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Como diagnosticar uma criança com TOD?

O Transtorno Opositivo Desafiador (TOD) é algo que sempre requer muita atenção por conta de seu aspecto desafiador. Seja você familiar ou professor de uma criança que vive com essa condição, as dúvidas costumam aparecer em vários aspectos que a envolvem.

Dessa forma, um dos pontos determinantes é o diagnóstico feito, pois, quando realizado de maneira correta, a condução do transtorno e a proposição de intervenções podem ser excelentes para o bem-estar do pequeno. Nesse caso, diagnosticar uma criança com TOD é fundamental e requer muita cautela para que não haja dúvidas em relação à situação da criança e do adolescente.

Como diagnosticar uma criança com TOD de forma efetiva?

Primeiramente, é preciso pontuar que identificar o TOD não é uma tarefa simples, pois ele pode ser confundido com outros transtornos, como o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). Com isso, muitos pais, mães e professores procuram se informar acerca da condição.

É comum que as pessoas enxerguem a teimosia e a rebeldia como comportamentos inerentes a todas as crianças. No entanto, não é bem assim. De fato, os pequenos perpassam por essas fases, mas quando tudo isso começa a interferir negativamente o convívio dos pequenos com os familiares, a escola e todo o ambiente que os cercam, a situação começa a ficar mais séria.

Nesse caso, os adultos devem considerar o transtorno e buscar ajuda especializada. O TOD faz parte dos transtornos de comportamentos disruptivos. Isso significa que as pessoas dentro desse espectro apresentam condutas desafiadoras, negativas e desobedientes, principalmente com figuras de autoridade (pai, mãe, professores).

O problema disso tudo é que o aspecto comportamental citado pode atrapalhar a vida social da criança – seja nas amizades, na relação com a família, a continuidade na escola etc. Com isso, raiva, teimosia e negatividade são condutas marcantes na interação do pequeno com os demais.

Diagnosticar uma criança com TOD é analisar se os sintomas persistem por mais de 6 meses. Além disso, é preciso salientar que esses padrões de comportamento ocorrem em todos os ambientes: seja em casa, na sala de aula, com os amigos, na rua.

Para chegar a esse diagnóstico, algo que deve ser feito é a observação. Afinal, acompanhar a maneira como a criança se comporta em diferentes contextos é a chave necessária para saber se o pequeno tem TOD.

Outra informação que deve ser levada em conta é que diagnosticar uma criança com TOD é algo que precisa ser feito por um médico especialista. No entanto, isso não diminui a importância da observação de familiares e professores, pois são eles que vão encaminhar os pequenos para os profissionais da saúde.

Que cuidados precisam ser tomados para evitar equívocos ao diagnosticar uma criança com TOD

É muito importante perceber se a criança também manifesta sintomas de depressão, ansiedade ou perturbação do sono. Essa condição pode causar sintomas parecidos com o TOD, como a irritabilidade e a desobediência. Portanto, tudo isso precisa ser considerado para evitar diagnosticar uma criança com TOD erroneamente.

Quais são os sintomas mais marcantes no TOD?

Saber quais são os principais sinais é importante para possibilitar a identificação do transtorno. Dessa forma, veja quais são eles:

– Irritação e excesso de raiva;

– Agressividade;

– Discussão com figuras de autoridades;

– Desafio de regras;

– Culpa os outros pelos erros;

– Sente-se ofendido com facilidade;

– Expressa-se por meio de respostas raivosas;

– A criança demonstra o lado rancoroso e raivoso.

Há que se ressaltar que se o pequeno manifestar pelo menos quatro desses sintomas, os pais devem levá-lo a um especialista para que ele identifique a possível existência do TOD.

A partir de que fase os sintomas começam a surgir?

Uma das principais dúvidas de pais e professores é quando esses sinais podem se anunciar. Nesse sentido, podemos afirmar que parte dessas características começam na fase pré-escolar, antes dos 8 anos de idade.

No entanto, esses comportamentos também podem aparecer na adolescência. Todo esse conjunto de sintomas fazem as crianças se sentirem mal e até mesmo culpadas. Afinal, sem um diagnóstico e um acompanhamento preciso, os pequenos vivem sem entender os motivos de tais condutas. Portanto, é muito importante observar os sinais.

Como é o tratamento?

As intervenções do TOD propõem tratar os próprios comportamentos presentes no transtorno com a ajuda de profissionais, como psicólogos e psicopedagogos, por exemplo. Além disso, a presença de pais e professores é essencial nessa dinâmica.

É preciso entender os pontos principais do transtorno para saber como agir diante de alguma situação de crise. Assim, a ideia é ajudar a criança a perceber que o comportamento dela é impróprio e negativo.

Com isso, a terapia vai auxiliá-la a entender o que pode estar por trás desses comportamentos. Inclusive, os especialistas também vão induzi-los às condutas mais saudáveis.

Outro ponto importante é que não há um tempo pré-definido para esse tratamento. Muitos fatores precisam ser considerados, como a forma que a criança ou o adolescente vai reagir às intervenções.

Como adquirir mais conhecimento sobre o tema?

Quem deseja se aprofundar e ganhar mais conhecimento a respeito deste assunto deve buscar informações baseadas em evidências científicas. Portanto, estar disposto a dominar um tema é o primeiro passo.  

Para isso, o curso de Pós-graduação em TOD – Transtorno Opositivo Desafiador: do Diagnóstico à Intervenção – do Grupo Rhema Educação, é uma especialização diferenciada. Os alunos têm muito a aproveitar por meio de aulas online e ao vivo, materiais atualizados e professores experientes.

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