adequados, a redução de alunos dentro do grupo escolar, uma ajuda especial para certos materiais para as crianças que não têm uma base suficiente com uma valorização da profissão docente contribuem através de uma pedagogia valida que a educação recuperar o seu sentido e reeducação sem limites. Só desta forma será reforçado os processos de ensino-aprendizagem.

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Artigo original: http://elpsicoasesor.com/psicopatologia-del-fracaso-escolar/