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Avaliação para Transtorno Opositivo Desafiador (TOD)

O Transtorno Opositivo Desafiador (TOD) é uma condição que requer muita atenção. Seja você um educador ou familiar que convive com uma criança com este transtorno, é normal que diversas dúvidas surjam quanto aos vários aspectos que envolvem o TOD.

Dessa forma, realizar a avaliação correta é fundamental. Afinal, é a partir dela que a condução do transtorno e a elaboração das intervenções de maneira assertiva ajudarão estes pequenos a obterem o desenvolvimento pleno.

Neste artigo, vamos entender melhor como funciona a avaliação do TOD e seus instrumentos. Continue lendo!

Por que avaliar o TOD?

Primeiramente, é importante ressaltar que avaliar o TOD não é uma tarefa fácil, pois este transtorno pode ser confundido, muitas vezes, com o TDAH e TEA.

Além disso, é comum que as pessoas enxerguem a rebeldia e a teimosia como comportamentos inerentes de qualquer criança. Mas, a verdade é que não é bem assim.

Apesar de os pequenos passarem, sim, por esta fase, não é normal que estes comportamentos interfiram negativamente no convívio com os familiares, a escola e a sociedade que os cercam.

Assim, ao avaliar o TOD, é possível:

  • Preservar a criança quanto a estigmas equivocados;
  • Obter precisão no diagnóstico;
  • Planejar as intervenções de forma objetiva.

Instrumentos de avaliação para o Transtorno Opositivo Desafiador (TOD)

Para avaliar e garantir um diagnóstico preciso do TOD, diversas ferramentas podem ser utilizadas, como:

  • Escalas;
  • Questionários;
  • Entrevistas;
  • Testes psicológicos;
  • Observação;
  • Técnicas psicopedagógicas (aspectos cognitivos, ludicidade, projetivas);
  • Exames neurológicos.

Além disso, durante essas avaliações, existem dois grupos de variáveis que devem ser analisadas: as variáveis de comportamentos específicos e as variáveis referentes a implicações do TOD.

Enquanto o primeiro grupo se concentra na avaliação de questões como humor irritável, impulsividade e agressividade, o segundo grupo avalia o contexto escolar e familiar dessa criança, procurando entender se a criança sofre bullying, apresenta dificuldades escolares, baixa autoestima e ansiedade e como são suas relações interpessoais nestes ambientes.

Contudo, para realizar a avaliação de cada um destes grupos de variáveis, diferentes instrumentos são realizados.

Para avaliar os comportamentos específicos do TOD, são utilizadas ferramentas como:

  • Protocolo de Observação baseado nos critérios do DSM-V;
  • Oppositional Defiant Disorder Rating Scale – ODDRS;
  • Escala de Avaliação de Comportamento Disruptivos para Pais e Professores;
  • Escala de Disrupção Escolar professada pelos Alunos (EDEP);
  • CBCL – Child Behaviour Checklist (Inventário de Comportamentos para Crianças e Adolescentes de 6 a 18 anos);
  • DISC – Diagnostic Interview Schedule for Children;
  • BASC 2- Behaviour Assessment System for Children.

Já em relação às variáveis referentes às implicações do TOD, os instrumentos mais comuns utilizados são:

  • Roteiro SCAS – Ansiedade Infantil;
  • Escala de Autoestima de Rosenberg;
  • Questionário Scan Bullying;
  • Escala de Disrupção Escolar professada pelos Alunos (EDEP).

Imagine saber identificar, intervir e auxiliar seus alunos com TOD na sala de aula, clínica ou contexto escolar. Com a Pós-Graduação On-line e Ao Vivo sobre TOD – Transtorno Opositor Desafiador – do Diagnóstico à Intervenção da Rhema isso é possível!

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