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COMO OCORRE OS TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM?

São inúmeros os desafios encontrados em sala de aula, principalmente quando o assunto é sobre Transtornos de Aprendizagem, não é mesmo?

Os transtornos de aprendizagem não podem ser confundidos com outras patologias tais como autismo, a surdez, a cegueira, os transtornos de comportamento ou atraso mental.

Então, como obter estratégias, para que o desenvolvimento do seu pequeno ocorra de forma eficaz e traga um resultado positivo na Aprendizagem dele?

Boa leitura! 

VOCÊ SABE COMO OCORRE UM TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM?

Transtornos de aprendizagem é um transtorno neurobiológico pelo qual o cérebro humano funciona ou é estruturado de maneira diferente.

As diferenças interferem na capacidade de pensar ou recordar.

Os transtornos de aprendizagem podem afetar a habilidade da pessoa para falar, escutar, ler, escrever, soletrar, raciocinar, recordar, organizar a informação ou aprender matemática.

Os transtornos de aprendizagem não podem ser confundidos com outras deficiências como autismo, a surdez, a cegueira, os transtornos de comportamento ou atraso mental.

Cada caso é um caso, e deve ser considerado de maneira diferente. O importante é analisar cada um dos significados, a causa e a modalidade da perturbação.

Uma criança com dificuldades de aprendizagem é aquela que não consegue aprender com os métodos comuns, com os quais a maioria das crianças aprendem.

Seu rendimento escolar está abaixo da suas capacidades.

E muitas vezes não é falta de capacidades intelectuais, déficits sensoriais primários, privação cultural, falta de continuidade na assistência das aulas ou mudanças frequentes de escola, problemas emocionais ou instrução inadequada.

Cada criança é única e as formas na qual os problemas de aprendizagem se manifestam está relacionada com a individualidade da criança, portanto não existem nem causas únicas nem tratamentos iguais, não existe a criança disléxica, existe uma criança que apresenta dislexia, não existe criança hiperativa,  existe criança que apresenta hiperatividade.

Por isto pais e professores devem conhecer a criança na sua totalidade, entender a sua problemática e ajudar a conhecer os seus pontos fortes e a suas fraquezas, buscando sempre estratégias de suporte.

Quanto mais cedo for realizado a intervenção a criança poderá aprender a conduzir melhor a sua dificuldade em aprender.

Há uma gama de fatores que intervém para o surgimento de um baixo rendimento, são eles:

– FATORES ORGÂNICOS:

Os fatores orgânicos são de aspectos neurológicos quando há uma desordem neurológica por exemplo ao longo da gravidez o cérebro fetal começa a se desenvolver a partir de poucas células até se converter num órgão complexo, formado por milhões de células especializadas chamado de neurônios.

Durante essa evolução, podem ocorrer alterações na formação destas células e quando há uma interferência nesse processo a criança pode nascer com profundos déficits e inclusive atraso mental ou depois podem aparecer como dificuldades de aprendizagem.

Estas lesões podem ter origem na época pré-natal, perinatal ou pós natal.

Doenças como toxoplasmose, doenças viróticas da mãe, deficiências nutricionais na gravidez, alcoolismo, tabagismo e drogas contribuem para estes déficits.

– FATORES ESPECÍFICOS:

Estes transtornos afetam o nível de aprendizagem da linguagem, da sua articulação, da leitura e da escrita.

Dificuldade para construir imagens claras de fonemas, sílabas e palavras, dificuldades na análise e síntese dos símbolos e na capacidade sintática e na atribuição significativa.

– FATORES EMOCIONAIS:

Os aspectos da interação familiar podem contribuir para as dificuldades da criança na escola. A família é a sala de aula primordial na educação da criança.

Os aspectos emocionais podem interferir negativamente nos processos de aprendizagem. A criança aprende quando é amada e apoiada por seus pais.

O desenvolvimento emocional sadio é um fator importante para assegurar uma escolaridade com êxito.

Devemos estar muito atentos as reações das crianças buscando a forma de ajudá-las a manejar e elaborar as situações principalmente de divórcio, problemas familiares, superproteção, rivalidade entre irmãos, morte de pessoas próximas e situações novas.

– FATORES AMBIENTAIS:

O mais importante do que o conteúdo ensinado é a relação com a pessoa que ensina, isto afeta a subjetividade da pessoa que aprende.

Para que uma criança aprenda é necessário que a pessoa que ensina conceda a ela possibilidades de ser a pessoa que aprende e a coloque no lugar do sujeito pensante.

A pessoa que ensina deve abrir um espaço para o saber, um espaço para a construção dos conhecimentos e um espaço para construir a si mesma como um objeto criativo e pensante.

A pessoa que ensina deve querer que a outra pessoa aprenda.

O papel do professor é de extrema importância pois ele deve ajudar a criança a reconhecer-se a si mesma como ser pensante e autor da sua própria história.

A responsabilidade do ensinar e do aprender é uma responsabilidade compartilhada entre a pessoa que ensina e a que aprende e não deve haver culpabilidade neste processo, nem de quem ensina e nem de quem aprende.

Você identificou no texto acima alguns fatores que podem influenciar no desempenho de seus pequenos?

O desafio é grande, e você precisa cada vez mais de estratégias que possam colaborar para a boa prática de ensino.

O Grupo Rhema, pode auxiliar você quanto a obtenção de estratégias, para que o desenvolvimento do seu pequeno ocorra de forma eficaz e traga um resultado positivo na Aprendizagem dele.

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Até breve.

Grupo Rhema Educação

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