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Como investir na saúde emocional da equipe escolar?

Com a chegada da pandemia, passamos a viver muitos desafios. O ambiente escolar não ficou de fora de toda a loucura do mundo BANI. Imprevisibilidade, incerteza, saúde emocional abalada, medo e ansiedade foram palavras que fizeram parte do dicionário dos grupos educacionais.

No início, as escolas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e universidades precisaram adaptar o ensino para as aulas remotas, ao mesmo tempo em que fez-se necessário pensar em alternativas para manter a comunicação e o vínculo com os alunos/colegas. Com tudo isso acontecendo, falar da saúde emocional da equipe escolar tornou-se prioridade máxima.

Quando a Covid-19 se instalou no Brasil, o Grupo Rhema Educação, por exemplo, uma instituição com mais de 60 mil alunos professores em todo o Brasil, se atualizou, para oferecer, por meio de Pós-graduações e cursos de capacitação online, conhecimento aos seus alunos de Pós e outras formações que se sentiram desamparados em meio às dúvidas e desafios da área da Educação.

Hoje, as coisas estão começando a entrar nos eixos novamente. Porém, falar de saúde mental e adotar estratégias que promovam o bem-estar continua sendo um de nossos pilares. Para nós, a instituição deve transformar vidas por meio da educação. Para isso, todos os envolvidos precisam estar saudáveis. 

Mas como investir na saúde emocional no trabalho do professor? De que forma proporcionar bem-estar para a equipe escolar?

Saúde emocional no trabalho do professor

O Grupo Rhema está em constante expansão, apostando na disseminação do conhecimento para uma educação do futuro, formando novos profissionais e capacitando-os para um mercado cada vez mais competitivo. Para isso, sabemos que é preciso investir na saúde emocional da equipe pedagógica. 

Antes de mais nada, é preciso entender que a saúde emocional do professor não se reduz apenas a aspectos como ansiedade e estresse em sala de aula. Ela também diz respeito a uma análise dos fatores protetivos e de risco que podem afetar em menor ou maior grau a vida de qualquer profissional da educação, esteja em qual área for.

Esses fatores são chamados de psicossociais e estão presentes em todos os âmbitos da vida do sujeito. Eles podem ser decorrentes, por exemplo, do trabalho, da família, das relações sociais e de suas características pessoais. Então, precisamos ter o entendimento de quais aspectos estão alterados no profissional para obter informações-chave para a promoção de medidas preventivas.  

A MAPA Avaliações, por exemplo, uma empresa brasileira especialista em entender pessoas por meio de ciência e de dados, tem ajudado grupos educacionais, escolas e organizações de diferentes setores a compreender melhor os pontos fortes e os pontos a desenvolver da equipe,  por meio de uma metodologia completa e de um diagnóstico organizacional profundo.

Com o conhecimento em mãos e as estratégias corretas, consequentemente nós também conseguimos ajudar  milhares de profissionais com metodologias e soluções eficientes para o processo de ensino e aprendizagem das crianças. Tudo isso de forma muito prática, abrangendo os ambientes educacionais, clínicos e familiares.

É muito importante ter conhecimento sobre a saúde emocional no trabalho. Quando os profissionais estão saudáveis, ficam mais produtivos, motivados e entregam melhores resultados. No âmbito escolar, um professor saudável consegue oferecer um conteúdo melhor aos alunos, além de fortalecer o vínculo com a turma. Além disso, não podemos nos esquecer do quanto a profissão é essencial para a sociedade.

Pelo contrário, quando a saúde emocional se encontra ameaçada, ela pode se manifestar por meio de consequências diretas na capacidade produtiva, no aumento de taxas de absenteísmo e turnover. Na escola, se um professor falta com frequência, todo mundo sai perdendo. 

Como investir na saúde emocional da equipe escolar?

Primeiramente, é preciso dizer que não existe uma receita única para cuidar da saúde mental. Afinal, as pessoas são diferentes e vivem realidades distintas. 

Porém, há alternativas voltadas para o suporte emocional que são cruciais para os professores, diretores, supervisores e coordenadores escolares conseguirem lidar com as transformações e os desafios trazidos por esse  mundo pandêmico. Afinal, eles precisam estar atentos a isso para o melhor desempenho pedagógico da escola como um todo.

Veja agora 4 opções do que fazer para cuidar da saúde emocional da equipe escolar e ser uma referência em gestão de pessoas:

Oferecer um ambiente de trabalho baseado na transparência

Quando você cria um local seguro, onde a comunicação é fluida, isso já alivia a carga de trabalho do dia a dia. Nesse sentido, você, gestor, procure adotar uma comunicação clara, empática e eficaz, seja pessoalmente, por mensagem ou e-mail. Igualmente, é importante estar preparado para receber críticas e sugestões que possam trazer melhorias.

Proporcionar um ambiente de trabalho flexível

Ninguém quer viver processos engessados nos dias de hoje. Pelo contrário, as pessoas estão prezando cada vez mais por ambientes flexíveis. Então, que tal investir em cargas horárias mais leves, priorizando a qualidade de vida? Essa é uma estratégia bastante eficaz para controlar o estresse e a ansiedade.

Oferecer apoio psicológico

Muitas empresas têm condições de oferecer acompanhamento médico e terapêutico aos funcionários, então, por que não fazê-lo? Se possível, vale a pena estender a solução aos alunos. Em nossa Pós-graduação de Coaching Educacional, abordamos exatamente esses vieses, de desenvolvimento pessoal. 

Incentivar melhorias na qualidade de vida

Além do lado emocional, é muito importante apostar na saúde física do quadro de funcionários. Então, além de estratégias de relaxamento e mindfulness, vale inserir na rotina o estímulo à atividade física e ao convívio familiar e social. 

Em resumo, por aqui buscamos o equilíbrio do corpo e da mente, fortalecendo os profissionais para que eles se sintam bem para seguir com as suas atividades. Assim, é possível contribuir para o aprendizado dos alunos e para uma melhor relação professor-estudante. E você, o que tem feito pela saúde emocional da sua equipe escolar?

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