Tendências da área da Educação para 2022
O início de mais um ano simboliza o restabelecimento de metas e objetivos. Por outro lado, o aprendizado adquirido nos últimos meses deve servir como parâmetro para o seguimento de novas diretrizes.
Assim sendo, a área da Educação se mostra como um terreno propício para explorar possibilidades de tendência de interação e convivência, tendo em vista o cenário de desafios vivenciados por todos os profissionais e alunos desde o ano de 2020. O mundo passou por profundas mudanças e o meio educacional foi fortemente impactado.
Com isso, alguns aspectos precisam ser levados em conta dentro das demandas observadas. É inegável que o modelo tradicional de ensino já não é mais o dominante, uma vez que o avanço das tecnologias e as adaptações realizadas vieram para ficar.
Portanto, o ano de 2022 deve trazer toda essa relação entre instituição, comunidade e alunos sob novas perspectivas. Para isso, é importante analisar quais delas têm mais proximidade com o contexto da escola, dos funcionários e das crianças.
Veja abaixo quais são as tendências da área da Educação para 2022 e quais combinam com a sua instituição.
Ensino híbrido
Primeiramente, a adaptação das aulas por meio do ensino híbrido foi responsável por alavancar essa modalidade a boa parte dos alunos. Com efeito, as escolas tiveram de lidar com o trabalho que alternou o presencial e o online de forma simultânea.
Assim, muitas instituições devem continuar seguindo esse caminho como forma de proporcionar uma troca que se mostrou positiva para muitos. Afinal, os alunos também puderam explorar o seu protagonismo e compartilhar experiências.
Entre os pontos que ainda precisam ser melhorados, cabe salientar que a tecnologia é um dos principais elementos, em função da dificuldade de conexão que muitos ainda enfrentam. Inclusive, no princípio do estabelecimento do ensino híbrido, professores e crianças tiveram de lidar com a dificuldade com as ferramentas e até mesmo o tempo diário de duração das aulas.
No entanto, os benefícios observados com o ensino híbrido mostram que a tendência para 2022 é a manutenção da modalidade. Desse modo, os desafios encarados podem significar aprendizado para todas as partes envolvidas e propiciar muitos resultados positivos.
E-learning
Primeiramente, o ensino a distância foi determinante no momento da retomada das atividades letivas, paralisadas pela pandemia do novo coronavírus. Quando o cronograma das escolas foi repentinamente alterado, o uso de ferramentas digitais sinalizou uma alternativa importante para muitos alunos e professores.
Por meio de um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), o conteúdo pedagógico pôde ser difundido pelos educadores a suas respectivas turmas. Nesse sentido, as crianças\adolescentes tiveram contato com vídeos, links e fóruns para interagir com o restante dos colegas.
A realização de aulas pelo e-learning já era relativamente comum nos cursos de graduação e pós-graduação. Aliás, a aceitação pelos adultos é considerável, uma vez que a comodidade para utilizar a plataforma se mostra bastante proveitosa.
No caso das crianças, as ferramentas voltadas para o e-learning do ensino fundamental tendem a acompanhar a necessidade de oferecer uma plataforma intuitiva. Inclusive, a experiência dos alunos na usabilidade dos dispositivos presentes no AVA pode ser um grande desafio. Porém, o e-learning está com tudo para se manter em 2022 diante de uma considerável demanda.
Atendimento one-to-one
Antecipadamente, a aproximação do aluno com a instituição é sempre motivo de atenção, pois quanto mais frequente e satisfatória for essa relação, maior pode ser a interação. Assim sendo, o atendimento one-to-one extrapola os limites da sala de aula e foca na vivência da criança\adolescente com a instituição.
Essa modalidade é responsável por oferecer uma conexão focada na empatia e na preocupação com contato priorizado ao aluno. Dessa forma, a escola pode usar algumas ferramentas para mediar o agendamento presencial dos pais da criança com o coordenador ou professor, por exemplo.
Há que se ressaltar que essa tendência pode ocorrer junto com o ensino híbrido e até com o e-learning. Como ela não é necessariamente voltada para o ensino, mas no estabelecimento da proximidade da escola com o aluno, as modalidades podem coexistir.
Aprendizagem por dispositivos móveis
O uso dos smartphones por parte dos alunos ao longo de 2021 mostrou que junto ao notebook e ao tablet, o mobile ganhou força total. Inclusive, é importante salientar que a adoção de ambientes virtuais são fundamentais para propiciar esse complemento ao ensino.
As instituições que podem disponibilizar conteúdos via mobile encontram nessa ferramenta um complemento de peso para impulsionar o aprendizado dos alunos. No entanto, o conteúdo deve apenas complementar o material utilizado, tendo em vista que o smartphone pode também ser elemento de distração para muitos alunos. Nesse sentido, a palavra ideal é equilíbrio. Seja como for, a aprendizagem por dispositivos móveis é uma das tendências da área da Educação para 2022.
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