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TEA x TDAH: A IMPORTÂNCIA DE SABER SUAS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS

Olá professor!

Você sabia que até 50% dos indivíduos diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresentam sintomas relacionados com o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH)?

As semelhanças entre os dois transtornos confundem muito a família, professores e até especialistas, mas, embora realmente existem semelhanças, TEA e TDAH possuem diferença, e é preciso estar preparado para entende-los.

A importância de saber distingui-los, é que, como são diferentes, a forma de lidar com cada aluno deve ser distinta. Pensando nisso, preparamos um conteúdo completo para auxiliar neste desafio em sala de aula.

Vem ver!

TEA x TDAH: A IMPORTÂNCIA DE SABER SUAS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS

O autismo e o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) são distúrbios neurocomportamentais, geralmente de origem genética.

Existem pessoas com autismo, existem pessoas com TDAH e existem ainda casos dos dois diagnósticos associados.

O problema é quando os sintomas desses dois transtornos se confundem. Em alguns casos, as características de um podem levar ao diagnóstico equivocado de outro, caso os sintomas não sejam bem observados.

No TDAH, temos presentes a hiperatividade e a impulsividade, que podem ocultar sintomas do autismo e retardar seu diagnóstico. Além delas, temos o hiperfoco (comum no TDAH) que pode se confundir com o interesse restrito (comum no autismo).

Ambos têm prevalência no sexo masculino e algumas características que podem se confundir. Porém, somente o autismo possui a característica do prejuízo social, a falta de interesse na interação. É o único transtorno com esse sintoma!

Sintomas de TDAH

  • Impulsividade;
  • Alterações na atenção;
  • Dificuldades na concentração;
  • Agitação;
  • Fala excessiva;
  • Dificuldades em concluir tarefas;
  • Desorganização;

Sintomas de TEA

  • Intensa capacidade de concentração;
  • Isolamento ou falta de interesse social;
  • Baixa tolerância a frustrações;
  • Comportamentos repetitivos;
  • Rigidez no pensamento;
  • Falta de contato visual;
  • Falta de empatia;
  • Prejuízos na comunicação;

 

QUAIS AS SEMELHANÇAS ENTRE OS DOIS?

Ambos são transtornos de neurodesenvolvimento, que afetam o aprendizado, comportamento e socialização. Tanto o TEA quanto o TDAH geram dificuldades na regulação emocional, habilidades sociais, problemas de atenção e desajuste nas atitudes.

As duas condições podem coexistir e, em alguns casos, os traços de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade acabam dificultando o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista.

Pessoas com TEA ou com TDAH necessitam normalmente de mais tempo para se familiarizarem com novos ambientes e grupos diferentes. Além disso, elas demandam o estabelecimento de rotinas com apoio visual, intervalos entre as tarefas, elogios ou “feedbacks”, estímulos sensoriais, organização, atividades físicas e artísticas. Tudo isso ajuda na melhora desses quadros.

 

QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE OS DOIS TRANSTORNOS?

No autismo, há, normalmente, uma dificuldade para utilizar a linguagem, enquanto no TDAH não necessariamente existe problema para se comunicar através da fala.

O autista pode ter um déficit para compreender a comunicação não literal, como as expressões faciais, gírias e gestos. Por outro lado, quem tem TDAH, apesar de se distrair com facilidade, consegue compreender o que os interlocutores falam sem grandes obstáculos.

A capacidade interpretativa dos portadores de TDAH, geralmente, é maior do que o poder de interpretação do autista. Semelhantemente, costumam ser mais impulsivos e agitados do que quem tem TEA.

 

 3 ESTRATÉGIAS SENSORIAIS PARA ALUNOS TEA E TDAH

  1. Faça atividades em pé sempre que conseguir, pois a escrita na vertical geralmente é uma preferência destes alunos.
  2. Use sempre que possível carteiras individualizadas em algumas atividades, desta maneira a criança consegue focar melhor no que foi pedido.
  3. Brincar de abafador de ruído com as mãos no ouvido, quando os sons começam a incomodar, a ideia é que a criança filtre as informações

 

Na sala de aula, crianças com essas condições podem se beneficiar muito de abordagens que dão suporte adequado para seu estilo de aprendizagem e suas dificuldades diante das demandas pedagógicas e sociais.

Adaptações na forma de comunicação, na estruturação do ambiente e das tarefas, bem como acomodações que atendam suas particularidades neurológicas, permitem que elas aproveitem melhor o conteúdo educacional oferecido, e obtenham sucesso em sua vida escolar.

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