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Como o professor deve lidar com alunos neurodivergentes em sala de aula?

Como trabalhar a diversidade em sala de aula? Esta é uma das principais dúvidas que permeiam a cabeça de muitos educadores.

O fato é que ainda existem alguns desafios de criar um ambiente escolar que seja diverso, uma vez que muitas pessoas possuem uma visão preconceituosa deste assunto.

Para que você, professor, possa fazer a diferença neste processo de conscientização, no artigo de hoje vamos entender como você pode criar este clima acolhedor para seus alunos neurodivergentes. Continue lendo!

A importância de estimular a neurodiversidade no contexto escolar

Sendo um conceito novo que tem gerado bastante curiosidade no meio educacional, a Neurodiversidade chegou para nos propor um olhar diferente para a pluralidade cognitiva dos indivíduos.

Em resumo, uma pessoa neurodivergente é aquela que possui alguma atipicidade em sua configuração neurológica. Alguns exemplos são:

Ou seja, qualquer condição neurológica diferente e especial pode ser enquadrada na Neurodiversidade.

É por isso que, até mesmo, o termo “transtorno” tem sido revisto na Neurodiversidade. Como cada indivíduo é um ser único, não existe um “normal” neurológico a ser correspondido.

Na prática, o cérebro das pessoas neurodivergentes tanto funciona, quanto processa e aprende de maneiras diferentes

Logo, é importante que a Educação encontre, também, maneiras diferentes de ensinar que se adaptem às necessidades deste aluno.

Trabalhando a diversidade em sala de aula

Apesar de haver, ainda, um longo caminho até a inclusão social efetiva, você, professor, pode contribuir fazendo sua parte.

A verdade é que o ambiente escolar é capaz de ajudar os alunos neurodiversos a se enxergarem com outro olhar, criando autoestima e entendendo que suas diferenças não os tornam incapazes.

De fato, de acordo com um estudo realizado pela National Autistic Society, apenas 16% dos adultos neurodiversos estão no mercado de trabalho. 

Dentre os fatores que os impedem de desempenhar tarefas autônomas estão:

  • Medo de sofrer preconceito;
  • Receio de “não dar conta”;
  • Falta de incentivo à autonomia.

Portanto, educador, seu papel nesta jornada de inclusão é, antes de tudo, mudar o olhar que esta criança – e futuro adulto – tem sobre si mesmo, focando em maneiras práticas de trazer a Neurodiversidade para sala de aula da melhor maneira possível.

É só assim que estes indivíduos terão uma base sólida que os permita buscar novos caminhos ao longo da vida, sem receio de expressarem suas diferenças ou lidarem com elas.

Assim, para que uma nova luz seja lançada em direção à Neurodiversidade, é fundamental que pais e professores estejam alinhados a uma visão de conscientização, com a escola desempenhando papéis como:

  • Promoção de palestras com especialistas a fim de tirar dúvidas de pais e professores;
  • Apresentação de materiais de apoio sobre o tema para toda a comunidade escolar;
  • Adaptações curriculares que permitam a inclusão dos alunos;
  • Oferecimento de suporte psicopedagógico para pais e interessados.

Um último ponto de extrema importância é promover a qualificação profissional de educadores, a fim de que estes saibam lidar com as diferenças sem tratá-las como “doenças”.

Na Pós-Graduação em Educação Especial da Rhema, você não só aprenderá a se tornar um professor com muita sabedoria para lidar com a diversidade em sala de aula, como também impactará a vida dos seus alunos.

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