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Gestão das emoções do professor

Ultimamente, muitos especialistas têm afirmado, com base em estudos científicos, algo que todos nós já havíamos suspeitado: as pessoas estão sobrecarregadas. Diante dessa constatação, podemos perceber que situações extremas, como a presenciada na pandemia do novo coronavírus, exerceram um grande impacto no cotidiano de cada um. 

Inclusive, a sucessão de emoções vivenciadas nesse período foi o suficiente para gerar ansiedades, medos, reflexões e estresses. Além disso, muitas profissões sentiram a influência dessa mudança repentina nas relações e atividades realizadas antes dessa fase. 

Assim sendo, uma das áreas mais abaladas foi a educação. De repente, os professores e os gestores educacionais precisaram adaptar as formas de trabalhar a um único formato: o virtual. 

Os desafios foram gatilhos para os professores?

Antecipadamente, sim. Com efeito, muitos profissionais precisaram se readequar a essas novas maneiras de trabalhar, compartilhar conhecimentos e interagir. A gestão das emoções é uma abordagem que merece toda a atenção em um contexto de incertezas e turbulências.

Todo esse cenário, ainda vivido por muitos, funciona como gatilho para desestabilizar a inteligência emocional dos educadores. No entanto, a gestão das emoções do professor é algo anterior à pandemia e que sempre foi urgente para a manutenção da saúde mental dos profissionais. 

Portanto, o que fazer, como fazer em meio a tantos obstáculos que precisaram ser encarados de uma hora para outra? Trabalhar sob a gestão das emoções do professor simboliza o caminho de aprendizagens necessárias para todos aqueles que tiveram de lidar com tantas adversidades e novidades simultaneamente.

O que fazer para desenvolver a gestão das emoções do professor?

– Busque a resiliência

Primeiramente, os desafios diários exigem que todos os professores sejam resilientes para que saibam lidar com as situações adversas. O espaço escolar é um ambiente propício para isso. 

Entretanto, é preciso expandir a concepção do que vem a ser esse espaço na atualidade, mas o formato virtual ainda é realidade para muitos alunos e educadores, embora boa parte já tenha voltado ao presencial e\ou híbrido. 

Dessa forma, os educadores precisam prezar pela resiliência, mas isso é impossível de ser feito de maneira isolada. Portanto, contar com o apoio da coordenação pedagógica e todos os setores da instituição é primordial para esse retorno gradual e cheio de expectativas. 

– Evite cobranças excessivas 

Inicialmente, o período mais crítico da pandemia obrigou os educadores a vivenciarem os próprios medos e angústias, mas sem deixar de acolher os alunos – que também apresentaram esses mesmos sentimentos. Diante dessa avalanche, a sensação de cobrança excessiva para não fraquejar, não deixar a desejar e não ficar para trás falou mais alto. 

Como resultado, vimos excelentes professores questionarem a própria atuação por não conseguirem mexer nas ferramentas tecnológicas. Muitos deles passaram a se cobrar de maneira insistente, como forma de poder oferecer sempre o melhor; e não demonstrar os sentimentos. 

Desse modo, a gestão das emoções do professor ajuda o profissional a não se cobrar a ponto de omitir o que se sente. Assim, saber gerenciar tudo isso é fundamental para um aspecto emocional equilibrado e pronto para as adversidades.

– Respeite o seu tempo

Cada um de nós tem um ritmo, um tempo para saber lidar com as coisas. Isso significa que a maneira de encarar determinadas situações deve ser respeitada. Em outras palavras, identificar qual é o seu timing e como tirar proveito dessa característica é um detalhe muito importante para se trabalhar. 

Outro ponto que merece destaque é não se comparar com o colega. Ou seja, se ela ou ela consegue dominar as ferramentas tecnológicas com maestria, isso se deve a uma característica da pessoa. No entanto, tal facilidade não quer dizer que você também não vai estar apto para lecionar de forma remota ou híbrida, por exemplo. 

https://youtu.be/yzYcFHWMHbI

Como fazer a gestão das emoções do professor?

Na verdade, isso não é possível sem um trabalho em conjunto. Afinal, contar com o auxílio da coordenação pedagógica é fundamental, pois o grupo conhece a realidade encontrada na instituição. A partir disso, pode ser viável a proposição de ações que visem a promover soluções para os aspectos emocionais dos professores. 

Assim, o desenvolvimento desse gerenciamento pode ser otimizado por meio de iniciativas que têm o objetivo de propiciar a saúde mental dos profissionais. Portanto, a presença da coordenação pedagógica significa muito para essa finalidade. 

Como dominar essa prática?

Antes de tudo, o que vocês acabaram de ver aqui foi apenas uma pílula do vasto conteúdo abordado na gestão das emoções do professor. Isso significa que ainda há muito o que aprender nesse universo da educação. 

Assim, os profissionais que se interessam pela temática podem dominar toda essa gama de conteúdos e ensinamentos por meio da especialização. Com isso, o curso de Pós-Graduação em Coaching Educacional, do Grupo Rhema Educação, é um caminho muito importante para quem deseja conhecer esse gerenciamento. 

As aulas são dinâmicas – online ao vivo – os materiais são atualizados e os professores trazem a experiência e a seriedade necessárias para ensinar uma abordagem tão necessária. Não perca essa oportunidade.

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