Como realizar a estimulação neuropsicomotora em crianças com déficit motor
A estimulação neuropsicomotora é fundamental no contexto escolar. Afinal, ao auxiliar no desenvolvimento psicomotor, esta estimulação possibilita a criança a compreender seu corpo e as maneiras com as quais ela pode se expressar através dele, localizando-se no tempo e no espaço.
Além disso, em crianças com déficit motor, a estimulação neuropsicomotora também pode ser uma ótima ferramenta que ajudará estes pequenos a minimizarem o atraso em seu desenvolvimento.
Neste artigo de hoje, falaremos mais sobre isso. Continue lendo!
O que é a estimulação neuropsicomotora?
É bem provável que você, educador, já tenha observado o desenvolvimento de uma criança, certo?
Primeiro ela começa a rolar, em seguida a engatinhar e segue assim até dar os primeiros passinhos. E quando menos nos damos conta, lá está ela, correndo para todos os lados.
Esse processo todo, que recebe o nome de desenvolvimento neuropsicomotor, é de extrema importância para o desenvolvimento pleno da criança, uma vez que ele também se relaciona à fala, escrita e, consequentemente, aos processos de aprendizagem.
Por isso, é muito importante que tanto pais, quanto educadores e profissionais que possuem convivência com estas crianças observem se elas estão se desenvolvendo dentro do esperado para a sua idade.
Mas, quais são as fases do desenvolvimento neuropsicomotor?
Fases do desenvolvimento neuropsicomotor
Conhecer e entender as fases do desenvolvimento neuropsicomotor é essencial para que você, professor, consiga elaborar atividades que proporcionem o desenvolvimento adequado dos pequenos.
Além disso, é compreendendo estas fases que é possível enxergar se existem possíveis atrasos, para que estratégias sejam construídas.
As primeiras fases do desenvolvimento neuropsicomotor são:
0 a 5 meses
Fase de desenvolvimento da postura, quando a criança consegue sorrir e olhar, além de realizar movimentos de braços e pernas, levar pequenos objetos à boca, etc.
6 a 8 meses
É nessa fase que a criança aprende a firmar melhor o tronco, começa a engatinhar, balbuciar e reconhecer pessoas.
9 a 12 meses
Neste período, a criança começa a ficar em pé com apoio, entende como realizar movimentos de pinça com as mãos, bater palminhas e começa a falar poucas palavras e a dar os primeiros passos.
1 a 2 anos
Além de obter uma melhora na coordenação motora, esta criança aprende a dar tchau, fazer atividades diárias e falar algumas frases.
3 anos
Por fim, é a partir daqui que os pequenos andam e correm sem ajuda, constroem consciência corporal e conseguem formar frases com pequenos erros.
Como a estimulação neuropsicomotora pode auxiliar crianças com déficit motor?
Para realizar a estimulação motora com crianças com déficit motor, é necessário trabalhar, como base psicomotora, os fatores psicomotores como:
- Equilíbrio;
- Tonicidade;
- Lateralidade;
- Noção do corpo;
- Praxia global e praxia fina;
- Organização espaço/tempo.
Estes fatores devem ser combinados com atividades que estimulem a postura e a respiração/relaxamento, ajustando as variáveis de acordo com a necessidade individual e a idade da criança.
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