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Atividades lúdicas de psicomotricidade para inclusão

Olá, professores!

Primeiramente, o que vocês fazem para promover a inclusão de seus alunos no contexto pedagógico? A escola adota algum programa de atividades que propicie o desenvolvimento das crianças? Como o corpo docente trata desse assunto? Sem dúvida, a experiência dos pequenos é marcada por descobertas, e muitas delas são possibilitadas pelo contato com exercícios que apostam no lado lúdico. Principalmente quando falamos de atividades lúdicas de psicomotricidade.

Assim sendo, a realização dessas tarefas é uma excelente oportunidade para treinar um dos aspectos mais importantes na evolução da criança, seja na vida escolar ou no ambiente externo que faça parte de sua vida. Portanto, saber quais atividades lúdicas podem ser utilizadas no processo de desenvolvimento do pequeno é necessário.

No entanto, o detalhe que deve ser evidenciado é que tais tarefas precisam considerar a inclusão do aluno como uma das premissas. Nesse sentido, as dicas que elencaremos aqui visam à participação das crianças a fim de que elas tenham o caminho para o seu progresso trilhado de maneira eficaz.

Que atividades lúdicas de psicomotricidade podem ser dadas em sala de aula?

– Brincando com esponjas:

Inicialmente, através dessas buchas, os alunos podem promover o desenvolvimento da coordenação viso-motora, além de estimular a coordenação motora fina (essencial para executar tarefas que envolvem os pequenos músculos – possibilitando o movimento das mãos, por exemplo). Além disso, o tônus muscular e o esquema corporal são partes que também podem ser otimizadas.

A realização dessa atividade consiste em pedir aos alunos que retirem as esponjas de uma vasilha com água. Assim sendo, vocês podem orientá-los a apertá-las até que fiquem menos molhadas. Quanto maior a variação de cores, mais interessante será para os pequenos.

No aspecto da inclusão, esse exercício tem a proposta de aproximar todas as crianças em um mesmo contexto. Suponhamos que um dos alunos conviva com autismo. Com isso, ele pode desempenhar muito bem essa função junto aos demais.

– Caixa de sensações

A princípio, a intenção é que seus alunos experimentem as diferentes formas de se sentir os objetos. Afinal, o aspecto sensorial é importante para o desenvolvimento dos pequenos, uma vez que eles poderão tocar os itens que estarão incluídos na brincadeira. O movimento de pegar estimula a preensão e a pinça com os dedos (muito utilizados para a escrita).

Vocês devem contar com uma caixa de papelão com um furo em cima. É interessante se os alunos decorarem-na. Ao passo que cada aluno escolhe um objeto apenas pelo toque, ele terá de adivinhar o que pegou.

Mais uma vez, a aplicação de atividades lúdicas para psicomotricidade para a inclusão da criança é o ponto-chave da situação, pois todas podem participar com o mesmo grau de exigência. No entanto, a orientação dos educadores deve ser algo presente em caso de dúvidas dos pequenos.

– Atividade morto-vivo

Antecipadamente, essa famosa brincadeira é excelente para estimular a coordenação motora grossa, pois os músculos das pernas através dos movimentos de agachar e levantar de forma sequencial.

A tarefa é simples e constitui basicamente em ouvir com atenção às orientações do professor entre vivo (manter o corpo ereto) ou morto (agachado). Ou seja, quem sair da ordem está fora da atividade, exceto aqueles que aceitarem pagar uma prenda.

O caráter inclusivo da brincadeira está no aspecto lúdico que a tarefa traz consigo. Todos os alunos podem participar e se entreter; além disso, estabelecer um importante estímulo na coordenação. Da mesma forma, aquelas crianças que convivem com mobilidade reduzida podem aproveitar, respeitando sempre os limites de cada uma e com a devida adequação. Todo mundo cabe na atividade.

Qual consciência a criança passa a ter por meio da psicomotricidade?

De acordo com Dantas e Pinto (2013), o desenvolvimento do aspecto psicomotor é responsável por gerar “a construção de uma consciência dos movimentos corporais integrados com sua emoção expressos por esses movimentos”. Finalmente, as pesquisadoras também concluem que a partir do reconhecimento de mundo que cada criança tem, ela pode se tornar consciente de si mesma e se diferenciar dos demais.

Fonte:

DANTAS, Lilianne Moreira; PINTO, Elismária Catarina Barros. Psicomotricidade e ação inclusiva: vivências em sala de aula. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 11., 2013, Curitiba. Anais […]. Curitiba: EDUCERE, 2013.

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