Dificuldades de Aprendizagem – Como prevenir em sala de aula?
A pluralidade presente em sala de aula permite que os professores tenham uma verdadeira flexibilidade na forma de conduzir atividades e funções nesse ambiente. Desse modo, cada aluno pode trazer junto de si características e outras bagagens que refletem no processo psicopedagógico.
Dentre várias ocorrências, as dificuldades de aprendizagem é um dos fatores mais recorrentes no espaço acadêmico. Com isso, a atuação dos educadores pode auxiliar nessa situação, por meio de estratégias preventivas, cuja adoção tende a minimizar o surgimento de condições adversas.
Como podemos definir as dificuldades de aprendizagem?
Constantemente, as pessoas costumam confundir os conceitos de dificuldade e distúrbio de aprendizagem, mas há diferenças importantes entre eles. Enquanto a primeira definição – a ser aprofundada aqui – está ligada fatores internos e externos aos alunos, a segunda tem associação a transtornos ou disfunção neurológica.
Assim sendo, as dificuldades de aprendizagem podem ser trabalhadas sem que haja intervenções tais quais as aplicadas no TDAH ou TEA, por exemplo. No entanto, isso não significa que abordagens efetivas devam ser ignoradas.
Portanto, dificuldade de aprendizagem é a existência de problemas que são capazes de interferir nas possibilidades do aprendizado da criança. Tudo isso pode ser causado por influências sentidas no espaço escolar, familiar ou por alguma situação vivenciada pelo pequeno.
Estudos apontam que esse quadro de dificuldade de aprendizagem interfere no desenvolvimento de competências e habilidades. Caso a criança não receba a devida atenção da escola, sobretudo na resolução dos problemas pedagógicos, a situação pode piorar. Com efeito, a autoestima do aluno fica prejudicada, causando ainda mais obstáculos na aquisição do conhecimento.
Que estratégias podem ser usadas para a prevenção?
Primeiramente, os educadores devem se amparar no planejamento das aulas e na coordenação pedagógica da escola. Esse embasamento é importante para orientar o trabalho pedagógico a ser realizado.
A partir desse ponto, os professores devem traçar os passos necessários para utilizar na condução das atividades. Dessa forma, prevenir as dificuldades de aprendizagem em sala de aula é uma maneira de valorizar a experiência do aluno com o auxílio de ações positivas.
Veja quais são:
– Promover a organização da rotina de estudos por meio de cronogramas, roteiros e momentos para tirar todas as dúvidas;
– Realizar trabalhos interdisciplinares com fonoaudiólogos, psicólogos e psicopedagogos;
– Indicação de reforço escolar (geralmente oferecido no contraturno);
– Contar com a família no processo de aprendizagem;
– Tornar as aulas mais dinâmicas e participativas;
– Estimular a interação de nossos alunos para que todos possam se comunicar;
– Estimular a inteligência emocional;
– Promover atividades dinâmicas;
– Trabalhar a autoestima da criança;
De qualquer forma, as estratégias não podem ser impostas. É necessário que elas sejam adotadas de maneira despretensiosa para que o aluno se sinta à vontade. Assim, o pequeno adquire confiança e sua relação com a escola ganha um elemento de peso.
Como a família interfere na aprendizagem?
Um dos principais fatores nesse contexto é a relação familiar. No entanto, é preciso enfocar em dois eixos de relação: família–aluno e família–escola. No primeiro caso, o ambiente doméstico diz muito sobre a conduta e o desempenho da criança na sala de aula.
Por isso, convidar os pais para conversar com os professores e a equipe pedagógica é uma importante estratégia. A medida pretende investigar se existem fatores que causam a dificuldade de aprendizagem, principalmente na conjuntura familiar.
Como consequência, o cenário família-escola também deve ser considerado, pois a aproximação dos pais do aluno ao cotidiano escolar tende a ajudar muito. Afinal, a participação ativa dos familiares reúne elementos que colaboram no processo pedagógico, por meio de acompanhamentos, conversas com os educadores, entre outros pontos.
Quais são os fatores externos nas dificuldades de aprendizagem?
É muito importante salientar que os fatores externos são cruciais no desenvolvimento psicopedagógico do aluno. Nesse sentido, saber algumas informações sobre a vida do pequeno pode facilitar a investigação a ser feita.
Primeiramente, conhecer a situação socioeconômica da criança é fundamental, pois as condições de moradia, o fornecimento de serviços de saneamento básico e até a quantidade de refeições diárias influenciam. De acordo com pesquisas, todos esses tópicos interferem direta e indiretamente na dinâmica de aprendizagem.
Outro ponto que merece destaque é se informar se o aluno está passando por situações de conflito dentro de casa (divórcio, alienação parental) ou casos mais graves, como abuso físico e sexual. Nesse último caso, a denúncia deve ser feita aos órgãos competentes.
Existem fatores internos?
Com relação aos fatores internos, podemos dizer que eles também atrapalham o desenvolvimento acadêmico. Dentre eles, salientamos aqui os problemas de visão, comunicação e audição; alimentação inadequada (com a ingestão de poucos nutrientes), depressão, ansiedade, autoestima baixa, complexo de inferioridade e outros aspectos.
Como dominar as abordagens necessárias?
Estar inteirado é uma das principais vantagens para propor soluções e intervenções, inclusive quando o assunto é a dificuldade de aprendizagem em sala de aula. Para tanto, ter acesso a informações com embasamento científico depende de alguns fatores importantes, como a qualidade no ensino.
Com isso, a Pós-Graduação em Psicopedagogia Atuação Clínica, Educacional, Empresarial e Hospitalar, do Grupo Rhema Educação, é um curso completo para quem deseja se qualificar. Portanto, professores e demais profissionais abertos a abordagens fundamentas e inovadoras precisam desse avanço na carreira.
Por fim, aulas dinâmicas (online ao vivo), professores experientes e materiais atualizados contribuem com sua trajetória acadêmica e profissional. Seu caminho ganha um importante diferencial.
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