A Importância da Psicomotricidade Aliada nas Atividades Físicas do Aluno TEA
Olá professor, tudo bem?
Já pensou em como atividades físicas estimulam o aprendizado em crianças com TEA?
Preparamos um conteúdo especial unindo as técnicas da psicomotricidade nas atividades físicas para um melhor desempenho do aluno TEA.
É surpreendente como as atividades proporcionam a melhora do relacionamento entre pessoas, aprimora a força, a agilidade, a coordenação motora, o equilíbrio, estimula a fala, o repertório motor e claro, o APRENDIZADO!
Vamos ler?
A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE ALIADA NAS ATIVIDADES FÍSICAS DO ALUNO TEA
As atividades proporcionam a melhora do relacionamento entre pessoas, aprimora a força, a agilidade, a coordenação motora, o equilíbrio, estimula a fala e o repertório motor.
A criança que é tratada com esporte e não somente com medicamentos, pode ter uma evolução mais rápida e humana.
Todas as práticas esportivas de um modo geral irão auxiliar na autoestima, interação com outras pessoas, na autoconfiança e ampliará os meios de comunicação interpessoal.
Desta forma, os especialistas listam as seguintes atividades: correr, subir (escadas), lançar bolas ou objetos, atividades de equilíbrio, danças, caminhadas, rolar, saltar, sentar, levantar, deitar em diferentes posições, habilidades simples com bola e outras que possam ampliar os relacionamentos interpessoais, assim como as atividades de relaxamento.
Os materiais para essas atividades, devem ser de preferência densos com nexo real como: cadeiras, bancos, pneus de carro ou de bicicleta, barras de ginástica; cordas, materiais com indicações gráficas, fotografias, desenhos, notas, ou outros particulares que estão diretamente ligadas com os indivíduos autistas.
O destaque enfatizado foi para o não desenvolvimento de atividades que façam os alunos se agitarem demasiadamente.
Outra questão é para que o professor considere a medicação utilizada, pois a mesma interferirá na frequência, duração e intensidade do trabalho.
As atividades físicas a serem aplicadas não devem se concentrar no ensino de movimentos como fins em si, mas na utilidade de seu aprendizado para a obtenção de avanços tanto motores, quanto sociais.
A Educação Física pode ser usada também como perspectiva terapêutica, para a incorporação de determinados comportamentos que permitam que a criança amplie sua independência, seja adquirindo autonomia para vestir-se sozinho, seja para ajudar o adulto a arrumar a sala quando a aula está por concluir.
As crianças com TEA apresentam uma inaptidão para participar de brincadeiras em grupo ou para estabelecer relações de amizade. Geralmente, não participam de jogos cooperativos, demonstrando pouca emoção, pouca simpatia ou pouca empatia por outras pessoas.
A falta de controle pela criança de seus impulsos, limites sociais e percepção de espaço fazem com que as formas de se expressar pelo corpo fiquem muito prejudicadas e desorganizadas.
O controle de seus movimentos depende de noção espacial, sensibilidade, interação com o meio e com o outro, o autista não tem a perfeita noção do seu corpo, parece-lhe fragmentado, o que torna difícil a integração do esquema corporal e consequentemente, a estruturação da imagem do corpo.
O OBJETIVO DA PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO FÍSICA
A psicomotricidade nas aulas de educação física para o aluno autista, contribui no aprendizado de seu próprio conhecimento, auxiliando a resolver seus próprios conflitos estimulando o trabalho de desenvolvimento entre corpo e mente.
O aluno consegue compreender melhor o domínio de seu corpo, passa a ter noções entre espaço, tempo e equilíbrio, controlando melhor suas emoções e movimentos.
E também oferece as crianças TEA novas formas de expressão, além de obter um grande benefício à saúde e melhora nas áreas psicomotora, social e cardiovascular, diminuindo comportamentos como: falta de atenção, impulsividade e hiperatividade.
As experiências sensoriais e motoras, juntamente com a relaxação, propostas pela psicomotricidade, reforçam os limites do corpo, mal definidos na criança autista
Os sinais emitidos pelas crianças deverão ser captados pelo professor, que, além de observador, deverá estar em constante busca do encontro do olhar da criança, para que a partir deste momento, sejam facilitadas novas vias de contato.
Através do olhar, saberá o que agrada e o que incomoda o autista, ou então o que parece ser indiferente, além de ser um excelente meio de estabelecer vínculo.
3 DICAS DE ESPORTES PARA O AUTISTA
Geralmente, quando se pensa em esporte para crianças com TEA, logo vem à cabeça a natação, que realmente é excelente. Porém, há outras modalidades, como futebol e basquete, que também são ótimas, além de outras práticas menos populares, como hipismo e esgrima.
FUTEBOL E BASQUETE
Esportes coletivos como futebol e basquete, também são excelentes para crianças com autismo, justamente pela oportunidade de socialização ao longo do tempo. Isso vai ajudar muito na integração delas com os amigos da escola ou do bairro.
CIRCUITOS FUNCIONAIS
Os circuitos funcionais estão entre as minhas atividades preferidas, pois nela o professor de educação física explora muito a criatividade. Os circuitos que reúnem diversos exercícios em formato de “brincadeira”, os circuitos têm uma proposta dinâmica e divertida, porém organizados com obstáculos, cordas e corridas que precisam ser completados em uma determinada sequência.
No caso dos circuitos funcionais para crianças com autismo, os exercícios são preparados da forma mais lúdica possível, podendo utilizar jogos e brincadeiras, além de bolas, cones e cordas.
ESCALADA IN DOOR
A escalada indoor um esporte de nível mais avançado. Também por exigir uma estrutura própria, ela não é tão comum, mas é muito interessante. Ela pode ser praticada em academias ou espaços fechados, em uma parede própria para escalada e com todo o equipamento de segurança necessário.
A prática da escalada ajuda muito na autonomia e na independência da criança, pois gera desafios que precisam ser superados e enfrenta medos como o de altura
O ideal é que, independente do esporte escolhido, os pais possam contar com o trabalho de um profissional de educação física qualificado para atender as necessidades específicas de cada criança.
Assim, haverá um planejamento de aulas adequado, com uma estrutura preparada para possíveis alterações de comportamento do aluno com TEA, além de acompanhar a evolução no seu desenvolvimento.
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