O AUTISMO EVOLUI?
AUTISMO EVOLUI? SIM… E VOCÊ É CAPAZ DE RECONHECER ESTA EVOLUÇÃO?
No autismo, é fundamental estarmos sempre atentos a alguns sinais de alerta que nossos pequenos apresentam logo na primeira infância, como apego exagerado a certos objetos, dificuldade em criar histórias, falta de resposta quando chamados pelo nome e dificuldades em imitar exercícios motores, entre outros. Esses são alguns dos sinais.
Esses sinais podem evoluir? Sim, eles podem evoluir.
E você, consegue reconhecer essa evolução?
Boa leitura!”
SINAIS DE AUTISMO DESDE A CONCEPÇÃO ATÉ 18 MESES DE IDADE
O autismo infantil precoce é um dos distúrbios mais complexos de desenvolvimento, de comportamento e de comunicação na infância.
Os primeiros momentos de vida são fundamentais para o desenvolvimento do indivíduo; portanto, detectar o autismo nessa fase é crucial para possibilitar a estimulação precoce.
Alguns sinais que devemos estar atentos até os seis meses de idade:
- Se a criança apresenta passividade, falta de afeto e a ausência de diretrizes de antecipação.
- Choro constante ou a ausência do mesmo.
- Certos problemas na alimentação, como a dificuldade de sugar ou engolir.
- No plano afetivo, não gostar de mimos ou não reagir a eles (não levantar os braços para que o pegue e para que o aconchegue)
SINAIS PERTO DOS 12 MESES
Conforme a criança vai se desenvolvendo os sinais também podem ir se modificando, nesta fase a criança vai apresentando:
- Comportamentos de comunicação protoimperativa ou protodeclarativas, sendo este último uma das características mais observadas nas crianças com autismo.
- Com relação à fala, apresenta timidez ou atraso no desenvolvimento das primeiras palavras.
- Quando bebê, se não gosta de ser abraçado, de manter contato visual ou de responder ao carinho ao ser tocado, os pais, portanto, têm razão para se preocupar.
Esta falta de receptividade pode estar acompanhada de uma incapacidade para se comunicar com outros e de estabelecer relações sociais em qualquer situação.
SINAIS DE ALERTA ENTRE 18 MESES E OS 5 ANOS?
O período de 18 meses a 5 anos corresponde à fase de desenvolvimento da linguagem, aquisição de conceitos e progresso nas habilidades de pensamento e memória. Nesse estágio, para eles, costuma ser a mais difícil, já que, frequentemente, as dificuldades apresentadas podem, por isso, despertar problemas de comportamento.
Adicionalmente, as estereotipias podem intensificar as dificuldades relacionadas à alimentação, birras, sono, resistência à mudança e ansiedade. A criança, por sua vez, pode permanecer alheia às pessoas e aos estímulos do ambiente por um longo período, agindo de forma repetitiva.
Por fim, elas tendem a se isolar, ignorando os outros e evitando o contato emocional.
Devemos ficar atentos:
- Na dificuldade de criar histórias ou narrativas verbais como os “contos”.
- Com os medos estranhos ou fobias específicas.
- O apego grande a um objeto específico.
- O não responder quando é chamada pelo seu nome.
- Parecem ser surdas para alguns sons e sensíveis a outros.
- Possuem dificuldades em reconhecer pessoas visualmente.
- Tem dificuldades em imitarem exercícios motores.
FORMAS DE SE APROXIMAR E BRINCAR COM UMA CRIANÇA QUE APRESENTA TEA
Sabemos que uma educação lúdica contribui para o desenvolvimento positivo do TEA; por isso, aqui propomos algumas ideias para brincar com a criança que apresenta TEA:
- Brincadeiras de cócegas;
- Correr e segui-lo;
- Brincar de esconde-esconde;
- Repetir determinadas palavras;
- Dançar canções infantis;
- Cerca-los fazendo gestos e sons.
EVOLUÇÃO NA ADOLESCÊNCIA
A adolescência é marcada por uma acentuação da evolução positiva. Por outro lado, durante esse período, o autista pode, ainda assim, experimentar um aumento da excitação, ansiedade e mudanças comportamentais.
Adicionalmente, às vezes, reaparecem autoagressões, rituais e estereotipias, ou surgem crises epiléticas; no entanto, em muitos casos, a evolução continua favorável.
TRANSIÇÃO PARA A PUBERDADE
Os jovens, por vezes, enfrentam dificuldades na transição para a puberdade; além disso, cerca de 20% apresentam epilepsia devido às alterações hormonais, o que, consequentemente, agrava problemas comportamentais.
O ADULTO COM AUTISMO
Na maioria dos casos, os adultos continuam necessitando de assistência profissional e, assim, precisam ser tratados de forma contínua para garantir seu bem-estar psíquico. Ademais, é importante que estejam em um ambiente pouco complexo, ordenado e fácil de compreender.
Você precisa estar sempre atento a alguns sinais de alerta que nossos pequenos apresentam logo na primeira infância.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 70 milhões de pessoas no mundo possuem algum tipo de autismo, no Brasil são 2 milhões.
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