IDENTIFIQUE UM ALUNO COM DEPRESSÃO INFANTIL EM SALA DE AULA
Como identificar aluno com depressão em sala de aula
Olá caro Professor, muitos são os desafios em sala quanto ao desenvolvimento e aptidão escolar de nossos alunos. E muitos obstáculos envolvem um circuito de fatos que se originam principalmente fora do ambiente escolar.
Hoje nosso assunto abordado é sobre um tema que tem sido cada vez mais recorrente nesta década: depressão infantil.
Sabe-se que o papel de um professor é mais do que ensinar, cada vez mais este papel tem se tornando primordial na vida do aluno, quando se tange às possibilidades deste aluno não estar desenvolvendo como deveria. Portanto, neste conteúdo vamos potencializar este assunto tão importante e infelizmente pouco discutido.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) o suicídio é a segunda principal causa de morte de pessoas entre 15 a 29 anos, e sabe-se principalmente que ela é uma consequências da DEPRESSÃO. Dados do 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), divulgado em 2012 pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), mostram que 3% dos adolescentes do país dizem já ter tido o transtorno. Se considerados também relatos de ansiedade e outros problemas mentais, o porcentual sobe para mais de 20%. Segundo a OMS, essa é a principal causa de doenças nos jovens de 10 a 19 anos.
Cada vez mais cedo as crianças tem sido alvo deste problema, portanto, se em sala de aula conseguirmos identificar problemas emocionais ainda na infância, poderemos evitar cada vez mais estes números absurdos. Os problemas emocionais não são tão claros de serem identificados diferentemente dos problemas de saúde físico.
O papel do professor como já dito anteriormente em outros conteúdos, é essencial na fase por ter a possibilidade de visualizar os sinais sejam de angústia, ansiedade, depressão. Por estar em contato a maior parte do tempo com as crianças, além de educar, atribui-se ao papel do professor a importância do apoio assim como também buscar alternativas para que este aluno consiga desenvolver bem e não o iniba de conseguir evoluir.
Neste contexto como podemos identificar os possíveis sinais de mudança de comportamento do aluno?
Alterações significativas podem ser observadas mais facilmente: excessos de tristeza, irritação, raiva principalmente combinados, choro em momentos diversificados e inadequados, queda no rendimento escolar, perda ou ganho de peso, ocorrência de comentários autodepreciativos ou sem esperança com relação ao futuro, desinteresse nas atividades que antes apreciava. É importante diferenciar estes pontos de momentos curtos ou longos, pois as variações de humor são normais no dia a dia, mas a constância dela não!
A fase a qual passamos abrem precedentes para isto e situações como bullying, sentimento de desadaptação em grupo e sexualidade, são recorrentes para o quadro da criança se agravar, se até então era uma fase momentânea torna-se uma criança em crise constante e consequentemente vira doença: depressão.
Adultos agindo rápido
Detectar os pontos aqui levantados é essencial para poder agregar agilidade à comunicação e direcionar a criança ao devido tratamento depois de identificado com total certeza por um médico. Mas para que este passo seja dado, a família deve ser comunicada e juntamente com a equipe pedagógica pontuar tais sinais, os pais a equipe pedagógica e professor, podem validar os pontos de decréscimo na evolução do aluno. A família com certeza poderá contribuir ainda para esta identificação porque pontua de maneira afetiva e provavelmente identificará as vezes e por quais motivos. A interação da escola é essencial para a mudança deste cenário.
A criança sem conseguir se sociabilizar normalmente com corpo docente ou colegas e amigos no ambiente escolar, sofre deliberadamente e não atinge a qualificação necessária para sua evolução.
Nos primeiros anos de vida escolar a criança passa pelo processo de base primordial e é através dessa base que permitirá que seu desempenho da vida escolar seja um sucesso ou não, portanto, conseguir identificar estes pontos básicos nem sempre devem ser apenas o trabalho da coordenação pedagógica mas um trabalho inicial do professor, portanto se você professor deseja ampliar seu nível de conhecimento para que assim consiga contribuir ainda mais para evolução dos seus alunos conheça nosso curso on-line de PSICOFARMACOLOGIA NA EDUCAÇÃO.
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