Acessibilidade:

O que é autogestão emocional na educação?

Olá, professor! Tudo bem?  Em 1995, quando era jornalista científico no jornal  “The New York Times”, o psicólogo e pesquisador estadunidense Daniel Goleman apresentou a Inteligência Emocional em um livro que se tornou best-seller. 

A partir daí, o quociente emocional (QE) tem se mostrado mais importante que o quociente intelectual (QI) para o mercado de trabalho em geral, incluindo escolas e universidades. No blog de hoje, apresentamos como esse conteúdo pode auxiliar professores, especialmente na Educação infantil. Acompanhe!

Quociente emocional (QE)

Relaciona-se à habilidade de autogestão emocional na educação que se sustenta nos cinco pilares da Inteligência Emocional apresentados por Goleman. Inclui fatores como:

  1. Conhecer as próprias emoções;
  2. Controlar as emoções;
  3. Automotivação;
  4. Empatia;
  5. Saber se relacionar interpessoalmente.

Autogestão emocional na educação 

É agir com maestria e de maneira fluida, após análise de emoções e mudança de pensamentos para a adequação de comportamentos às diversas situações do cotidiano escolar, em especial na Educação infantil, que atende crianças de 0 a 5 anos. Adaptação, rotina e propostas pedagógicas precisam considerar as emoções que podem aflorar, por isso é importante que os professores se antecipem durante a elaboração de planejamentos pedagógicos.

Conhecer as próprias emoções

Ou seja, analisar as ações reativas aos estímulos externos é o passo inicial para o desenvolvimento da autogestão emocional na educação.

Controlar as emoções

Diz respeito ao ato de manter o equilíbrio na busca por soluções ou resoluções de problemas.

Automotivação

Manter a esperança e a determinação para o alcance de objetivos respeitando as outras pessoas.

Empatia

Capacidade de se colocar no lugar do outro para reconhecer emoções e compreender atitudes com um olhar sensível e de maneira aberta.

Saber se relacionar interpessoalmente

É ter a habilidade de guiar as emoções das pessoas com o objetivo de tornar as relações agradáveis, qualificando a própria vida e contagiando o ambiente ao redor.

Educação do Século XXI 

Se você quer melhorar sua prática, auxiliando a si e a seus estudantes, saiba que a autogestão emocional contribui para:

  • A redução de níveis de estresse e ansiedade;
  • A conquista da harmonia em relacionamentos interpessoais;
  • Um maior equilíbrio emocional;
  • O respeito mútuo;
  • A melhoria da capacidade de tomar decisões;
  • A clareza das ações;
  • O foco nos objetivos;
  • A produtividade;
  • A administração do tempo;
  • O comprometimento com metas;
  • Uma visão responsável de futuro.
  • A autoconfiança e a autoestima.

O século XXI trouxe para os profissionais da Educação o desafio de se resgatar emoções básicas como alegria, medo, nojo, raiva e tristeza, para que sejam aliadas de pensamentos acelerados pelo excesso de estímulos tecnológicos e de demandas contemporâneas, que parecem estar desumanizando e automatizando comportamentos, que no caso da Educação infantil, têm limitado a exploração do próprio corpo, com a restrição de brincadeiras ao ar livre, em contato com a natureza.

Conclusão

Alcançar o sucesso depende da busca por autoconhecimento e de relacionamentos interpessoais colaborativos. Descubra como a Inteligência Emocional pode contribuir para o seu desenvolvimento pessoal e transformar a sua vida e a de seus estudantes através da autogestão emocional na educação. Conheça o curso de pós-graduação em “Coaching Educacional” Clique aqui e fale com nossos consultores!

Continue lendo

Lei de inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas

Por muitos anos, alunos com necessidades especiais conviveram com os déficits do sistema educacional, cuja tendência era a sua exclusão […]

Comportamento e dificuldade de aprendizagem: qual a relação?

Em primeiro lugar, qual a relação entre o comportamento e a dificuldade de aprendizagem? Antes de mais nada, conhecer os […]

Lei de inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas
Por muitos anos, alunos com necessidades especiais conviveram com os déficits do sistema educacional, cuja tendência era a sua exclusão do processo. Afinal, se de um lado as escolas não recebiam esses estudantes; por outro, os educadores não estavam preparados para lidarem com os desafios de uma criança ou adolescente...
Comportamento e dificuldade de aprendizagem: qual a relação?

Em primeiro lugar, qual a relação entre o comportamento e a dificuldade de aprendizagem? Antes de mais nada, conhecer os […]