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COMO IDENTIFICAR UM TRANSTORNO PSICOMOTOR NA CRIANÇA?

É muito importante diferenciar o desenvolvimento psicomotor e a psicomotricidade.

Ao falar de psicomotricidade falamos de uma disciplina que toma como objeto de estudo o corpo e suas manifestações.

Trata-se da construção do corpo nas três dimensões: motor, emocional e cognitiva. Estas dimensões são entendidas como processos de construção permanente.

Os transtornos psicomotores nos advertem da presença de falhas na construção do corpo, no seu funcionamento e na sua funcionalidade.

É necessário que pais, professores e profissionais que trabalham com as crianças entendam sobre esses transtornos para que possam auxiliar a criança no seu desenvolvimento e na sua aprendizagem.

Os transtornos psicomotores são visíveis, faz com que a criança se sinta diferente de outras crianças.

Geralmente são escolhidos por último nas brincadeiras, em equipes não são incluídos nos jogos corporais.

Frequentemente seus colegas mencionam frases como: “não sabe brincar”, “não pode correr”, “não sabe se movimentar” e isto gera muitas vezes que esta criança seja dependente do adulto.

EXISTEM ALGUNS TRANSTORNOS PSICOMOTORES QUE PODEM SER OBSERVADOS NA SALA DE AULA:

  • Torpor motriz;
  • Dispraxia;
  • Transtornos de lateralização;
  • Disgrafia;
  • Instabilidade motora;
  • Inibição psicomotora.

TORPOR MOTRIZ:

Este transtorno é caracterizado por gestos grosseiros travados, ou seja, quando uma criança caminha pouco harmoniosa e mostra uma atitude postural discordante.

DISPRAXIA:

Dispraxia é a desorganização no movimento e a falta de adaptação dos gestos.

É uma desorganização na sequência do movimento, trata-se de crianças que são incapazes de executar determinadas sequências gestuais, ou que executam com extrema lentidão como: vestir-se, abotoar a roupa, amarrar os cadarços dos sapatos, utilizar os talheres na mesa e segurar o lápis adequadamente para escrever.

Estas crianças têm muitas dificuldades de executar as atividades com sucesso, e se torna uma criança dependente e às vezes é considerada como uma criança desanimada e que falta vontade de aprender.

Ela tem dificuldades para andar de bicicleta, de pedalar e manusear o guidão.

Na aprendizagem a dispraxia afeta a escrita e a organização do trabalho gráfico.

TRANSTORNOS DE LATERALIZAÇÃO:

Os transtornos de lateralização incluem a criança ambidestra, ou seja, que utiliza as duas mãos sem mostrar nenhuma preferência. O canhoto contrariado, ou seja, que foi obrigado a utilizar a mão direita contrariando a sua preferência.

Também são encontradas situações de lateralidade cruzada, na qual não existe uma coincidência do predomínio de mão, olho ou pé.

Observa-se que as crianças apresentam dificuldades na velocidade e eficácia dos movimentos.

DISGRAFIA:

Será considerada disgrafia, quando a criança tem a escrita defeituosa, quando ela não tiver um importante déficit neurológico ou intelectual que o justifique.

Crianças intelectualmente normais escrevem devagar e de forma legível o que não atrasa o seu progresso escolar, também existem casos de crianças disgráficas que escrevem muito rápido e que não atentam para forma ou proporção das letras e a organização espacial é defeituosa.

INSTABILIDADE MOTORA:

São crianças que manifestam excessiva necessidade de movimentação, não param quietas e tem dificuldade para relaxar.

Mostram uma imagem de inquietação e de instabilidade do corpo.

Os autores norte-americanos denominam síndrome hipercinética.

Esta criança tem dificuldades para focalizar atenção, também muito sono e muitas delas são medicadas com remédios como anfetaminas e psicotônicos.

INIBIÇÃO PSICOMOTORA:

As crianças que possuem esta inibição o corpo e os movimentos estão comprometidos e limitados pela relação do outro, de tal forma que o corpo não lhe serve para explorar o mundo nem para relacionar-se com os outros.

As crianças mostram-se quietas, tensas, cansadas, exaustas e seu movimento e expressão são limitados.

Os pais referem-se a estas crianças como: “meu filho é quietinho”, “não incomoda”, “ nunca cria problemas”, “ninguém se queixa dele”.

Essas crianças podem apresentar o medo da desaprovação, ocupando o lugar passivo de objeto.

São frágeis, indefesos, não se arriscam, nem se defendem, não chamam atenção e são dependentes do outro.

Para estes alunos ou crianças, devemos fazer um diagnóstico preciso e encontrar as intervenções mais assertivas para o desenvolvimento das habilidades e aprendizagem.

 

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Até breve.

Grupo Rhema Educação

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