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Como fazer um trabalho escolar inclusivo na educação infantil?

Realizar um trabalho escolar inclusivo é um grande desafio. Afinal, além de ser necessário bastante conhecimento, é preciso paciência para encontrar maneiras de fazer com que todos os alunos, apesar de suas diferentes vivências e impedimentos, participem das atividades educacionais.

No entanto, apesar das dificuldades, criar um ambiente escolar inclusivo é uma situação que proporciona diversos aprendizados, tanto para os alunos quanto para os educadores.

No artigo de hoje, vamos entender mais sobre como você, professor, pode colocar em prática a Educação Inclusiva em sala de aula. Continue lendo!

Afinal, como incluir alunos no ambiente escolar?

De acordo com o MEC, o público-alvo da Educação Especial é formado por alunos com:

  • Deficiências nas áreas visual, auditiva, intelectual e física/neuromotora;
  • Altas habilidades/superdotação;
  • TEA (Autismo).

A fim de lidar, de maneira assertiva, com estas condições, é necessário que, antes de tudo, o educador entenda que o estudante é capaz de aprender, independente de seu transtorno ou deficiência.

Neste ponto, o laudo de deficiência ou transtorno é uma ferramenta crucial. Com ele, o professor conseguirá pesquisar, pensar e definir estratégias que facilitem o processo de ensino e aprendizagem do estudante.

Em seguida, é necessário aplicar práticas pedagógicas adequadas, pois é somente dessa forma que garantiremos a efetivação da inclusão com equidade.

Estratégias e recursos de acessibilidade para realizar um trabalho escolar inclusivo em sala de aula

Em relação às metodologias que os educadores podem utilizar para promover um ambiente escolar inclusivo, podemos destacar, para cada público-alvo:

Alunos cegos e de baixa visão

  • Materiais pedagógicos de exploração tátil;
  • Descrição de imagens e figuras;
  • Máquina de Datilografia Braille;
  • Programas com leitores de tela (DOSVOX, NVDA e ORCA);
  • Ler em voz alta enquanto escreve no quadro;
  • Utilizar filmes com audiodescrição;
  • Maquetes e materiais concretos em relevo.

Alunos surdos

  • Expor atividades com uso de recursos visuais;
  • Presença de tradutor e intérprete de Libras em sala de aula;
  • Ao utilizar materiais de apoio audiovisual, primeiro exponha os materiais e só depois os explique (e vice-versa);
  • Forneça um cópia dos textos com antecedência para que o aluno se familiarize;
  • Apresente instruções curtas e claras.

Alunos com deficiência física/neuromotora

  • Adeque o espaço físico em sala de aula e demais dependências a fim de permitir a locomoção da cadeira de rodas;
  • Use computadores e recursos alternativos de comunicação (materiais adaptados, laptops, softwares de comunicação, leitura e escrita);
  • Flexibilize o tempo de execução das atividades;
  • Forneça materiais pedagógicos, conforme os códigos de comunicação do estudante.

Alunos com deficiência intelectual ou TEA

  • Evite superproteção do aluno;
  • Seja firme em suas atitudes e trate-o de maneira igual aos demais;
  • Evite comparações, uma vez que o estudante só pode ser comparado com ele mesmo;
  • Proponha atividades pedagógicas com pistas visuais, recursos de memória e vivências que visem fixar a aprendizagem;
  • Incentive a colaboração entre os estudantes.

Alunos com Altas Habilidades/Superdotação

  • Proporcione enriquecimento curricular nas disciplinas que o estudante apresente maior habilidade;
  • Aprofunde o conteúdo, indo além do previsto;
  • Forneça atividades de aprofundamento e ampliação dos conteúdos.

Alunos com TDAH

  • Tenha uma pauta organizada e valorize a rotina;
  • Comece as atividades devagar e aumente o nível de dificuldade gradativamente;
  • Seja objetivo ao informar e fornecer horários, rotinas, tarefas, regras e consequências;
  • Adote estratégias para lidar com desatenção, dificuldades sociais e agitação.

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