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Como trabalhar com autismo em sala de aula na educação infantil?

O autismo é um detalhe que pode preocupar muitos professores em relação à forma de ensinar, pois partindo do ponto que cada criança diagnosticada tem as suas peculiaridades, os educadores precisam pensar em estratégias variadas. Desse modo, trabalhar com autismo em sala de aula na educação infantil é um grande desafio.

Porém, o aspecto desafiador pode significar um importante passo na didática empregada pelos professores. Em outras palavras, quando você adquire conhecimento necessário para transmitir, compartilhar e expor os conteúdos para os pequenos, sua atuação tende a ser bem mais leve e produtiva.

Qual a principal preocupação dos educadores com o autismo em sala de aula?

Os professores se preocupam com uma série de coisas, mas a forma pela qual a criança vai absorver os conteúdos e se inteirar com o ambiente costuma movimentar as reuniões pedagógicas. Nesse sentido, coordenação e supervisão se juntam ao corpo docente para criarem metas que venham ao encontro das necessidades do aluno com TEA (Transtorno do Espectro Autista).

Diante dessas pautas, a escola precisa escolher qual a maneira mais indicada de providenciar o melhor método. No entanto, um detalhe que não deve passar despercebido é a individualidade da criança e como vai se dar a sua interação em sala de aula. Afinal, esses dois fatores também são cruciais para o seu bom rendimento pedagógico.

Que estratégias podem ser usadas?

Dentre as técnicas que visam a ajudar os pequenos que vivem com autismo, devemos destacar algumas que são realmente eficazes para proporcionar o aproveitamento de todos eles. Veja a seguir:

– Estabeleça um método de interação que seja específico: o que isso significa? Primeiramente, não há como criar uma metodologia atrativa sem que haja bom relacionamento com o aluno. Isso resulta em uma relação de confiança entre o pequeno e o professor.

Uma dica muito interessante é demonstrar total empatia pela criança. Assim sendo, use o primeiro dia para despertar a confiança. Pequenos gestos que fazem diferença como: colocar-se na altura do aluno, olhar em seus olhos, chamar pelo nome.

Provavelmente, ele vai tentar desviar o olhar, mas continue com a sua fala e faça com que ele se sinta acolhido. A melhor maneira é continuar conversando com ele; e tente conhecê-lo perguntando informações básicas como desenho preferido, comida predileta etc.

– Cuidado com os ruídos: determinados sons podem desencadear uma crise nervosa no pequeno. Tudo isso se deve ao fato de muitos deles conviverem com hipersensibilidade ao som. Com isso, estímulos ou situações comuns devem ser revistas, como o toque do sinal para entrada, intervalo e saída, por exemplo.

Uma sugestão é apresentar a criança aos poucos a esses cenários vistos corriqueiramente em escolas, pois determinados barulhos são inevitáveis, como aqueles presenciados em intervalos, atividades extracurriculares e o recreio. Desse modo, acostumá-la a tais situações pode ser interessante. Porém, pode ser que haja aqueles alunos que encontrem dificuldade com tais estímulos, então a melhor tática é identificar o que irrita e o que atrai a criança.   

– Adapte o aluno ao ambiente: aqui é necessário o apoio irrestrito dos pais, pois vai ser muito importante se os responsáveis pelo pequeno levam para conhecer a escola antes mesmo do início do ano/semestre letivo. Lembre-se que como professor, você pode mediar essa visita, explicando cada detalhe, como as atividades são feitas etc.

Uma vez que as crianças com autismo são acostumadas a um determinado padrão, o fato de estabelecer e tentar criar familiaridade com a sala de aula é um bom começo. Portanto, pais e educadores terão uma missão pela frente.

– Conheça as áreas de interesse da criança: essa fase vai depender do tempo em que você conhece o aluno. Por isso, utilizar o que desperta o seu interesse contribui muito para o aprendizado. Dessa forma, personagens e objetos que chamem a atenção dele é fundamental.

– Crie rotinas: uma das maneiras de não gerar ansiedade nos pequenos com TEA é seguir um padrão que os ajudem no convívio diário com os demais colegas, funcionários e espaços da escola. Inclusive, isso se refere também ao método de ensino e à forma em que você vai se comunicar com ele.  

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Qual o papel da família?

Como visto em tópicos anteriores, a participação da família nesse processo educacional é muito importante. Os familiares são responsáveis por criar uma ponte entre os ambientes que fazem parte da vida da criança, como a casa, o consultório e a escola.

Sem essa colaboração, nem o acompanhamento com os terapeutas nem as ações utilizadas em sala de aula serão capazes de surtir tanto efeito. Então, a presença dos pais é fundamental para viabilizar o sucesso do aluno com autismo na educação infantil.

Por que é importante saber mais sobre o autismo em sala de aula?

Atuar na educação é estar diante de desafios diários. Com isso, adquirir conhecimento com embasamento científico e que proporcione a base necessária para a profissão é muito importante.

Para isso, o curso de Pós-graduação em TEA – Transtorno do Espectro Autista, do Grupo Rhema Educação, é uma especialização diferenciada. Os alunos têm muito a aproveitar por meio de aulas online e ao vivo, materiais atualizados e professores experientes.

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