Os cinco pilares da Inteligência Emocional
Quando precisamos lidar com relações individuais e interpessoais, o autocontrole se transforma em um poderoso artifício. Aliás, tudo isso é resultado de processos que precisam ser elaborados ao longo da vida. Assim sendo, existe algo que deve ser olhado pelas pessoas a fim de que essas habilidades sejam potencializadas.
Portanto, os cinco pilares da inteligência emocional são fundamentais para promover o direcionamento necessário rumo ao estado de amadurecimento das emoções e do discernimento diante das decisões mais racionais. Dessa forma, veja abaixo sobre esses importantes tópicos e como eles são importantes para a abordagem educacional.
O que é inteligência emocional?
Antes de mais nada, entender do que se trata a inteligência emocional é um bom começo, pois a partir dessa compreensão, podemos estruturar os pontos necessários para o nosso autoconhecimento, por exemplo.
A inteligência emocional é a capacidade que todo ser humano tem para lidar com as emoções. Além disso, ela reflete diretamente na maneira como a gente se coloca em situações de adversidade, tensão, desafios, entre outros.
No ambiente escolar, os profissionais devem exercitar essa competência a fim de proporcionar aos alunos uma experiência enriquecedora. Por outro lado, os pequenos e os adolescentes devem ser estimulados, como forma de treinarem os pilares que vão compor sua inteligência emocional.
Quais são os cinco pilares?
Para iniciar essa lista, é necessário relembrar que o gerenciamento das emoções permite que qualquer pessoa consiga transitar entre diferentes grupos (seja em casa, na escola, no trabalho etc.). Então, confira abaixo quais são esses pilares.
Autoconhecimento emocional
O primeiro deles é conhecer as próprias emoções. Em outras palavras, as pessoas devem conceber o que sentem e como elas canalizam esses sentimentos. A sugestão é realmente analisar a maneira pela qual ocorrem as respostas diante dos estímulos. No entanto, isso é parte de um processo cujas etapas devem ser vivenciadas de forma integral, até mesmo para que o autoconhecimento seja aprimorado.
Controle das emoções
O segundo aspecto diz respeito à capacidade que as pessoas têm em relação aos sentimentos, sobretudo em momentos onde o estresse encontra um terreno propício para se fortalecer. Imaginemos uma situação de mediação de conflitos em uma sala de aula, por exemplo.
O controle emocional se mostra como um importante aliado em um cenário desses. Afinal, o educador precisa se controlar para tomadas de decisão que vão impactar a condução da turma. Inclusive, o professor pode propor atividades interessantes aos estímulos emocionais dos alunos.
Automotivação
A automotivação não tem nada a ver com o ato de promover incentivos para você mesmo sem uma finalidade em si. Ou seja, esse pilar está relacionado com as estratégias encontradas para canalizar as emoções em busca de um objetivo.
Além disso, a automotivação também é uma excelente forma de proporcionar situações em que se pode gerenciar os aspectos emocionais e prevenir cenários onde a tensão pode vir. É aconselhável que se faça alguma atividade que ajude a pessoa a se controlar, como a meditação.
Empatia
Este item é essencial para que possamos conviver de maneira harmônica em todos os ambientes. A empatia é a capacidade se colocar no lugar do outro, mas não de forma simplista.
Em outras palavras, ser uma pessoa empática é reconhecer as emoções que o seu interlocutor manifesta. A partir dessa observação, você pode tentar compreender o porquê de alguns detalhes do comportamento expresso. Inclusive, a empatia é responsável por nos sensibilizar e nos tornarmos mais dispostos a entender que cada indivíduo é único.
Relacionamento interpessoal
Por último, temos um pilar que contribui com a dinâmica de se relacionar com todos que estão à sua volta. Repare que os pontos citados anteriormente se complementam e culminam no relacionamento interpessoal como um resultado que fecha esse ciclo.
O ato de saber se relacionar com as outras pessoas abre diversas possibilidades, pelo fato de proporcionar o amadurecimento necessário para lidar e respeitar as diferenças entre os indivíduos. Assim, a sua inteligência emocional vai estar completa.
Como utilizar a inteligência emocional em sala de aula?
Para impulsionar essa capacidade no contexto educacional, os professores devem trabalhar a própria inteligência emocional. Nesse sentido, é importante que os educadores estejam preparados.
Assim, a escola precisa oferecer atividades que estejam em sintonia com a demanda dos educadores para que eles consigam repassar tudo isso aos alunos. Desse modo, a inteligência emocional pode ser praticada sob duas vertentes: a primeira para estimular os professores e a segunda para as crianças.
Cada instituição pode apostar em uma abordagem ou conjunto de tarefas que resultarão nessas práticas ao longo do cotidiano. Com efeito, todos sairão ganhando por meio do amadurecimento do gerenciamento emocional.
O que fazer para se aperfeiçoar?
A especialização é o melhor caminho para quem deseja se aprofundar no tema. Se você é um profissional que deseja expandir seus conhecimentos baseando-se em evidências científicas, tornar-se um especialista é a alternativa ideal.
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