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Como a coordenação motora se desenvolve por idade?

Olá, professores!

A coordenação motora está completamente ligada ao desempenho do aluno durante seu percurso acadêmico. Isso significa que cada etapa conquistada nesse aspecto simboliza um degrau alcançado pela criança em direção ao seu desenvolvimento.

Diante de tal importância, a abordagem desse assunto por educadores mostra-se fundamental para a aplicação de atividades e tarefas que tendem a contribuir de maneira considerável para o pequeno, seja no ambiente familiar ou escolar. Trabalhar a coordenação motora é benéfico em todos os sentidos.

Como influencia na educação?

Estudos realizados ao longo dos anos comprovaram que a coordenação motora exerce um papel determinante, principalmente quando associada a outras funções tão necessárias ao desenvolvimento da criança: esquema corporal, percepção visual, estruturação corporal e orientação espacial. A principal influência se dá na leitura e a escrita, que são bem desempenhadas pelo aluno quando todos esses aspectos estão devidamente relacionados.

Além disso, a coordenação motora é importante também para outras funções no ambiente pedagógico. A preensão para segurar o lápis ou o giz de cera; para colorir, recortar, rasgar, amassar (papel), amarrar, etc. A coordenação fina ou grossa se desenvolve ainda na infância e é essencial para o desenvolvimento dos pequenos

A coordenação motora se desenvolve por idade? Como isso ocorre?

Sim, por faixa etária. É importante ponderar que o ato de desenvolver a coordenação motora deve se estabelecer por meios e técnicas a serem utilizadas em conjunto na aplicação de atividades. Ou seja, exercícios que trabalhem com a superação de dificuldades da coordenação (SILVA, 2014).

Vejam a seguir algumas das principais conquistas em cada etapa:

– 2º mês de vida: o bebê consegue virar a cabeça para procurar a pessoa que fala; ele tenta se posicionar em direção à voz do interlocutor.

– A partir do 4º mês: ao ser colocado em uma cadeirinha, o bebê firma a cabeça; ele também consegue desenvolver a preensão para segurar um objeto leve.

– 6º mês de vida: nessa fase, a criança está apta a passar o brinquedo de uma mão para outra; ela estica os braços para os pais pedindo colo ou para alcançar algum objeto; ela também pega a comida com a mão.

– Por volta do 9° mês: os pequenos começam a engatinhar; eles também pegam objetos para bater; conseguem se sentar sozinhos.

– Entre 1 e 2 anos: nesse período, a criança segura a colher e tenta levar em direção à boca; ela passa a tomar impulso em brinquedos que balançam de um lado para o outro; consegue empilhar pequenos blocos; chuta bola ainda de maneira descoordenada; vira páginas de um livro; sobe escadas apoiando-se em um corrimão.

– Entre 2 e 3 anos: o pequeno desenvolve habilidade inicial para recortar papel com tesoura; desenha traços mais simples com giz de cera. Essa fase marca os primeiros traços da criança ao tentar escrever seu nome. Diferente da etapa anterior, os pequenos conseguem arremessar bola em direção a algum alvo.

– Entre 3 e 6 anos: a preensão da criança está melhor nessa faixa, ela está apta a pegar o lápis fazendo movimento de pinça com os dedos; consegue escrever o nome; faz o recorte sobre a linha; começa a se mostrar mais independente para vestir ou trocar de roupa; joga e chuta a bola com força; anda de bicicleta com mais firmeza.

A coordenação motora está ligada à comunicação?

Um dos pontos que mostram a importância da coordenação motora é o que a relaciona ao ato de se comunicar. O movimento atua como elemento central na comunicação; além de interação com as pessoas, com o ambiente em que a criança está inserida e na aquisição do conhecimento (PELLEGRINI et al; 2005).

Fontes:

PELLEGRINI, Ana Maria et al. Desenvolvendo a coordenação motora no ensino fundamental. São Paulo: UNESP, 2005.

SILVA, Deivid Ferreira. Determinação do nível de coordenação motora com bola em escolares do ensino fundamental do município de Ibirité. 2014. Monografia (Especialização em Educação Física) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014.

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