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Metodologias ativas e inclusão – dicas para trabalhar

O seguimento de parâmetros estabelecidos para ensinar uma criança é o que rege a função de todo educador. Entretanto, há alguns anos a área educacional tem assistido a uma tendência que apresenta alternativas para facilitar o aprendizado de alunos que nem sempre conseguem acompanhar o modelo tradicional e já estabelecido pelas instituições. As metodologias ativas, em conjunto com as tecnologias assistivas, por exemplo, podem simbolizar o caminho que precisava para tornar o ensino mais acessível a esse grupo. 

É preciso haver alguma adaptação?

Sim, as metodologias ativas preconizam essas mudanças a fim de oferecer ao aluno condições de ser incluído durante o período de ensino e aprendizagem. Para isso, é essencial que haja parceria entre escola, professores e família a fim de que todos tenham o conhecimento acerca do que vai ser estabelecido.

Que modificações são essas?

– Adaptação de materiais gráficos (de forma que sejam atrativos ao aluno que conviva com alguma deficiência);

– Inclusão de desenhos que podem facilitar a compreensão dos alunos a algum conteúdo;

– Posicionar a criança de maneira que possibilite o desenvolvimento de relações interpessoais, interação e aproveitamento de tarefas feitas em grupo;

– Providenciar a adaptação de instrumentos de avaliação de ensino e aprendizagem (pertencentes a metodologias ativas), favorecendo a interação entre aluno e professor; além da concentração da criança.

O que são as metodologias ativas?

Elas são classificadas como instrumentos voltados para a construção do conhecimento, no qual se utiliza procedimentos analíticos e pedagógicos. De acordo com Amaral et al (2017), as metodologias ativas são responsáveis por estimular “processos de ensino-aprendizagem crítico-reflexivos, no qual o educando participa e se compromete com seu aprendizado”.

Essas metodologias têm como proposta a educação mais voltada para o aluno. Durante esse processo, o seu papel de professor se torna determinante, pois a criança é orientada por vocês, que passam a ficar incumbidos de propiciar experiências estimuladoras. O estímulo, por sua vez, induzirá o aluno a realizar uma busca de recursos interiores para se relacionar com situações complexas que podem surgir no dia a dia. 

O que são tecnologias assistivas?

A interdisciplinaridade é a principal característica dessa área do conhecimento. Além disso, elas englobam aspectos primordiais no processo de desenvolvimento de todos. As tecnologias assistivas abrangem estratégias, metodologias, produtos, práticas e serviços cujos objetivos são a promoção da funcionalidade de pessoas que convivem com alguma deficiência e mobilidade reduzida.

 A autonomia e a melhora na qualidade de vida de todos eles são os pontos a serem buscados. Lembrando que a atividade e a participação são necessárias para esta finalidade. 

Alguns exemplos de tecnologias assistivas e que favorecem a inclusão da criança são os seguintes: materiais pedagógicos e escolares acessíveis; recursos que tornam o uso do computador com acesso mais proveitoso por parte dos alunos; a comunicação alternativa, recursos que contribuem para a mobilidade, a sinalização, a localização; mobiliário que atenda as necessidades dos pequenos, etc. 

Qual o papel do professor nesse contexto?

Hoje em dia, é possível presenciar muitas iniciativas baseadas em tecnologias assistivas com o objetivo de aproximar o aluno dos conteúdos expostos em sala de aula. Vocês, professores, são parte integrante desse conjunto. A utilização de metodologias ativas, junto a essas tecnologias, contribui bastante para o ensino e a aprendizagem dessas crianças. 

Os educadores continuam com a missão desafiadora e compensadora de ensinar e orientar seus alunos, mas com o auxílio de uma metodologia que incentive uma participação ainda mais crítica e aprofundada dos profissionais e, obviamente das crianças assistidas. É possível notar uma grande reinvenção por parte dos professores, responsáveis por essa abertura e modificação nos métodos. 

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Fontes:

ABREU, Fernanda Beatriz Pereira de; et al. Metodologias ativas: tecnologias assistivas. Revista Científica Multidisciplinar das Faculdades São José, Rio de Janeiro, v. 9, n. 1, p. 2-17, 2017. Disponível em: http://inseer.ibict.br/cafsj/index.php/cafsj/article/view/182/156. Acesso em: 07 abr. 2020.

AMARAL, Rita de Cássia Borges de Magalhães et al. Metodologias ativas: tecnologias assistivas com um novo olho para a inclusão. Rio de Janeiro: ABED, 2017.

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