ASPECTOS COMPORTAMENTAIS E SOCIAIS NO TEA
Olá pais e professores,
Nos últimos anos, tem havido um aumento significativo na pesquisa científica sobre o autismo em diversas áreas, visando à ampliação do conhecimento, tanto acerca da natureza do transtorno, como de possíveis estratégias de tratamento.
Sabemos que o comportamento diz muito sobre a personalidade ou condição de uma criança, e no TEA isso faz todo sentido, tanto para o diagnóstico quanto para seu tratamento.
Atualmente esses aspectos são mais visíveis, permitindo diagnósticos mais precoces e programas de intervenção cada vez mais específicos.
Como é o comportamento de uma criança com Autismo? E os aspectos sociais desta criança? Se você quer saber mais sobre este assunto, leia a matéria e saiba o quão importante é ficar atento a estes aspectos.
Boa leitura 😉
ASPECTOS COMPORTAMENTAIS E SOCIAIS NO TEA
Comportamento pode dizer muito sobre uma criança, especialmente a que tem autismo.
As crianças autistas compartilham muitas das mesmas características de comportamento, tornando-se possível atribuir-lhes o transtorno.
Estes sinais comportamentais parecem em muitas áreas, tais como processamento sensorial, a comunicação, a socialização, as brincadeiras e em ambientes de aprendizagem.
Compreender os sinais de comportamento em cada uma dessas áreas pode ajudar você a entender a síndrome e como ela afeta a criança.
Processamento sensorial
Um traço evidente de muitas pessoas do espectro do autismo é a dificuldade com o processamento sensorial. Quase todo mundo pode se relacionar a sentir fisicamente desconfortáveis devido a estímulos sensoriais. Ruídos altos, luzes de distração e materiais de coceira pode ser muito incômodo para qualquer pessoa, mas que pode ser doloroso para uma criança com problema sensorial.
Alguns sinais de problemas sensoriais podem incluir:
Movimentos repetitivos
· Agitar as mãos;
· Avistamento (movendo-se com os olhos fixos em um objeto ou olhar as coisas muito de perto);
· Lamber objetos;
· Balançar para frente e para trás;
· Bater os objetos.
Reações
· Reação aparentemente extrema a benigna entrada sensorial;
· A falta de resposta a estímulos sensoriais aparentemente significativa.
Consciência Corporal
· Não responder adequadamente à dor;
· Sentar-se em etapas, movendo-se um de cada vez, em vez de pisar;
· Não passar de uma superfície para outra, como passar do concreto para grama
· Buscando informações sensoriais;
· Buraqueira em almofadas;
· Saltando;
· Subir nos móveis.
Devido ao comportamento déficits de comunicação
A comunicação é um problema para as crianças no espectro e isso inclui mais do que ser um “falador tarde. ” Crianças no espectro não podem se envolver em comunicação natural que é aparente em crianças típicas.
Sinais a procurar em ambientes sociais
Cegueira social é um problema significativo para as pessoas do espectro do autismo. Enquanto as crianças com Asperger são capazes de usar a linguagem para a comunicação básica, elas têm dificuldade em processar os sinais sociais, tanto verbal e não-verbal.
Crianças no espectro poderão:
· Fazer expressões faciais inadequadas
· Não compreender humor;
· Ter respostas inadequadas aos comentários de outras pessoas e ações;
· Evitar contato com os olhos;
· Não parecer notar os outros;
· Evitar brincar com os colegas;
· Obsessivamente falar sobre um único tópico de interesse;
· Deixar de reconhecer estados emocionais de outras pessoas;
· Não reconhecer sentimentos por trás de expressões faciais;
· Ser honestas chocantemente.
A incapacidade de reconhecer os sinais sociais, linguagem corporal e as expressões faciais podem interferir significativamente na capacidade de uma pessoa para funcionar no campo social.
Como crianças autistas brincam
Quando têm liberdade para escolher, as crianças com autismo escolhem jogos e brincadeiras que envolvem os seus sentidos e evitam jogos que lhes pedem para representar, aponta um novo estudo.
· Brincar com partes de brinquedos, em vez do brinquedo inteiro;
· Alinhar objetos pelo chão;
· Ficarem agitadas quando os padrões são interrompidos;
· Não usar brinquedos como eles foram concebidos;
· Não se envolver em brincadeira (“alimentar” uma boneca, falando em um telefone de brinquedo).
Intervenção precoce
Após uma identificação precoce, a intervenção precoce no autismo é fundamental para que as manifestações primárias da patologia não se agravem, dificultando a intervenção numa fase posterior e para amenizar o prejuízo no desenvolvimento da criança.