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Funções cognitivas no autismo

Quem estuda o autismo, ou está familiarizado com o tema, sabe que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) se caracteriza como uma condição neurobiológica, cujo reflexo se dá em determinados aspectos peculiares na vida de uma pessoa. Dessa forma, um dos maiores desafios de um profissional que lida com o comportamento é estabelecer técnicas que facilitem as funções cognitivas no autismo para essa criança, por exemplo. 

Assim, um dos locais mais interessantes para se analisar tal quesito é a sala de aula e o contexto escolar de uma maneira abrangente. Aliás, isso se deve ao fato desse ambiente contar com uma pluralidade interessante no desenvolvimento de habilidades e práticas sociais. Com efeito, o aluno que vive com TEA pode experimentar e vivenciar novos aprendizados. 

O motivo de utilizar o ambiente pedagógico ocorre também pelo fato da cognição do aluno ser constantemente trabalhada. Então, as formas encontradas para a realização de atividades são fundamentais para auxiliar a criança na busca pelo seu desenvolvimento. 

Qual a importância da cognição social e da metacognição no TEA?

Em primeiro lugar, antes de estudar as funções cognitivas no autismo, é preciso mostrar que a cognição social é uma abordagem que pode ajudar o profissional a lidar com o aprendizado da criança. Com isso, essa área envolve o estudo de como os processos de pensamento de uma pessoa se relacionam com o seu contexto social. 

Inclusive, as pesquisas neste campo têm o foco em como uma criança começa a entender seus próprios processos de pensamento e os processos de pensamento de outras pessoas. Já a metacognição se refere ao autoconhecimento que as pessoas têm sobre seus estados cognitivos e processos mentais. 

Em outras palavras, isso se configura como a dificuldade que a criança com autismo pode ter para entender sua própria mente e a de outros, dependendo da variação sobre os processos relacionados à origem da disfunção cognitiva apresentada. Ou seja, quando o aluno realiza um comportamento inadequado sem se dar conta que aquilo não é o correto a se fazer em tal contexto; quando não há o conhecimento de uma determinada regra social. 

Quais são as teorias e as execuções relacionadas às funções cognitivas no autismo?

Primeiramente, é válido destacar a Teoria da Coerência Central, que consiste em mostrar a dificuldade do aluno em juntar partes de informações para formar um todo que seja provido de significado. Nessa parte, a criança apresenta dificuldade de integração nas informações; demonstra insistência na monotonia (rigidez cognitiva) e compreensão literal da linguagem.

A Teoria da Mente foca na dificuldade de ‘ler’ o mundo mental de outras pessoas, além de suas intenções, desejos, crenças e pensamentos para entender seu comportamento e antecipar reações. Assim sendo, os pontos observados são a dificuldade para se perceber as intenções e razões do comportamento dos outros; dificuldade em compreender suas próprias emoções; e antecipar como seus comentários e comportamento. 

As Funções Executivas dizem respeito à habilidade no planejamento de estratégias de resolução de problemas para a execução de metas. Dessa forma, dentro desse conjunto as dificuldades se manifestam na organização e sequenciamento de etapas; dificuldade para começar e terminar uma atividade; limitações na tomada de decisões; falta de flexibilidade, tendência para distração e má administração. 

Quais dicas ajudam a desenvolver as funções cognitivas?

Dentro da Teoria da Coerência Central, as dicas são voltadas para o ensino estruturado. Além disso, trabalhar no reconhecimento, discriminação e classificação de objetos, ações, lugares, formas e partes do corpo. Aliás, há a oportunidade de realizar a integração de partes no todo, quebrar um conjunto unitário em partes, entre outros. 

No aspecto da Teoria da Mente, o destaque é para o trabalho no reconhecimento, na discriminação de ações e emoções. Já para as Funções Executivas, as dicas são voltadas para o planejamento, as ações realizadas sob distintas perspectivas, na mudança de estratégias, no autocontrole e a capacidade de se colocar no lugar do outro. 

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Como o professor pode ter o seu trabalho otimizado?

Diante das informações acima, o profissional da educação tem ao seu alcance algumas formas para trabalhar com o desenvolvimento das funções cognitivas no autismo. No entanto, o educador sozinho pode encontrar dificuldades para estabelecer as estratégias voltadas para a aprendizagem do aluno com TEA. 

Nesse caso, quando a criança conta com a ajuda de outros especialistas, o trabalho interdisciplinar realizado tende a contribuir para a atuação do professor em sala de aula. Assim, as habilidades cognitivas do pequeno encontram um terreno fértil para alcançar o progresso necessário. 

Como aprofundar o conhecimento acerca do TEA?

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