Dislexia Adquirida x Dislexia do desenvolvimento
A Dislexia geralmente se caracteriza por dificuldades linguísticas variadas, incluindo problemas na leitura, aquisição e proficiência da escrita e soletração. Aliás, você sabia que existem dois tipos de dislexia: a Dislexia Adquirida e a Dislexia do Desenvolvimento?
Que tal saber mais sobre as diferenças entre os dois tipos? Continue lendo e confira!
Sobre
Conforme vimos, a Dislexia se caracteriza por uma dificuldade no processo de leitura, escrita, soletração e ortografia que independe de causas intelectuais, emocionais ou culturais.
Durante a idade escolar, as crianças frequentemente enfrentam dificuldades tanto na aquisição de habilidades linguísticas quanto na análise e síntese de um som ou uma palavra. Além disso, podem apresentar um reconhecimento limitado de rima e aliteração.
Além disso, pode apresentar outras características, como:
- Saber o que quer dizer, mas muitas vezes não encontrar a palavra certa;
- Dificuldade de memorização de sequências (tabuada, dias da semana e meses do ano);
- Desatenção e dispersão;
- Dificuldade de diferenciar direita e esquerda;
- Confusão entre letras, símbolos e palavras, etc.
Ainda, pode se subdividir em dois tipos: Adquirida e a Desenvolvimento.
Dislexia Adquirida ou Dislexia do Desenvolvimento?
A Dislexia Adquirida, também conhecida como Alexia, ocorre quando é causada por uma lesão cerebral (como uma lesão ou Acidente Vascular Cerebral – AVC), ocorrendo após a pessoa ter aprendido a ler.
A Dislexia do Desenvolvimento, por sua vez, caracteriza-se como um transtorno específico de aprendizagem, de origem neurobiológica. Além disso, causa dificuldades no reconhecimento preciso e fluente de palavras, do mesmo modo que afeta a decodificação e a soletração.
Dessa forma, essas dificuldades da Dislexia do Desenvolvimento causam um déficit no componente fonológico da linguagem, o que também ocorre conforme a idade e outras funções cognitivas.
Como trabalhar a Dislexia?
Existem algumas dicas que podem auxiliar os indivíduos a lidarem com a Dislexia, como:
- Esclarecer ou simplificar instruções por escrito;
- Dar valor aos trabalhos pelo conteúdo e não pela quantidade de erros de escrita;
- Ensinar a criar resumos que sintetizem o conteúdo;
- Permitir recursos, como uso de tabuadas e consultas a fórmulas em provas de matemática;
- Sempre que possível, aplicar provas orais e evitar testes de múltipla escolha;
- Não ridicularizar o aluno por erros ortográficos que sejam inevitáveis;
- Usar diversas cores para escrever no quadro;
- Grifar partes essenciais do texto;
- Adicionar imagens, listas e outros recursos visuais.
O Método Multissensorial Fônico e Articulatório
Além das dicas acima, outra estratégia que pode ser utilizada com alunos disléxicos é o Método Multissensorial Fônico e Articulatório.
Ao combinar diferentes modalidades sensoriais no ensino da linguagem escrita, o Método Multissensorial Fônico e Articulatório consequentemente propicia o estímulo simultâneo dos sentidos (olhos, ouvidos, órgãos da fala e seus músculos), o que favorece a aprendizagem integrada. Dessa forma, isso é muito benéfico para os disléxicos, já que indivíduos com estes transtornos precisam ser ensinados sistematicamente.
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