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QUANDO O TDA É SEM O H – QUAIS OS SINAIS E ESTRATÉGIAS PARA SALA DE AULA

Olá professor, tudo bem?

Você possui alunos com dificuldade em se concentrar, mas que não são hiperativos? Você sabia que este aluno pode ter TDA SEM O H da Hiperatividade?

À primeira vista, a estatística soa alarmante: de 3 a 6% das crianças em idade escolar sofrem com o Transtorno de Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade (o nome oficial do TDAH), que muita gente conhece somente como hiperatividade.

A combinação entre Déficit de Atenção e Hiperatividade é de fato bastante comum, mas existem muitos casos onde a Hiperatividade não está presente.

Existem estratégias específicas para desenvolver este aluno, e identificar o Hiperfoco que ele venha apresentar.

Neste conteúdo de hoje em nosso Blog, vamos falar sobre o que é o TDA, como desenvolver este aluno em sala de aula, qual a importância do professor e ainda, dicas práticas para que este aluno tenha sucesso em sua aprendizagem.

Vamos conferir?

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QUANDO O TDA É SEM O H – QUAIS OS SINAIS E ESTRATÉGIAS PARA SALA DE AULA.

À primeira vista, a estatística soa alarmante: de 3 a 6% das crianças em idade escolar sofrem com o Transtorno de Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade (o nome oficial do TDAH), que muita gente conhece somente como hiperatividade.

A combinação entre Déficit de Atenção e Hiperatividade é de fato bastante comum.

Apesar disto, em vários casos, a Hiperatividade não está presente. Ou seja, a hiperatividade e a impulsividade podem acompanhar o TDAH – Déficit de Atenção, contudo não é obrigatório.

Há pelo menos três tipos de sintomatologia amplamente aceitas de TDAH, em função da presença ou não da hiperatividade e impulsividade:

  • Tipo Desatento
  • Tipo Hiperativo-Impulsivo
  • Tipo Combinado.

Essencial é ter em mente que, para quem sofre com o problema, detalhes científicos importam pouco. Importante mesmo é encontrar um diagnóstico preciso e os tratamentos mais eficazes.

O Hiperfoco no TDA

Parece um paradoxo, dizer que alguém que não tenha concentração, pode em outro momento estar hiperfocado, mas isto acontece porque há dois mecanismos neurológicos de regulação da atenção.

Um deles é diretamente ligado aos centros motivacionais, que são áreas mais primitivas do cérebro – em termos evolucionários. Quando há uma situação externa motivadora – ou alguma coisa que a pessoa gosta, que quer muito, estes centros são ativados. Por isto não é difícil ter foco naquilo que se gosta. Por outro lado, todas as coisas menos interessantes, menos estimulantes… estas não conseguem ativar, por elas mesmas, os centros de recompensa do cérebro.

O Hiperfoco pode ser muito vantajoso em meio a todas as dificuldades causadas pelo TDA / H. Esta capacidade positiva de hiperfocar e que pode até mesmo compensar a tendência a distração em certas situações ou atividades.

Atividades que exijam concentração muito superior à da faixa etária, propostas abaixo (ou muito acima) do nível cognitivo da turma e ambientes desorganizados e que favoreçam a dispersão, por exemplo

Por este motivo, é extremamente importante que o professor saiba as estratégias que podem fazer com que o aluno desperte o interesse e esteja focado.

O PROFESSOR PODE AJUDAR E MUITO

Algumas ocasiões a estratégia em sala de aula podem ajudar com atividades por exemplo, pois desperta o cognitivo, em outras ocasiões, as causas são emocionais.

Questões como a morte de um familiar e a separação dos pais podem prejudicar a produção escolar. Muitas vezes, o aluno fica isolado e, mesmo hiperativo, não conversa, fica mais quieto e mais fechado. E isto não esta ligado a timidez.

Eventualmente, a causa principal pode ser a dificuldade em acompanhar – manter o foco. Seja em conversas, aulas ou atividades onde as coisas aconteçam muito rápido. Por isto, elas acabam interagindo pouco.

Como a velocidade mental é lenta, elas acabam se perdendo, o que aumenta ainda mais a chance de se distrair. Neste caso, distrair é buscar outra coisa mais interessante para se ocupar mentalmente!

Adaptar algumas tarefas ajuda a amenizar os efeitos mais prejudiciais do transtorno. Evitar salas com muitos estímulos é a primeira providência. Deixar alunos com TDAH próximos a janelas pode prejudicá-los, uma vez que o movimento da rua ou do pátio é um fator de distração.

