O dia a dia de um professor da Educação Infantil é permeado de desafios. Dentre eles, estão as dúvidas em relação a como realizar uma Educação Inclusiva do aluno com autismo.

Afinal, crianças com este transtornos possuem certos comportamentos que podem dificultar sua inclusão no contexto escolar.

Para entender quais modificações você pode realizar em suas aulas a fim de incluir estes alunos, continue a leitura do artigo!

Autismo – Comportamentos desafiadores

A inclusão de alunos com TEA no ambiente escolar é sempre um processo complexo para os educadores.

Isso porque algumas características deste transtorno podem ser um desafio e pedir por soluções criativas em sala de aula, como:

• Dificuldade em manter contato visual;
• Não atender quando é chamado pelo nome;
• Se isolar de outras crianças;
• Fixação pelo alinhamento de objetos;
• Ser tão preso em rotinas a ponto de entrar em crise quando elas não existem;
• Uso de brinquedos de forma não convencional;
• Realizar movimentos repetitivos sem função aparente;
• Não falar ou fazer gestos para mostrar algo;
• Repetir palavras ou frases em momentos inadequados;
• Apresentar interesse restrito por um único assunto;
• Não brincar de faz-de-conta;
• Não imitar, dentre outros.

Assim, o conhecimento dessas características e o aperfeiçoamento constante do professor, alinhado à prática pedagógica adequada, tornam-se elementos determinantes para uma inclusão bem-sucedida desse aluno na escola.

Afinal, o objetivo da Educação Inclusiva não é anular as diferenças, mas sim entendê-las e aprender a lidar com elas a fim de que o processo de aprendizagem tanto do aluno com transtorno quanto dos demais alunos seja benéfico.

Geralmente, este trabalho pedagógico de inclusão possui como base etapas de:

Avaliação

Esse é um dos momentos em que os professores mais encontram dificuldade e que, agora mais do que nunca, ressaltam a importância da atualização constante.

Para avaliar a aprendizagem do aluno com autismo, é essencial desenvolver métodos de avaliação educacional que permitam examinar cuidadosamente os indicadores de progresso desse pequeno.

Planejamento

Um atendimento inclusivo de crianças com TEA envolve não só o planejamento de conteúdos, mas também de estratégias eficazes para lidar da melhor maneira com os comportamentos indesejados.

Além disso, o trabalho colaborativo pode ser um fator determinante no planejamento.

Intervenção

Em relação às intervenções, é fundamental que considerem as características individuais de cada aluno, além de valorizar a questão afetiva. Além disso, é importante que essas intervenções sejam perspicazes, criativas e inovadoras.

Autismo – Dicas para realizar a Educação Inclusiva de alunos com TEA na sala de aula

Todos nós aprendemos de maneira diferente, e com os alunos com TEA também é assim. 

Por isso, se você, educador, quer promover resultados positivos com estas crianças, existem modificações pontuais na sua forma de ensinar que podem ser realizadas.

O que ensinar

Primeiramente, torne o aprendizado mais envolvente, apresentando temas que sejam realmente relevantes para esses alunos. Além disso, sempre que possível, inclua exemplos do cotidiano.

Como ensinar

Já em relação a como ensinar, algumas ações que podem ser colocadas em prática são:

• Utilizar reforçadores a fim de tornar o aprendizado motivador;
• Ser mais previsível;
• Fragmentar as atividades;
• Diminuir as abstrações;
• Utilizar pistas;
• Comunicar por imagens.

Que tal se especializar e descobrir como promover a Educação Inclusiva do aluno com autismo? Conheça a Pós-Graduação da Rhema sobre TEA conversando com um de nossos consultores.