Acessibilidade:

Como trabalhar a Neuropsicomotricidade no autismo com atividades práticas?

A Neuropsicomotricidade pode proporcionar muitos benefícios para alunos com autismo, se aplicada de forma adequada. Neste artigo, vamos discutir como os profissionais da área podem usar as técnicas de Neuropsicomotricidade no autismo para incentivar o desenvolvimento de habilidades motoras e cognitivas nos alunos, bem como melhorar sua qualidade de vida.

Conhecendo a neuropsicomotricidade

Na perspectiva do processo de desenvolvimento de uma criança, pode-se considerar que os primeiros anos representam o período fundamental neste processo.

A Neuropsicomotricidade pode ser desenvolvida através de atividades e brincadeiras que envolvem a motricidade, em que a criança desenvolve um conhecimento maior através de seu corpo, fazendo com que possua um grande domínio e que favoreça na sua aprendizagem.

Os elementos básicos da Neuropsicomotricidade como a lateralidade, discriminação visual, coordenação motora fina, coordenação motora grossa, esquema corporal, discriminação auditiva, devem ser trabalhadas para que a criança desenvolva noções, ideias, conceitos e espaços favorecendo o seu desenvolvimento. Tais elementos quando mal estruturados, podem prejudicar o ensino aprendizagem.

Para realizar uma intervenção educacional ou terapêutica na Neuropsicomotricidade, é necessário conhecer minimamente como o cérebro se desenvolve, se estrutura e como trabalha. Somente assim é possível intervir nos atrasos de desenvolvi- mento neuropsicomotor e nas difunções neurodesenvolvimentais. A Neuropsicomotricidade aprofunda o conhecimento sobre a influência das interações recíprocas entre motricidade e o psiquismo.

Com a junção da Neurologia, Neurociência à Psicomotricidade, é possível compreender melhor as dificuldades de aprendizagem perturbações psicomotoras

  • da dispraxia nas funções neuropsicológicas, nas redes neurais da atenção
  • do processamento da integração da informação sensorial
  • da planicação
  • da execução
  • da monitorização e verificação das ações e das respostas adaptativas e comportamentos inerentes ao desenvolvimento e aprendizagem humana.

A intervenção neuropsicomotora no autismo melhora a expressão por meio do corpo

A intervenção neuropsicomotora é uma abordagem que visa estimular o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças e adolescentes com deficiências neurológicas. Essa prática auxilia na melhora da expressão por meio do corpo, o que resulta numa maior socialização e autonomia dessas pessoas.

Para trabalhar a neuropsicomotricidade no autismo, é importante considerar as particularidades deste transtorno. As crianças e adolescentes com autismo apresentam dificuldades na interação social, na comunicação verbal e não-verbal, além de possuírem um comportamento repetitivo e estereotipado. Diante disso, a intervenção neuropsicomotora deve ser adaptada para atender às necessidades desses pacientes, visando estimular o seu desenvolvimento global.

Na prática, a intervenção neuropsicomotora pode se basear em atividades lúdicas que estimulem o autocontrole e coordenação motora. Estas atividades também podem ser direcionadas para trabalhar a consciência corporal, o equilíbrio e o movimento. Além disso, é importante considerar as habilidades sociais desses alunos para desenvolver os aspetos relacionados à comunicação e interação social motivando-os a praticar estes comportamentos no seu ambiente.

Por fim, é fundamental destacar que os resultados da intervenção neuropsicomotora dependem de sua adequação às necessidades do paciente e de uma avaliação constante dos seus progressos.

Controle da impulsividade com a neuropsicomotricidade no autismo

O autismo é um distúrbio do neurodesenvolvimento que afeta a capacidade de uma pessoa se relacionar e se comunicar com os outros. Muitas vezes, as pessoas com autismo têm dificuldades para controlar sua impulsividade. Isso pode levar à ansiedade, depressão e outros problemas de saúde mental.

A neuropsicomotricidade no autismo é uma abordagem que visa melhorar a coordenação motora e a habilidade de processar informações sensoriais. Também pode ajudar as pessoas com autismo a lidar com sua impulsividade.

Existem várias técnicas que podem ser usadas para trabalhar a neuropsicomotricidade no autismo.

Atividades práticas de neuropsicomotricidade para alunos com autismo

Os alunos com autismo podem se beneficiar muito com atividades práticas de neuropsicomotricidade. Aqui estão algumas dicas de atividades que podem ser úteis:

Fazer exercícios físicos regulares: isso pode ajudar a melhorar a coordenação, a força e a flexibilidade.

Dançar: a dança é uma ótima maneira de trabalhar a coordenação motora.

Jogar jogos que envolvam movimento: os jogos podem ser uma ótima maneira de motivar os alunos com autismo a serem mais ativos.

Praticar técnicas de respiração e relaxamento: as técnicas de relaxamento podem ajudar os alunos com autismo a lidarem com o estresse e a ansiedade.

Fazer trabalhos de artes: as artes podem ajudar os alunos com autismo a expressarem seus sentimentos e pensamentos.

Desenvolver habilidades manuais: atividades como modelagem, montagem de brinquedos, desenho, pintura e outros trabalhos manuais podem ser úteis para desenvolver habilidades motoras finas.

Fazer exercícios de equilíbrio: esses exercícios podem ajudar a melhorar o equilíbrio e a coordenação.

Existe uma maneira de aprofundar o conhecimento no tema?

Conhecer com profundidade as áreas desenvolvidas na neuropsicomotricidade é fundamental para quem deseja trabalhar com base evidências científicas, como a neurociência, a psicomotricidade e outras abordagens. Assim sendo, escolher um caminho que te faça entender mais do assunto é um passo muito importante.

Para isso, o curso de Pós-graduação em Neuropsicomotricidade, do Grupo Rhema Educação, é uma especialização diferenciada. Os alunos têm muito a aproveitar por meio de aulas online e ao vivo, materiais atualizados e professores experientes.

Ficou interessado? Fale com um consultor.

Continue lendo

Você conhece o mistério das emoções?? Conheça o Sistema Límbico e você descobrirá!

O ser humano é seguido por uma série de comportamentos instintivos, sentimentos como desprezo, raiva, impulsos, ira entre outros. Todos […]

ESTRATÉGIAS PARA IDENTIFICAR DIFICULDADES NA LEITURA

Você sabia que ao fazer leitura para as crianças é uma forma de incentivo para a compreensão do mesmo? Confira […]

COMPORTAMENTO E RELAÇÕES SOCIAIS DOS PROFESSORES FRENTE AO ESTRESSE LABORAL

Silvana da Silva Gois Resumo:  a discussão sobre estresse ganha cada vez mais espaço no cenário acadêmico, que busca investigar […]