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Deficiência Intelectual e TEA: Compreender para Desenvolver

Olá professor, tudo bem?

Você saberia dizer, de bate pronto, qual a relação do TEA com o desenvolvimento intelectual? Compreender as características de ambos é fundamental para saber como lidar com diversas situações em sala de aula e propor uma didática adequada a situação daquele aluno. Com amplo conhecimento, é possível extrair o máximo potencial intelectual do estudante e desenvolver suas melhores habilidades.

Boa leitura!

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DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E AUTISMO: COMPREENDER PARA DESENVOLVER

A deficiência intelectual (DI) e o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) são ambos distúrbios do desenvolvimento. Considerados comuns, eles podem se manifestar juntos na mesma pessoa. Estima-se que, combinados, afetam entre 3-5% da população. Para se ter uma ideia, uma pesquisa feita pelo CDC (Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos) revelou que 38% das pessoas com autismo têm DI.

Individualmente, a deficiência afeta 1-3% da população e o TEA pode atingir 1 em cada 50 crianças em idade escolar. Ambas as condições são heterogêneas, ou seja, tem suas causas consideradas variáveis, decorrentes de fatores genéticos, epigenéticos e/ou fatores ambientais.

Mas, o que é a deficiência intelectual?

Antigamente chamada de “retardo mental”, trata-se de uma condição caracterizada pelo funcionamento intelectual abaixo da média, ou seja, um quociente de inteligência (QI) abaixo de 70. Entende-se por “funcionamento intelectual” a habilidade de raciocinar, resolver problemas, planejar, refletir e aprender. Soma-se a isso limitações no funcionamento adaptativo, que se referem a aptidão da pessoa de se comunicar, bem como sua capacidade de integração social e de cuidar de si de maneira independente, tais como se alimentar, vestir, caminhar e etc. Caso a criança com TEA esteja enfrentando dificuldades de aprendizagem ou de comunicação, pode ser que ela apresente déficit intelectual.

Compreender estas características é fundamental para que seja possível identificá-las em um indivíduo com o espectro do autismo. Com base nestas informações será possível introduzir um tratamento adequado, levando em conta a funcionalidade intelectual e adaptativa e, assim, melhorar as ferramentas empreendidas para desenvolver suas habilidades.

Tenha em mente sempre que autistas veem, ouvem e sentem de forma diferente. Sendo assim, o autista pode ter inteligência acima, abaixo ou na média. Por isso, em cada situação há diferentes níveis de suporte para que ele possa extrair o máximo de seu potencial intelectual, psicológico e cognitivo, podendo assim levar uma vida digna e, em sua maioria, com autonomia e independência para realizar suas atividades.

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