Acessibilidade:

Dicas de Jogos para TDAH na Escola

Jogos para TDAH são estratégias fundamentais para melhorar o foco, o comportamento e a aprendizagem de crianças em idade escolar. Na sala de aula, os jogos para TDAH fazem toda a diferença. Desse modo, eles ajudam crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade a se envolverem nas atividades, desenvolverem autorregulação e aprenderem com mais segurança.

Logo, essas práticas psicomotoras têm se mostrado extremamente eficazes para promover inclusão, concentração e desenvolvimento integral. E o melhor: são simples de aplicar, acessíveis e trazem resultados reais. Vamos entender como e por que aplicar esses jogos na sua prática?

Por que os jogos para TDAH funcionam tão bem na escola?

Você já percebeu como algumas crianças parecem ter uma energia inesgotável e dificuldade de se concentrar nas tarefas? Muitas delas podem apresentar sinais de TDAH. E quando isso acontece, o impacto na aprendizagem é evidente.

Mas há uma solução prática e eficaz que pode mudar esse cenário: os jogos psicomotores. Com eles, é possível melhorar a atenção, a concentração, a organização e até o comportamento dessas crianças, promovendo inclusão e engajamento real na sala de aula.

Como o TDAH interfere no processo de aprendizagem?

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade afeta diretamente o desempenho escolar, portanto, identificar os sinais é o primeiro passo para uma intervenção eficiente. Sendo assim, veja os principais:

  • Desatenção: a criança tem dificuldade em manter o foco em atividades específicas.
  • Hiperatividade: há uma movimentação constante, mesmo quando é necessário estar parado.
  • Impulsividade: dificuldade de esperar a vez, interrupções frequentes e ações precipitadas.

Desse modo, esses comportamentos dificultam a organização, o planejamento e a realização das tarefas escolares. Por isso, é fundamental que o professor esteja preparado para lidar com essas situações de forma estratégica.

Exemplos de jogos para TDAH que fazem a diferença na prática

Os jogos psicomotores são excelentes aliados no desenvolvimento de crianças com TDAH. Eles não apenas estimulam o corpo, mas também envolvem aspectos cognitivos, afetivos e sociais.

Agora veja algumas sugestões práticas que podem ser aplicadas em diferentes contextos escolares:

  • Corrida do saco
  • Amarelinha
  • Passa-anel
  • Engatinhar por túneis de tecido
  • Pular corda
  • Explorar diferentes aromas
  • Pular com um pé só
  • Jogo da estátua
  • Brincadeiras com cantigas e movimentos

Além disso, essas atividades favorecem o desenvolvimento da coordenação, da concentração e da interação com os colegas, promovendo um ambiente mais inclusivo e colaborativo.

Quais são os benefícios dos jogos para TDAH?

Os jogos para TDAH não são apenas recreativos. Logo eles promovem um processo profundo de autoconhecimento e autorregulação nas crianças. Por isso, com o tempo, é possível perceber:

  • Maior capacidade de concentração
  • Organização do pensamento e das ações
  • Respostas motoras mais ajustadas
  • Melhora na linguagem e na comunicação
  • Aumento da autonomia
  • Desenvolvimento da autorregulação emocional
  • Aprimoramento das habilidades sociais

Vale dizer que esses avanços refletem diretamente no desempenho escolar, além disso, interferem também no bem-estar da criança dentro e fora da sala de aula.

A base científica por trás dos jogos psicomotores

A psicomotricidade trabalha com a criança como um todo, integrando corpo, emoção e pensamento. Ela se estrutura em três pilares essenciais como por exemplo o:

  • Querer fazer: relacionado à motivação e ao sistema límbico
  • Poder fazer: ligado às capacidades motoras e ao sistema reticular
  • Saber fazer: conectado ao pensamento e ao córtex cerebral

Desse modo, quando esses pilares estão em harmonia, a aprendizagem flui de maneira mais natural e eficaz. Por isso, os jogos psicomotores são ferramentas tão poderosas no acompanhamento de crianças com TDAH.

Como o professor pode se preparar melhor para aplicar jogos para TDAH?

Trabalhar com crianças em idade escolar exige preparo, observação e estratégias bem estruturadas, e quando o aluno tem TDAH, o cuidado precisa ser ainda mais intencional.

Se você quer se aprofundar ainda mais no universo do TDAH, entender seus sinais, desafios e as melhores práticas para apoiar crianças nessa jornada, veja tudo sobre TDAH e descubra informações valiosas, dicas práticas e materiais exclusivos para transformar sua atuação com esses alunos.

Logo, para entender mais a fundo, a especialização é o caminho mais eficaz para quem deseja atuar com segurança e conhecimento. Com uma pós-graduação que une teoria, prática e evidências científicas, você estará pronto para transformar sua sala de aula com estratégias reais e criar intervenções mais eficazes.

Por isso, se você deseja aprofundar seus conhecimentos e entender como aplicar estratégias práticas e efetivas em crianças, adolescentes e adultos com TDAH e Dislexia, conheça a Pós-Graduação em TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade e Dislexia no Contexto Escolar.

Além disso, visite também o nosso site, siga-nos no Instagram e acompanhe o nosso canal no YouTube para mais dicas, estratégias e conteúdos exclusivos sobre educação inclusiva e desenvolvimento infantil.

Cada criança é um mundo. Te preparamos para cada uma delas.

Continue lendo

Habilidades e competências cognitivas: qual a diferença?

 Olá, professores! É relativamente comum que alguns conceitos sejam confundidos com frequência, sobretudo quando eles estão interligados de forma direta […]

Como identificar a Deficiência Intelectual?
Quando falamos sobre a Deficiência Intelectual, o estigma de muitas pessoas ainda insiste em colocar todas as crianças e adultos diagnosticados dentro de uma mesma caixinha. É possível antecipar que isso é um equívoco e parte de um profundo desconhecimento. Para fugir dessas armadilhas, nada melhor que se informar acerca...
Habilidades e competências cognitivas: qual a diferença?

 Olá, professores! É relativamente comum que alguns conceitos sejam confundidos com frequência, sobretudo quando eles estão interligados de forma direta […]