10 Dicas Para Trabalhar com Alunos com TOD
O Transtorno Opositivo-Desafiador (TOD) é uma condição que pode exigir um olhar mais atento e cuidadoso por parte dos professores e das escolas. Dessa forma, alunos com TOD costumam expressar suas emoções e opiniões de maneira intensa, questionando regras, buscando autonomia e reagindo com sensibilidade diante de limites e frustrações.
O que você vai encontrar neste artigo:

Esses comportamentos, quando compreendidos à luz da neuroeducação, revelam não uma resistência à aprendizagem, mas uma necessidade de apoio, acolhimento e estratégias adequadas de mediação. Por isso, com conhecimento e práticas assertivas, é possível favorecer o desenvolvimento emocional e social desses alunos, fortalecendo vínculos e promovendo uma convivência mais harmônica em sala de aula.
Como identificar alunos com TOD?
Identificar alunos com TOD requer observação sensível e conhecimento sobre o comportamento infantil. Ou seja, esses alunos costumam demonstrar dificuldade em lidar com frustrações, reagindo com intensidade a regras, limites ou mudanças de rotina.
É comum apresentarem comportamentos de oposição, teimosia ou discussão frequente com adultos, mas o que realmente deve chamar a atenção do educador é a frequência e a persistência dessas atitudes em diferentes contextos — tanto na escola quanto em casa.
Além disso, mais do que rotular, é essencial compreender que o TOD está relacionado à autorregulação emocional e ao modo como a criança expressa suas necessidades. Portanto, com estratégias adequadas e um olhar inclusivo, o professor pode transformar desafios em oportunidades de aprendizado e convivência.
Veja 10 Dicas para Trabalhar com Alunos com TOD
Confira abaixo 10 dicas que mostram que trabalhar com alunos com TOD é um desafio que pode se transformar em uma oportunidade de crescimento para toda a comunidade escolar.
1. Estabeleça expectativas claras
Logo no início do ano letivo, defina regras e expectativas de comportamento de maneira simples e objetiva. Explique aos alunos o que é esperado em sala e quais são as consequências para comportamentos inadequados. Além disso, a previsibilidade traz segurança, e os alunos com TOD respondem melhor quando sabem o que vai acontecer.
2. Mantenha a calma e a compostura
Evite reagir de forma impulsiva às provocações. Logo, quando o professor mantém o controle emocional, transmite segurança e autoridade positiva. Por isso, responda com firmeza e serenidade, mostrando que você está no comando da situação — sem precisar elevar o tom de voz.
3. Seja consistente nas consequências
A consistência é essencial no trabalho com alunos com TOD. Desse modo, quando as regras são aplicadas de forma justa e constante, o aluno aprende a confiar no adulto e entende que suas ações têm consequências previsíveis. Logo, isso reduz os conflitos e aumenta a sensação de justiça.
4. Ofereça elogios e reforço positivo para alunos com TOD
Valorize cada conquista, como por exemplo, elogiar atitudes positivas e reconhecer pequenos avanços é uma forma poderosa de estimular comportamentos adequados. Sendo assim, o reforço positivo faz com que o aluno associe o bom comportamento a emoções agradáveis e se sinta motivado a repeti-lo.
5. Utilize estratégias de resolução de conflitos
Ensine os alunos com TOD a nomear o que sentem e a resolver situações de forma construtiva. Explique alternativas, proponha reflexões e incentive o diálogo. Dessa maneira, essa prática ajuda a desenvolver empatia, autorregulação e pensamento crítico — habilidades fundamentais para a convivência.
6. Fomente um ambiente de apoio
Crie um ambiente emocionalmente seguro, onde os alunos sintam que podem expressar sentimentos sem medo de julgamentos. Atividades em grupo, momentos de escuta e acolhimento, por exemplo, fortalecem o vínculo e reduzem os comportamentos desafiadores.

7. Estabeleça metas de comportamento
Convide o aluno a participar do próprio processo. Juntos, definam metas de comportamento realistas e alcançáveis. Desse modo, essa corresponsabilidade desperta senso de pertencimento e ajuda o aluno a perceber que ele tem controle sobre suas atitudes.
8. Ofereça suporte individualizado
Cada aluno com TOD é único, e suas necessidades também são. Por isso, quando possível, conte com apoio de profissionais como psicopedagogos, orientadores e terapeutas comportamentais. Além disso, o suporte individualizado potencializa os avanços e favorece o desenvolvimento socioemocional.
9. Envolva a família no processo
A parceria entre escola e família é muito importante. Dessa maneira, mantenha comunicação aberta com pais e responsáveis e compartilhe estratégias que funcionam em sala para que possam ser reforçadas em casa. Logo, quando todos falam a mesma linguagem, o aluno se sente mais seguro e compreendido.
10. Seja paciente e persistente
Trabalhar com alunos com TOD exige constância e sensibilidade. Os resultados não aparecem de um dia para o outro, mas com paciência e práticas consistentes, é possível observar avanços significativos. Com o tempo, o aluno aprende a reconhecer seus limites e a agir com mais responsabilidade e autocontrole.
Conclusão
Com apoio, empatia e conhecimento, é possível desenvolver habilidades sociais e emocionais que favorecem tanto o aluno quanto o ambiente de aprendizagem. Imagine saber identificar, intervir e auxiliar seus alunos com TOD na sala de aula, clínica ou contexto escolar.
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