Acessibilidade:

Qual a utilidade da Psicomotricidade na Educação Especial?

Primeiramente, todos os professores que atuam na Educação Especial precisam ter o domínio de estratégias que visem ao desenvolvimento de seus alunos. Dessa forma, a Psicomotricidade na Educação Especial deve ser trabalhado para propiciar esse desempenho.

Assim sendo, a psicomotricidade trabalha as qualidades físicas e mentais da criança por meio do movimento consciente, de forma global e lúdica. Com isso, seu principal objetivo é o progresso que estimula a interação e a integração humana.

Qual o impacto da psicomotricidade na Educação Especial?

A princípio, a importância da psicomotricidade no desenvolvimento da criança que vive com deficiência reside no esforço em proporcionar um ambiente de aprendizagem cognitiva e motora durante a maturação. Além disso, os processos de desenvolvimento psicomotor não são inseparáveis.

Portanto, a maturação neurológica, o esquema, a imagem corporal, a lateralização, as coordenações, o equilíbrio, o ritmo, o desenvolvimento cognitivo e da linguagem devem ser trabalhados em seu conjunto.

Que habilidades são trabalhadas no contexto da Psicomotricidade na Educação Especial?

Ao todo, sete habilidades básicas são desenvolvidas por meio de estratégias voltadas para o aspecto psicomotor. Inclusive, há que se lembrar do fato de que as funcionalidades de um corpo são desempenhadas positivamente a partir de um desenvolvimento psicomotor bem trabalhado. Vejam quais são elas:

Tonicidade: é o tônus muscular que exerce um papel de suma importância no desenvolvimento motor da criança. Ela garante todos os sentidos de postura, mímicas e emoções de onde vêm as atividades motoras.

Equilíbrio: é o conjunto estático das aptidões. Abrange o controle postural e de locomoção.

Lateralidade: presente na dominância lateral da mão, olho e pé (capacitando aptidões adquiridas).

Noção corporal: percepção da personalidade da criança. Inclusive, quando ela toma consciência de seu próprio corpo.

Estruturação espaço-temporal: formada a partir da motricidade e das múltiplas relações com o meio, desenvolvendo a consciência espacial (lugar e espaço).

Praxia global: capacidade de realizar movimentos voluntários pré-estabelecidos com a intenção de alcançar um objetivo.

Praxia fina: relativa compreensão de todas as tarefas motoras finas (como os movimentos de olhos e mãos, por exemplo). Aqui, os músculos pequenos são trabalhados.

Qual a importância da Psicomotricidade com ênfase nas necessidades em educação especial (NEE)?

Antes de tudo, a psicomotricidade deve ser entendida como o resultado das inúmeras transformações que são geradas intrínseca e extrinsecamente, a partir de sua inter-relação. Com isso, podemos considerar que a ligação da Psicomotricidade com as NEE são extremamente próximas.

Quando a deficiência mostra lacunas na aprendizagem, a psicomotricidade é aplicada. Logo que esses pontos são identificados, as estratégias adotadas procuram formas de corrigir tais falhas.

Com isso, estudiosos relatam que a Psicomotricidade promove uma relação de vivência com a criança, em função do contato direto com os objetos e com os outros. Isso facilita a manifestação das ideias prévias e das vivências que as crianças possuem com seu corpo, sua identidade, além de papeis familiares e sociais.

A Psicomotricidade à luz da Educação Especial e Inclusiva deve buscar a transformação do indivíduo para que este se ajuste ao meio, que também sofre uma transformação provocada pelo movimento do indivíduo. Todo esse contexto é responsável por modificar e gerar uma representação como forma criadora de novas relações.  Portanto, essas representações são as expressões das experiências individuais de cada sujeito levando a um entendimento com o próximo e com a significação social.

Por que o desenvolvimento psicomotor é imprescindível para essas crianças?

As possibilidades psicomotoras de convivência e partilhas levam ao crescimento nas dimensões afetivas, motoras e intelectuais do deficiente. Dessa forma, é preciso cooperação e reciprocidade no ensino do educando especial para que as atividades desenvolvidas sejam significativas no processo de aprendizagem. Assim, o profissional deve propiciar um clima de criatividade em suas aulas para que haja prazer no ensino e aprendizagem.

Aliás, o aspecto afetivo sozinho não muda as estruturas cognitivas, mas exerce influências sobre todas elas com o intuito de se modificarem. A propósito, no processo de ensino/aprendizagem, o aspecto afetivo é de grande importância para compreender que cada criança com deficiência é única, tanto no desenvolvimento afetivo, quanto no cognitivo.

Qual o papel da psicomotricidade afetiva?

A psicomotricidade afetiva tem as seguintes finalidades:

– Mobilizar e reorganizar as funções psíquicas emocionais e relacionais da criança com suas experiências; aperfeiçoar  a conduta do ato mental juntamente com o ato motor;

– Aumentar as percepções e as sensações para a conscientização, simbolização e conceituação;

– Promover a adaptação a novas situações através da esfera do psíquico e o motor;

– Melhorar o potencial afetivo-relacional e cognitivo.

Com isso, é importante salientar que a socialização da criança tem como fundamento os processos afetivos, que podem caracterizar essa interação como trocas autênticas. Nesse sentido, a psicomotricidade é essencial para promover as competências psicomotoras que envolvem ligações progressivas, todas com o objetivo de estimular a criança com deficiência à resolução de seus conflitos socioemocionais.

Como abordar as técnicas?

As técnicas psicomotoras são utilizadas na reabilitação vinculada ao processo educacional dos alunos que vivem com deficiência. Assim, a educação psicomotora é uma técnica que consiste em disponibilizar dinâmicas adequadas a cada faixa etária, o que possibilita a criança o desenvolvimento global ao pequeno.

No entanto, é importante observar se a ordenação do espaço/tempo está de acordo com o objetivo da atividade proposta. Então, é preciso analisar se as atividades psicomotoras estão de acordo com todas as crianças para evitar a restrição a alguns alunos. Dessa forma, a realização de brincadeiras e técnicas na escola produz avanços significativos para o seu desenvolvimento.

Existe uma maneira de aprofundar o conhecimento no tema?

Conhecer com profundidade as áreas desenvolvidas na neuropsicomotricidade é fundamental para quem deseja trabalhar com base evidências científicas, como a neurociência, a psicomotricidade e outras abordagens. Assim sendo, escolher um caminho que te faça entender mais do assunto é um passo muito importante.

Para isso, o curso de Pós-graduação em Neuropsicomotricidade, do Grupo Rhema Educação, é uma especialização diferenciada. Os alunos têm muito a aproveitar por meio de aulas online e ao vivo, materiais atualizados e professores experientes.

Ficou interessado? Fale com um consultor.

neuropsicomotricidade

Continue lendo

Psicomotricidade: 12 Atividades Essenciais

Por que a Psicomotricidade na Educação Infantil é importante? Sabia que existem atividades essenciais para o desenvolvimento psicomotor das crianças? […]

Diferença de TDAH e Transtorno Bipolar na infância

Professor, você já teve um aluno em sua sala de aula com suspeita de transtorno neuropsiquiátrico ainda sem diagnóstico? Antes […]

Plano de ação para alunos com dificuldades de aprendizagem

Toda criança tem possibilidades de aprender e, quando isso não ocorre, pode ser que este pequeno esteja manifestando alguns dos […]