Outra dica é o trabalho em pequenos grupos, que favorece a concentração. Já a energia típica dessa condição pode ser canalizada para funções práticas na sala, como distribuir e organizar o material das atividades.

Durante os momentos de maior tensão, quando o estudante está hiperativo, manter o tom de voz num nível normal e tentar estabelecer um diálogo é a melhor alternativa.

Também é importante reconhecer os momentos de exaustão considerando a duração das tarefas. Propor intervalos em leituras longas ou sugerir uma pausa para tomar água após uma sequência de exercícios, por exemplo, é um caminho para o aluno retomar o trabalho quando estiver mais focado.

De resto, vale sempre avaliar se as atividades propostas são desafiadoras e se a rotina não está repetitiva.

Estratégias para Sala de Aula

  • Sentar a criança numa área silenciosa.
  • Sentar a criança perto de alguém que seja um bom modelo a seguir.
  • Sentá-la próximo de algum colega que possa apoiá-la em sua aprendizagem.
  • Orientar a atenção da criança para a tarefa que será iniciada. É importante ajudá-la a descobrir e selecionar a informação mais importante, organizá-la e sistematizá-la.
  • As rotinas de trabalho devem ser claras. Devem ser evitadas, na medida do possível variações imprevistas.
  • Não é conveniente fazer atividades com limites de tempo. Isto pode favorecer condutas impulsivas.
  • Permitir um tempo extra para completar seus trabalhos.
  • Encurtar períodos de trabalho de modo a coincidirem com seus períodos de atenção.
  • Dividir os trabalhos que lhes sejam dados em partes menores de modo que elas possam completá-lo.
  • Dar assistência à criança para que ela se coloque metas a curto prazo.
  • Dar instruções tanto orais como escritas.
  • Tentar envolver a criança na apresentação dos temas.
  • Estabelecer sinais secretos entre a criança e o professor para poder fazê-lo notar quando está começando a se distrair.

É IMPORTANTE SABER

Ninguém é igual a ninguém. Existem as inteligências:

– Auditivas (escutam e gravam – cerca de 4 a 5%)

– Cenestésicas (que precisam por-a-mão-na-massa para entender, isto é, a atividade física deve envolver grandemente o processo de aprendizagem – 20 a 21%) e as

– Visuais (representam cerca de 75% – gravam por ver, visualizar, entender e gravar os sinais). E, mesmo nos visuais, há aquelas que entendem por imagens isoladas (individuais) e aquelas que entendem por blocos-grupos de imagens (associativas).

E mais importante que estas crianças estejam em ambientes de trabalho motivador, com tarefas que sejam significativas para elas. Deve-se atrair o seu interesse e apresentar a ela tarefas que sejam desafiantes. Existia a crença que seria conveniente que estivessem em ambientes de trabalhos com poucos estímulos porque tudo lhes chama atenção; no entanto, agora se sabe que é importante proporcionar-lhes uma estimulação adequada, num ambiente que seja estimulante para estas crianças que tem déficit de atenção.

ATIVIDADE VISUAL PARA SALA DE AULA

  • Com letras

 

Mostrar uma variedade de letras variadas, pedir à criança que pinte todas as letras semelhantes à do enquadramento. Para trabalhar a atenção, conhecimento de letra, e até mesma se existe confusão com estas letras que pode ser um indício de dislexia a ser averiguado.

Vemos então que os desafios são muitos em relação ao aluno que sofre com algum transtorno, porém também sabemos que o maior prejudicado é o aluno, é afetado em toda sua totalidade, ela sofre pela desvalorização e críticas que provém dos demais, pela subestimação que sente por não conseguir cumprir com aquilo que espera de si mesma, e com que os outros esperam principalmente no ambiente familiar.

Eis então o papel fundamental do professor, que em sua habilidade e conhecimento consegue trazer o triunfo a criança quando ela consegue aprender e se sente acolhida. E para você professor, que precisa entender mais sobre estas estratégias e como desenvolver este aluno, preparamos uma capacitação on-line com dicas práticas e muito conteúdo atualizado.

Nesta capacitação on-line que o Grupo Rhema oferece, procuramos levar tanto o conhecimento sobre o TDA/H como estratégias e atividades sugeridas e que podem ser adaptadas ao contexto escolar e realidade/habilidade de cada aluno e, que foram elaboradas no intuito de colaborar com a aprendizagem das crianças que apresentam o transtorno, e traze-las para uma real aprendizagem. Clique aqui e conheça a nossa capacitação agora mesmo.

 

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