Você já ouviu falar em TOD? O Transtorno Opositivo Desafiador (TOD) é uma desordem que tem como característica principal o padrão de humor irritável e desobediência, comportamentos que podem deixar pais e professores confusos em relação a como proceder.

No artigo de hoje, vamos conhecer as abordagens intervencionais mais eficazes para lidar com este transtorno da melhor maneira. Continue lendo!

O que é o Transtorno Opositivo Desafiador (TOD)?

Muitos educadores podem ficar apreensivos ao lidar com um aluno com TOD, afinal, o comportamento negativista e hostil das crianças com este transtorno podem tornar o dia a dia em sala de aula uma tarefa muito difícil.

Além destas, outras características do TOD são:

• Raiva constante;
• Argumentação com adultos;
• Desobediência às regras;
• Atitude provocadora;
• Vingança;
• Esquivas bruscas de atividades e tarefas.

Ainda, crianças com TOD também apresentam dificuldades em se relacionar com outras pessoas, além de não saberem lidar com as frustrações da vida.

Assim, quando o TOD não é tratado de forma correta, ele pode causar a exclusão social deste indivíduo, situação que pode evoluir para um quadro de depressão no futuro.

Abordagens intervencionais eficazes para lidar com o TOD

Para lidar com o TOD de maneira eficaz, as abordagens intervencionais devem ser focadas em dois núcleos: o núcleo familiar e o núcleo escolar.

Abordagens em relação à família

No contexto familiar, a primeira abordagem que pode ser utilizada são os programas de treinamentos para os pais e a terapia familiar.

Dessa forma, tanto os pais quanto os outros familiares irão aprender a gerenciar o comportamento da criança, assim como reforçar o bom comportamento.

Abordagens em relação à escola

No contexto escolar, as estratégias de intervenção do TOD começam com a explicação clara das consequências dos comportamentos do aluno, a fim de que ele aprenda e entenda como deve modificar suas atitudes.

Também é importante que o professor:

• Reflita e faça uma avaliação de como as atitudes opositoras podem ser substituídas por outras mais adequadas;
• Fale com clareza e firmeza com o aluno, não de modo a humilhá-lo ou agredi-lo, mas sim de forma a apresentar um tom de voz decidido e sério;
• Evite ordens à distância, assim como conversar com apenas perguntas ou palavras vagas, pois isso pode fazer com que a criança queira ignorá-lo;
• Não recue nem altere ordens no meio do caminho.

Como configurar as rotinas de sala de aula para o aluno com TOD?

Ainda existe uma outra abordagem que você pode fazer para melhorar o comportamento do aluno com TOD em sala de aula: configurar a rotina.

Para isso, é importante estabelecer rotinas frequentes para esta criança, além de fornecer dicas que ilustrem os principais passos e listas de checagem de ações orientadas.

Também é importante criar rotinas variadas de atividades diárias. Um exemplo é como pegar e guardar o material.

Outro ponto é fazer com que a criança se torne um agente participativo na rotina previsível, inserindo-o na dinâmica da sala. 

Que tal aprofundar seu conhecimento em Transtorno Opositivo Desafiador (TOD) e contribuir para o desenvolvimento dos seus alunos? Conheça a nossa Pós-Graduação em TOD – Transtorno Opositor Desafiador – do Diagnóstico à Intervenção conversando com um de nossos consultores.