Acessibilidade:

Como identificar uma criança com dificuldades de aprendizagem em sala de aula?

Olá, professor! Como você deve saber, muitas crianças apresentam dificuldades de aprendizagem, o que se faz notório após a observação e resultado de avaliações. Fato é: todos temos nossa própria maneira de aprender. Alguns aprendem mais lendo, outros ouvindo ou escrevendo. 

Por isso, não dá para traçar uma linha linear de aprendizagem. É importante que você, professor, estimule seus alunos a estudar de um jeito que eles consideram mais fácil, fora da sala de aula. Assim, eles podem dominar o conteúdo e tirar boas notas nas avaliações.

Porém, é normal que alguns apresentem mais dificuldade que outros, devido a diversos fatores. Se você tem vivido essa situação em sala de aula, professor, continue lendo o artigo. Hoje, vamos tratar sobre esse tema. Confira a seguir. 

Como surgiu o termo “dificuldades de aprendizagem”

O termo surgiu na década dos anos 60. O objetivo era descrever “discapacidades” que os alunos possuíam. Na época, acreditava-se que essa dificuldade estava fortemente relacionada ao insucesso escolar. Elas não podiam e nem eram associadas a outros problemas de aprendizagem.

Hoje, a dificuldade em aprender é um conceito muito mais amplo. A princípio, a causa dessa dificuldade é um grupo heterogêneo de problemas que impossibilitam o aprendizado dos alunos. Apesar dele não ser influenciado pelas capacidades neurológicas, ele pode estar relacionado a distúrbios nessa área.

Essas causas neurológicas geralmente estão associadas a disfunções no Sistema Nervoso Central. Elas podem ter influência nas seguintes condições: leitura, impulsividade, escrita, concentração e atenção. 

Dificuldade de aprendizagem: principais fatores

Há alguns fatores que podem contribuir para que o seu aluno, professor, desenvolva essa dificuldade. Podemos dividi-la em fatores externos e fatores neurológicos ou biológicos. Dentre os fatores externos, podemos citar:

  • Emocional;
  • Afetivo;
  • Questões Familiares;
  • Falta ou excesso de estímulo;
  • Metodologias.

Em relação às metodologias, não significa que o erro está na sua forma de explicar, professor. Na maioria das vezes, aquela metodologia não está adequada à realidade dos alunos ou forma de aprendizagem. Outros fatores são o ambiente físico, método pedagógico da instituição ou o contexto social do aluno.

Já os fatores neurológicos ou biológicos podem ser:

  • Transtornos;
  • Deficiências.

Saiba como identificar as dificuldades de aprendizagem

A melhor forma de identificar a dificuldade em aprender é através da avaliação. Com ela, você poderá entender como a criança entende o conteúdo, como se organiza e quais são as partes mais difíceis para ela.

A partir disso, você, professor, pode fazer ajustes em seus ensinos e até mesmo utilizar novos recursos. Podem ser metodologias, estratégias e modelos que melhorem o processo de ensino-aprendizagem do estudante. Afinal, não são só os alunos que aprendem com o professor, mas este também pode colher bons frutos do seu relacionamento com os alunos.

Dessa forma, se mesmo após mudanças e novas estratégias, o problema persistir, pode-se considerar que a dificuldade seja devido a fatores neurológicos. Assim, se esse for o caso, após o laudo, é necessário que você, professor, possa levar o aluno a um caminho de aprendizagem que ele possa trilhar.

No fim, o objetivo é sempre o mesmo: promover a equidade e atender às necessidades de cada aluno.

Quer se aprofundar mais no tema? A Pós-graduação Online Ao Vivo em Psicopedagogia Atuação Clínica, Educacional, Empresarial e Hospitalar é perfeita para isso! Clique aqui e fale agora mesmo com nossa equipe de consultores! 

Continue lendo

Estratégias de Ensino Inclusivo: Top 5 Técnicas

Estabelecer parâmetros e segui-los para ensinar uma criança é onde está o cerne da função de qualquer educador. Por isso, […]

Rotina para autismo em sala de aula

Se você, educador, possui um aluno com autismo em sala de aula, você sabe: a rotina é algo muito importante […]