Programação Neurolinguística e as Contribuições na Aprendizagem Escolar
O processo de aprendizagem escolar é caracterizado por etapas extremamente importantes no que diz respeito ao desenvolvimento do aluno. Para tanto, a contribuição que o professor recebe também faz toda a diferença, uma vez que ele não apenas ensina, mas aprende na mesma proporção. Curiosamente, a utilização de determinados instrumentos que potencializam o aspecto educacional auxilia de maneira importante. Dentre eles, destacamos a Programação Neurolinguística (PNL).
O que é a Programação Neurolinguística – PNL?
Inicialmente, a Programação Neurolinguística (PNL) é responsável por estudar a estrutura da experiência subjetiva vivenciada pelas pessoas. Além disso, a PNL aprofunda na forma como a mente atua e quais são os elementos utilizados pela linguagem mental para a obtenção de resultados, tanto pessoais quanto profissionais.
Estudos revelam que a PNL tem demonstrado ser um processo educacional de grande relevância, a partir do momento em que ela permite que as pessoas aprendam a usar o cérebro e as palavras de maneira ativa. Inclusive, a PNL favorece a percepção das pessoas no que diz respeito ao comando de suas ações, reações e na identificação de padrões relacionados ao aspecto comportamental dos indivíduos.
Qual a importância da PNL no contexto pedagógico?
Em primeiro lugar, o único fato de a PNL proporcionar um aprofundamento no aspecto cognitivo do aluno já merece destaque. No entanto, o impacto que este instrumento simboliza no processo educacional está no fato de proporcionar a otimização das aulas por meio de uma ciência aplicada e que favoreça o aprendizado das crianças.
Aliás, a PNL tem um aspecto bem abrangente, tendo em vista que ela permite a sua utilização em praticamente todas as formas de comunicação humana; e onde as diferentes linguagens também se fazem presentes. Com isso, o comportamento mostrado durante a aprendizagem também é considerado. Assim sendo, a PNL permite que o aluno, por meio do processo pedagógico, desenvolva a sua cognição e estabeleça formas que possibilitem a quebra de paradigmas relacionados a alguns equívocos.
Qual a influência da Programação Neurolinguística na atuação do professor?
Diante da contribuição observada pela PNL, podemos perceber que esse método pedagógico também auxilia na maneira com a qual os educadores lidam com o processo de aprendizagem. Em outras palavras, a Programação Neurolinguística exerce um papel de relevância na atuação dos professores a partir do momento em que serve como instrumento de ajuda na busca pelo saber e no fortalecimento de sua formação crítica.
Além disso, os próprios pressupostos da PNL (que veremos a seguir) são responsáveis por essa mudança. Afinal, os educadores passam a utilizar o que é definido no âmbito da PNL e eles direcionam tudo isso no cotidiano pedagógico. Isso significa profundas e valiosas alterações na concepção de sua estrutura psicológica.
Quais são os pressupostos definidos na PNL?
Primeiramente, algo que deve ser sempre reforçado é o fato de a Programação Neurolinguística contar com um conjunto de pressupostos cuja contribuição é enorme. Nesse sentido, devemos sempre lembrar que os estudiosos que deram início à Programação Neurolinguística foram os pesquisadores Richard Bandler e John Grinder. Portanto, alguns desses pressupostos foram criados pelos precursores da Programação Neurolinguística.
Confiram abaixo os pressupostos deste método pedagógico.
– Cada indivíduo tem seu modelo de realidade: aqui, a ideia é que cada pessoa tem um modelo de realidade formado pelos órgãos sensoriais. O teórico Nelson Spritzer reforça que o ser humano não tem contato direto com a realidade. Com isso, as pessoas tendem a escolher o melhor comportamento pautado em seu modelo de mundo.
– Com os erros pode-se aprender muito: é a partir dos erros que se torna possível aprender a fazer melhor na próxima tentativa. Ou seja, a experiência é um elemento fundamental para o processo de aprendizagem.
– Se algo é possível para alguém no planeta, também é possível de ser aprendido: neste pressuposto, a atenção é voltada para os perigos da chamada crença limitante, sobretudo no contexto pedagógico. Isso significa que esse aspecto rígido e/ou inflexível sobre nossa própria capacidade serve de empecilho para a fruição do conhecimento. Inclusive, a formação de professores sempre conta com essa abordagem, principalmente no espaço escolar.
– Qualquer coisa pode ser aprendida se for abordada de maneira adequada: resumidamente, este pressuposto define que o melhor caminho para a aprendizagem é a habilidade para se ensinar. Portanto, saber o que explorar e conhecer o momento certo para isso.
– Se continuar a ser feito o que sempre se fez, os resultados tendem a ser os mesmos: aqui, o aconselhável é buscar sempre trabalhar de forma que todas as partes consigam obter êxitos em suas propostas dentro do processo de aprendizagem. Caso o resultado não saia como o esperado, procure agir de forma que a ação gere boas respostas.
– Os valores de um indivíduo podem ser constantes, enquanto seu comportamento pode mudar: um pressuposto que ressalta a importância de se olhar para além das aparências, sobretudo quando o aspecto comportamental é analisado sob a ótica do aprendizado.
– Qualquer comportamento, experiência, resultado ou resposta pode servir de recurso: por fim e não menos importante, toda experiência – a partir do momento que ela for devidamente pontuada e observada – deve ser parâmetro para a obtenção de recursos na aquisição do conhecimento. Com efeito, os professores podem ter um elemento valioso nessa dinâmica que envolve o desenvolvimento cognitivo do aluno.
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