Acessibilidade:

O CÉREBRO NA APRENDIZAGEM INFANTIL!

Bom dia professor,
 
Como o cérebro funciona? Como aprendemos? Por que existem tantas crianças com problemas para aprender?
 
 A resposta a essas e outras questões pesquisadas pela Neurociência, disciplina que envolve o estudo da relação entre o cérebro e o comportamento, vem ajudando educadores em todo o mundo a entender como ocorre o processo de aprendizagem e procurar maneiras de torná-lo mais efetivo, além de contribuir para a melhor compreensão dos estados mentais.
 
As vezes não conseguimos entender o porquê o aluno não aprende, e ficamos de mãos atadas na maneira de intervir, pois muitas vezes muitos métodos já foram usados e sem sucesso.
 
Mas hoje vamos ver, como a neurociência nos auxilia e nos mostra que o cérebro pode ser a parte fundamental, e como podemos estimulá-lo para aprender!
 
Vem saber mais 😉
O CÉREBRO NA APRENDIZAGEM INFANTIL!

A emoção interfere no processo de retenção de informação. É preciso motivação para aprender. A atenção é fundamental na aprendizagem.
 
O cérebro se modifica em contato com o meio durante toda a vida. A formação da memória é mais efetiva quando a nova informação é associada a um conhecimento prévio. 
 
Para aprender são necessárias inúmeras conexões neurais. O cérebro funciona como uma orquestra, em que o trabalho de cada parte deve ser visto como um todo. Para isso, usamos diferentes áreas anatômicas que executam tarefas independentes, mas com objetivos comuns.
 
Mas se o cérebro possui uma estrutura tão complexa e preparada para aprender, por que muitas crianças apresentam dificuldade na escola? Os especialistas explicam que diversos fatores interferem no processo de aprendizagem, como o estímulo, a motivação e o ambiente no qual o aluno está inserido.
 
Mas se o cérebro possui uma estrutura tão complexa e preparada para aprender, por que muitas crianças apresentam dificuldade na escola?
 
Os especialistas explicam que diversos fatores interferem no processo de aprendizagem, como o estímulo, a motivação e o ambiente no qual o aluno está inserido.
 
Às vezes temos a competência, mas não temos a habilidade. Com a estimulação, o cérebro possibilita a ampliação das redes neurais, então podemos nos apropriar desse conhecimento.
 
Podemos compreender desta forma que o uso de estratégias adequadas em  um processo de ensino dinâmico e prazeroso provocará, consequentemente,  alterações na quantidade e qualidade destas conexões sinápticas, afetando assim o  funcionamento cerebral de forma positiva e permanente com resultados  extremamente satisfatórios. 
 
Estudos na área neurocientífica, centrados no manejo do aluno em sala de aula, vem nos esclarecer que a aprendizagem ocorre quando dois ou mais sistemas funcionam de forma inter-relacionada.
 
Assim, podemos entender, por exemplo, como é valioso aliar a música e os jogos em atividades escolares, pois há a possibilidade de se trabalhar simultaneamente mais de um sistema: o auditivo, o visual e até mesmo o sistema tátil.
 
Mas como desencadear isso em sala de aula? Como o professor pode ajudar nesse “fortalecimento neural”?
 
Todo ensino desafiador ministrado de forma lúdica tem esse efeito: aulas dinâmicas, divertidas, ricas em conteúdo visual e concreto, onde o aluno não é um mero observador, passivo e distante, mas sim, participante, questionador e ativo nessa construção do seu próprio saber.  
DISTÚRBIO x DIFICULDADE ESCOLAR
 
No momento em que o aprendizado falha, algo está fora de sintonia. A falha da aprendizagem, que leva inúmeras crianças ao fracasso escolar, está na falta de compreensão ou expressão em diferentes áreas como leitura, escrita, ortografia, aritmética e outras. 
 
Mas também pode estar na competência social, na coordenação do movimento ou mesmo na organização e na persistência do aprendizado.
 
O fato é que o não aprender pode acontecer de duas formas distintas: o distúrbio ou a dificuldade escolar. Ambos têm como característica o baixo rendimento escolar em atividades como leitura, escrita e raciocínio lógico-matemático, em conjunto ou separado. 
 
Mas existem diferenças importantes: o distúrbio escolar tem origem orgânica, neurológica, que pode ser resultante de disfunções em áreas responsáveis pela seleção, processamento e armazenamento das informações, além da codificação do estímulo. 
 
Os principais problemas são dislexia (falha no processamento da habilidade da leitura e da escrita), disgrafia (falha na escrita) e discalculia (dificuldade para lidar com conceitos e símbolos matemáticos).
 
A dificuldade escolar tem origem pedagógica e está relacionada a problemas no método e na estrutura de ensino, na adequação escolar e em aspectos emocionais, além de dificuldades socioeconômicas, culturais e no meio onde a criança vive. 
 
SAÚDE MENTAL NA ESCOLA
 
A prevalência das doenças mentais nas escolas varia de 10 a 15%. Doenças como depressão, ansiedade e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), aliadas aos distúrbios escolares mais comuns, também levam à piora do desempenho escolar, aumento da evasão escolar, dificuldade de concentração e problemas de comportamento como a agressividade ou o isolamento.
 
 
No entanto, quando o problema é percebido rapidamente e tratado de forma efetiva, é possível evitar os prejuízos na aprendizagem.
 
 
Para isso, é fundamental que os educadores tenham conhecimento para identificar e encaminhar as crianças que precisam de auxílio.
 
 
COMO INTERVIR
 
 
Com o apoio das Neurociências, educadores e psicopedagogos conseguem diagnosticar e entender, de maneira mais clara, os problemas de aprendizagem, suas causas e possibilidades de intervenção.
 
Adquirir conhecimento deve ser um fator motivador, dinâmico e criativo. Deve-se ter sempre a consciência de que aprender é processar a informação, e isto se faz em conjunto, ou seja, cérebro, comportamento e ambiente.
 
 
Os educadores estão em situação privilegiada, pois observam os alunos por longo período, seja na convivência com os colegas ou por meio dos testes de desempenho. Por esta questão os professores precisam estar atentos às mudanças dos alunos em todos os aspectos e investigar o que está acontecendo. 
 
 
Muitas vezes o docente identifica que há algo errado, mas não sabe que problema é esse; por isso, é importante buscar informação, cursos e pedir ajuda.
 
Esta nova base de conhecimentos habilita o educador a ampliar ainda mais as suas atividades educacionais, abrindo uma nova estrada no campo do aprendizado e da transmissão do saber.

Professor, faça o nosso CURSO DE NEUROCIÊNCIAS 100% on-line e entenda como a neurociência pode te auxiliar no desenvolvimento de suas aulas!

 
Fonte: todospelaeducacao.org.br

 

Continue lendo

3 Formas de saber se uma criança tem Autismo Severo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) manifesta-se de diversas formas e intensidades, variando de leve a severo. Enquanto algumas crianças […]

Quais são os testes que o Neuropsicopedagogo pode aplicar?

A neuropsicopedagogia é uma área que busca compreender a interface entre o funcionamento cerebral e os processos de aprendizagem. Para […]

Masking: Mascaramento no TEA – O que é, quais os perigos e como lidar?

O autismo é um transtorno complexo que afeta a maneira como uma pessoa interage socialmente, se comunica e processa informações. […]