Acessibilidade:

Atividades sensoriais para educação especial

Olá, professores!

Precisamos falar sobre desenvolvimento pedagógico, atividades sensoriais e psicomotoras em tempos de pandemia. Desde março, todas as escolas foram obrigadas a respeitarem as normas sanitárias de segurança como forma de contenção ao novo coronavírus. Com isso, os desafios foram duplicados, pois, se na modalidade presencial o ato de lecionar já era o suficiente por exigir dos educadores o domínio de técnicas; na versão remota, a criatividade e o engajamento dos profissionais devem aumentar.

Diante de tal cenário, algumas situações demandam ainda uma atenção maior, principalmente nos casos em que envolvem alunos da educação especial. Assim sendo, uma das alternativas é propor atividades sensoriais (praticadas também na escola) como forma de não abandonar aquilo que já fora feito em sala de aula.

Como fica a participação dos pais?

Primeiramente, é possível afirmar que a atuação dos pais representa uma parte considerável do sucesso ou do insucesso no formato remoto, uma vez que a criança precisa de um adulto que a auxilie (tanto nas tarefas quanto na utilização dos equipamentos). No entanto, para quem tem filho que conviva com Síndrome de Down, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e distúrbios cujas capacidades sensoriais devam ser trabalhadas com mais afinco, a participação precisa ser mais direcionada.

Com efeito, o aluno pode receber as orientações vindas dos professores e ainda ser ajudado em casa. Além disso, a proposição de atividades demanda esse acompanhamento dos pais e responsáveis pela criança, principalmente por envolver materiais e objetos para a ideia de criar a tarefa dar certo. Então, que atividades são essas? Temos algumas dicas de atividades sensoriais para você aplicar em sala.

Confeitaria de massinha

Nesta brincadeira, vocês podem propor aos alunos que façam uma mini confeitaria em casa. Porém, em cada etapa deste caminho, é importante que haja a presença dos pais para supervisionar o manuseio do material. Além disso, os pequenos devem contar com o apoio dos adultos para receber as orientações necessárias vindas dos professores. Ao final da atividade, cada criança precisa falar ou mostrar para a turma como foi a experiência com suas tortas e criações de massinha.

Aquarela

Aqui, os educadores podem pedir que cada aluno faça uma obra de arte bem bonita para expor ao restante da turma. Com isso, a criança pode escolher uma variedade considerável de tinta guache e fazer a sua pintura. Como sugestão, os pais devem optar por cartolinas ou papel kraft, uma vez que no papel ofício não haverá tanto espaço para o pequeno desenvolver seu trabalho.

Caixinha de surpresas

A intenção desta atividade é fazer com que a criança desperte a curiosidade com o que está dentro do receptáculo. Para isso, vocês podem sugerir aos pais que encham a caixinha com bolinhas de isopor, bolinhas de gel; grãos de feijão ou arroz. No fundo da caixa, deve conter um objeto que a criança gosta. Dessa forma, o pequeno vai ser estimulado a desenvolver o aspecto sensorial em nome do seu interesse.

Boneco de argila

O objetivo desta atividade é propor que as crianças usem a criatividade para construir seus bonecos de argila. Aliás, antes de o material enrijecer, o pequeno pode aproveitar o estágio mais mole para exercer o seu aspecto sensorial e movimentar os pequenos músculos das mãos (impulsionando a coordenação motora fina). Além de ser divertido, o pequeno tende a aproveitar bastante. Inclusive, cada aluno deve mostrar aos demais coleguinhas o que foi feito. Por fim, é necessário reiterar que a presença de um adulto é essencial.

E para aqueles alunos que não estão em aula?

Neste caso, os pais devem ser os principais responsáveis pela proposição das atividades. Assim sendo, vocês, pais, podem seguir as mesmas dicas acima para proporcionar aos pequenos momentos de diversão e desenvolvimento enquanto as aulas não retornam. O importante é não ficar parado.

Referência:

ONGARATTO, Sabrina. Crianças com necessidades especiais: 10 brincadeiras para fazer dentro de casa. Revista Crescer, 27 mar. 2020.

Continue lendo

IDENTIFIQUE UM ALUNO COM DEPRESSÃO INFANTIL EM SALA DE AULA

Como identificar aluno com depressão em sala de aula Olá caro Professor, muitos são os desafios em sala quanto ao […]

Pós em TDAH e Dislexia – Por que é importante para o professor?

Em primeiro lugar, a especialização é uma excelente maneira de aprofundar o conhecimento na área de atuação profissional. Por meio […]

PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL.

Tudo bem?  A psicomotricidade é fundamental na educação infantil. Conheça mais sobre esta ciência que é fundamental para o desenvolvimento […]