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Como trabalhar a modelagem de comportamento no autismo, segundo a ABA?

Quem acompanha nossos conteúdos já deve ter percebido o quanto o TEA (Transtorno do Espectro Autista) é um tema recorrente por aqui. Não é para menos, pois a cada dia as informações alcançam públicos que até então desconheciam muitos detalhes acerca do assunto. Dentre eles, destaca-se o papel da ABA na modelagem de comportamento no autismo.

Você sabe o quanto essa abordagem reflete na vida de uma criança que vive nesse contexto? Além disso, que recursos podem ser utilizados para consolidar o desenvolvimento desejado do aluno? Que aspectos comportamentais são trabalhados? Veja mais sobre esses e outros detalhes a seguir.

Como a ABA se relaciona com a modelagem de comportamento?

Antecipadamente, a ABA (Análise do Comportamento Aplicada) é bastante recomendável para ser trabalhada com foco na evolução comportamental do pequeno que vive com autismo. Dessa forma, a modelagem representa uma presença marcante sob a perspectiva da ABA.

Ao longo do processo estabelecido, é esperado que apareçam diferentes respostas comportamentais. Como consequência, o terapeuta vê a necessidade de começar a estimular o reforçamento de tais respostas.

Em outras palavras, a modelagem consiste em reforçar as aproximações sucessivas, tendo por fim um comportamento desejado. Isso justifica o porquê dessa técnica também ser conhecida como método das aproximações sucessivas.

Desse modo, o procedimento visa ao reforçamento positivo, o que é responsável por gerar resultados satisfatórios por meio de um processo gradativo no aprendizado da criança. Portanto, o objetivo que se pretende alcançar é o chamado comportamento terminal, cujo desenvolvimento se consolida como um ponto-chave para o amadurecimento da criança.

Há que se considerar que esses comportamentos são aqueles que se identificam como os mais adequados para o desenvolvimento do pequeno. Desse modo, a modelagem promove a indução dessas novas respostas, ainda existentes no repertório comportamental de um organismo e facilitação da aprendizagem.

Quais são as fases que compõem a modelagem de comportamento no autismo?

A modelagem de comportamento na ABA se divide em quatro eixos que se interligam e se transformam em uma importante prática na busca pela melhoria dos aspectos comportamentais. Recentemente, publicamos um artigo em que eram detalhados cada um dos passos adotados pelo profissional. Assim sendo, as etapas são as seguintes:

– Escolha da resposta terminal;

– Escolha de um reforçador potencial e que pode ser usado ao longo do procedimento pelo terapeuta;

– Escolha da resposta inicial;

– Reforço de uma resposta inicial que esteja condicionada e cuja ocorrência se dê por uma frequência regular. Em seguida, há uma resposta intermediária que mais se aproxime do comportamento terminal. Com isso, esses aspectos comportamentais são escolhidos e reforçados.

Qual o impacto dos reforçadores positivos nesse processo?

Um dos pontos mais importantes é o chamado reforçador positivo, pois eles contribuem de maneira essencial na vida das crianças com autismo. Assim, o profissional deve observar qual é o comportamento ideal para os pequenos.

Logo depois, é necessário que esses alunos consigam colocar em prática os comportamentos desejados. Dessa forma, as crianças são recompensadas (reforçadas positivamente) e estimuladas a continuarem executando essas ações.

Vale salientar que as recompensas são bastante variadas, pois dependem do perfil da criança e as suas preferências. Pode variar de um elogio a um brinquedo, por exemplo.

Dessa forma, o terapeuta e os professores devem ficar atentos para que sejam oferecidos aos pequenos aquilo que tende a contribuir para o seu processo dentro da modelagem de comportamento no autismo.

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De que forma o desenvolvimento do aspecto pedagógico recebe influência?

No ambiente da sala de aula, os professores realizam o trabalho da modelagem de comportamento no autismo. Com isso, ele pode ser notado no decorrer de todo o processo de ensino e aprendizagem da criança.

Um exemplo é que durante a obtenção da habilidade de leitura, os professores encontram algumas estratégias que possibilitam reforços educacionais, principalmente nas aproximações sucessivas. Isso significa que os educadores trabalham suas estratégias com base em respostas adequadas e que levam a um objetivo comportamental desejado em sala de aula.

Dessa forma, o aluno se propõe ao aprendizado. Inclusive, o ato de ler exige tempo e prática de todas as crianças. No caso do autismo e da modelagem, os professores podem utilizar a descoberta da prática da leitura por meio de etapas que valorizem o percurso da criança.

Primeiramente, aprende-se as letras, depois as sílabas; em seguida as palavras e por último as frases. Além disso, os reforçamentos diversos também podem ser expressos das formas já citadas anteriormente: elogios, estímulos a cada situação de acerto etc.

Aliás, é possível notar uma sequência de ações que resultam na resposta desejada, caracterizada pelo domínio em ler os textos com determinada fluidez. Portanto, os professores desempenham uma importante função nesse processo.

Como adquirir o conhecimento necessário?

Este assunto envolve bastante complexidade, mas pode ser devidamente aprendido por meio de técnicas, explicações e materiais que possibilitam a obtenção de conhecimento. Assim, os interessados conseguem alcançar o conteúdo ideal para as práticas com seus alunos.

Para isso, o curso de Pós-graduação em Análise do Comportamento Aplicada (ABA) na Educação de Pessoas com TEA, do Grupo Rhema Educação, é uma especialização diferenciada. Os alunos têm muito a aproveitar por meio de aulas online e ao vivo, materiais atualizados e professores experientes.

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