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Dificuldade na Leitura e Escrita: o que fazer?

Em primeiro lugar, o que é possível fazer sem o domínio da leitura e da escrita? Essas duas habilidades são muito importantes para garantir a manutenção da cidadania de uma pessoa. A alfabetização é um passo fundamental no desenvolvimento cognitivo e assegura a dignidade de todos.

Diante disso, um dos principais pilares na educação é promover nos alunos a capacidade de ler e escrever de maneira satisfatória, além de propiciar a facilidade para decodificar ou interpretar as informações. No entanto, cada criança traz consigo realidades distintas, o que pode mostrar perfis que se destoam em uma mesma turma.

Assim sendo, algumas situações são relativamente comuns no universo educacional. Uma delas é a dificuldade na leitura e escrita manifestada pelos pequenos. A partir dessa observação, tanto por parte dos professores quanto dos pais, é preciso investigar os fatores e até mesmo as intervenções a serem realizadas.

O que está por trás da capacidade de leitura e escrita?

Primeiramente, a prática da leitura e da escrita está relacionada a alguns pontos indispensáveis para o seu sucesso. Dentre eles, podemos destacar a capacidade de memória, raciocínio e percepção.

Inclusive, todas essas habilidades também estão ligadas a elementos fundamentais, como a aprendizagem sob a perspectiva da cognição e da psicomotricidade. Desse modo, os alunos precisam equilibrar e desenvolver todos esses aspectos com o objetivo de potencializar o ato de ler e escrever.

Que fatores impulsionam a dificuldade de leitura e escrita?

A dificuldade de leitura e escrita pode revelar uma situação que traz problemas no aprendizado da criança, assim como na autoestima e ocasionar em uma possível evasão escolar. Os motivos que geram essa dificuldade são variados, a saber:

Dislexia

Condição em que a criança compreende explicações orais, mas que demonstra dificuldade para o reconhecimento de palavras. Nesse caso, ela consegue ler, mas não entende a informação.

Por outro lado, há alunos – incluídos no diagnóstico de dislexia – que encontram tanto dificuldade para reconhecer palavras quanto entender as suas formas escrita e oral.

Dislalia

Esse distúrbio é caracterizado pela dificuldade do pequeno para a articulação das palavras. Com isso, a pronúncia é diretamente prejudicada, uma vez que a criança troca as letras. Há que se ressaltar que os pequenos também costumam acrescentar fonemas inexistentes na palavra.

De acordo com especialistas, a dislalia está dividida em quatro tipos. Eles são os seguintes: dislalia funcional, dislalia evolutiva, dislalia audiógena e a dislalia orgânica.

Disglossias, afasias e disfemias

Esses três distúrbios também estão intimamente relacionados à pronúncia de palavras, o que interfere na leitura e nas funções de linguagem. Com isso, é necessário que a investigação, a respeito dessas condições, seja olhada de perto por especialistas, como os fonoaudiólogos, por exemplo.

Além disso, existem fatores externos que refletem direta e indiretamente no desempenho da criança. Portanto, podemos citar aqui algo relacionado à metodologia de ensino da escola, algum problema ligado a problemas de relacionamentos, contexto familiar, entre outros.

De qualquer forma, analisar cada caso é de total importância para que os profissionais saibam como agir. Dessa maneira, a dificuldade de leitura e escrita apresentada pelo aluno pode ser acompanhada de perto.

O que fazer para proporcionar uma intervenção satisfatória?

Como pode ser visto, a dificuldade na leitura e escrita está ligado a algumas condições que precisam de um acompanhamento interdisciplinar, tendo em vista as habilidades que são trabalhadas. Assim, alguns passos devem ser tomados para proporcionar uma abordagem que faça a diferença.

Dessa forma, destacamos que os professores devem notar alguma dificuldade acima do normal para a criança ler e escrever. Logo depois, é aconselhável que os pais sejam informados acerca dessa situação.

Em seguida, o aluno precisa ser encaminhado a um profissional que poderá oferecer a ele o tratamento adequado. No entanto, o trabalho em conjunto realizado pelos especialistas e a escola pode gerar bons resultados.

Aliás, a comunicação entre a escola, os pais e os terapeutas é uma excelente ferramenta para que a evolução da criança seja avaliada periodicamente. Com efeito, novos relatórios podem nortear quais as próximas etapas a serem realizadas a fim de buscar o desenvolvimento do aluno.

Na sala de aula, os educadores podem usar algumas estratégias que visem a auxiliar a experiência da criança. Nesse caso, as técnicas tendem a contribuir com o aproveitamento do pequeno. Veja quais são:

– Ler em voz alta junto com o aluno e orientá-lo quanto aos sons das palavras;

– Estimular respostas orais;

– Respeitar o ritmo de aprendizagem do aluno;

– Estimular a consciência fonológica por meio de atividades;

– Trabalhar a autoconfiança e a autoestima em sala de aula, incentivando a criança a ler para toda a turma.

Como conhecer mais sobre esse tema?

Todas as abordagens que se referem à alfabetização são muito importantes, pois elas representam uma das bases do processo de aprendizagem. Com isso, a aquisição de conhecimento por meio da especialização é o melhor caminho.

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