Acessibilidade:

Como um professor deve agir quando uma criança faz birra?

A criança fez birra em sala de aula, e agora? Com certeza, esta pergunta já tirou a sua tranquilidade em algum momento da sua jornada na Educação, correto? Pois então veja como lidar.

Antes de tudo, é preciso dizer a verdade e confirmar que essas manifestações emocionais acontecem, principalmente com alunos do ensino infantil. Basta uma resposta negativa, por exemplo, que o pequeno começa a chorar, gritar ou se jogar no chão. Afinal, como o professor deve se comportar diante da birra? 

O questionamento vem ao encontro de muitas preocupações de profissionais acerca dessa situação. No entanto, existem maneiras de lidar com isso, de forma que haja uma comunicação mais eficaz entre a criança e o adulto. 

O que é preciso saber primeiro? 

A princípio, é preciso entender que a birra é totalmente natural para qualquer criança. Afinal, os pequenos têm a necessidade de expressar os sentimentos, mas ainda não encontraram a melhor maneira de torná-los mais claros.

Nesse sentido, a fase que marca a primeira infância é caracterizada por um turbilhão de emoções, inseguranças e medos diante de aspectos até então novos para as crianças. Isso resulta na incompreensão dos educandos quando ‘confrontados’ com os seus desejos: sair de sala, manusear objetos que ofereçam riscos, escolher o mesmo material que o coleguinha, entre outras ações.

Inclusive, é importante que os educadores não vejam a birra como um problema de comportamento, mas apenas uma manifestação natural do processo de desenvolvimento emocional. Ao longo do amadurecimento, os alunos podem receber apoio dos professores para encontrar as soluções que os afligem. O conhecimento do profissional é determinante nesse ponto.

Quais são as estratégias? 

O uso das habilidades socioemocionais pelos professores é fundamental neste processo. Em outras palavras, a forma de o educador lidar com a birra pode amenizar ou aumentar a reação. Assim, veja abaixo que estratégias são indicadas:

Empatia

Uma palavra que está em alta, mas que é sempre bem-vinda nas relações interpessoais. Com os pequenos não seria diferente. Assim, quando o aluno chorar, o professor deve se mostrar disposto a demonstrar o seu apoio. O contato visual, o tom de voz e até mesmo o ato de se abaixar para se aproximar da criança faz muita diferença.

Autocontrole

Outro aspecto importante para um educador é a capacidade de se controlar em situações dessa natureza. Isso significa que o adulto deve manter a calma e procurar entender o que se passa com o aluno, o que motivou aquele choro e o que pode ser feito. Lembre-se sempre: respire fundo e faça o seu melhor.

– Nunca minimize o motivo da birra

Independente do motivo que levou a criança a chorar, um detalhe importante é entender o que se passa e propor para que vocês resolvam o problema juntos. Como resultado, o pequeno pode adquirir confiança e se sentir motivada a solucionar o que o levou a essa ‘explosão’.

– Entenda o tempo de adaptação

Por fim, enxergar e entender que todos nós precisamos nos adaptar é totalmente necessário. Assim sendo, a criança ainda se expressa dessa forma por não ter se adaptado totalmente ao ambiente em que está; e isso é normal. Com o tempo, ela ganha mais segurança com o espaço e as pessoas de seu novo convívio.

O que não deve ser feito? 

Por outro lado, é preciso reforçar o que não pode ser feito pelo professor diante da birra do aluno. A primeira coisa que deve ser evitada é mostrar irritação com o choro da criança. Embora muito nova, ela já consegue perceber a impaciência do adulto.

Além disso, o grito jamais deve se fazer presente, pois isso apenas potencializa a birra. Dentre as atitudes evitáveis, está também o ato de rir do problema trazido pelo aluno como forma de tornar o ambiente mais descontraído e desmotivar o pequeno a continuar com a birra. Pegar firme no braço e até sacudir o pequeno são posturas expressamente reprováveis.

Quando é preciso falar aos pais? 

Quando a birra persiste, mesmo depois de utilizar todas as estratégias, o contato com os pais deve ser feito. Dessa forma, é possível sinalizar aos responsáveis o que está se passando com a criança.

Para se ter uma ideia, esse comportamento de irritação pode significar algo mais sério e que exija uma investigação aprofundada. Nesse sentido, estabelecer comunicação com a família é uma medida imprescindível para ajudar o pequeno.

Como aprender mais? 

Você acabou de ler como os educadores devem estar preparados para lidar com a birra dos alunos. Desse modo, saber que caminhos tomar para oferecer a melhor solução é sempre recomendável.

Para isso, o curso de Pósgraduação em Neuropsicopedagogia Clínica, do Grupo Rhema Educação, é uma especialização diferenciada. Os alunos têm muito a aproveitar por meio de aulas online e ao vivo, materiais atualizados e professores experientes.

Ficou interessado? Fale com um consultor.

Continue lendo

Como auxiliar na inclusão do aluno com autismo?

Um dos assuntos que sempre reúne familiares e profissionais da educação em torno do mesmo propósito é a abordagem educacional […]

Qual o verdadeiro papel do mediador escolar?

Hoje vamos falar um pouco sobre uma função que tem tido grandes resultados na Educação Inclusiva, principalmente no Autismo: O […]

Qual é a diferença entre uma especialização, um mestrado e um doutorado na área de Educação Infantil?

Na área da Educação Infantil, buscar uma formação avançada pode ser uma excelente maneira de aprimorar seus conhecimentos e conquistar […]