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Atividades de Neuropsicomotricidade para crianças com dificuldades motoras

As dificuldades motoras representam um detalhe de muita relevância no que diz respeito ao desenvolvimento de uma criança, por exemplo. Assim, pensar em atividades de neuropsicomotricidade para impulsionar os aspectos funcionais dos pequenos é uma estratégia que requer muito conhecimento para as suas respectivas abordagens.

Dessa forma, os professores devem estar inteirados acerca das técnicas utilizadas a fim de que sejam providenciadas as condições necessárias para esse objetivo. No entanto, muitos profissionais da área ainda podem desconhecer muitas coisas que venham ao encontro das práticas já realizadas no contexto das salas de aula.

Para mostrar o quanto essas atividades são excelentes, não deixe de continuar a sua leitura e conferir muito mais abaixo.

Como podemos definir a neuropsicomotricidade?

A neuropsicomotricidade é uma ciência que se fundamenta em evidências levantadas pelo campo das neurociências. Em outras palavras, já trouxemos em outra publicação que ela é uma abordagem que foca no desenvolvimento da estrutura, das funções e disfunções no cérebro; e que isso mostra o quanto o conhecimento sobre o tema é importante.

Inclusive, Montenegro (2021) explica que um dos motivos a reforçar a neuropsicomotricidade é o fato de haver um fortalecimento de novas tecnologias de imagiologia cerebral. Tal aspecto promove a capacidade de obtermos uma visão nova do cérebro, possibilitando abordagens interessantes em trabalhos de qualquer situação e problema de adaptação ou aprendizagem.

Que atividades são ideais para crianças com dificuldades motoras?

Primeiramente, devemos pensar em tarefas que possam trazer o progresso para o processo de desenvolvimento do pequeno. Com isso, é necessário avaliar quais são as dificuldades motoras manifestadas pelo aluno.

Nesse sentido, estabelecer algo bem direcionado ao caso apresentado é um dos pontos principais. Assim sendo, conhecer o perfil da criança é algo que vai ajudar de forma considerável a criar uma lista com as estratégias ideais.

Confira quais são as atividades abaixo, segundo Lagemann (2022):

Tonicidade

Posição em pé

– O pequeno deve manter as pernas abertas e ficar sem mover os pés, para manter o equilíbrio. Dessa maneira, ele precisa permanecer com o olhar voltado a um objeto que vai de um lugar a outro.

Posição sentada

– Brincar de rastejar passando por baixo de uma fila de cadeiras. Além disso, você pode sugerir à criança que ela brinque de rastejar para frente e para trás como uma lagarta – ou então que ela fique em posição supina e tente se deslocar para outro lugar dessa forma.

– Brincar de andar como se fosse um cachorro ou gato bem grande. Nesse caso, o professor deve indicar a direção da marcha: se para frente, para trás, para um lado ou para outro; e assim por diante.

– Brincar de levantar as pernas sem dobrar os joelhos: uma de cada vez, alternadas e depois juntas.

– Brincar de simular uma ponte com o próprio corpo.

– Brincar de dar voltas no chão como se fosse um disco.

– Brincar de levar as pernas o mais perto possível da cabeça e do bumbum.

– Brincar de entrar em um bambolê e se encolher dentro dele.

– Brincar de pegar um pé e tentar vê-lo. Logo depois, a criança deve fazer o mesmo movimento para ver o outro pé. Em seguida, repetir a ação com os dois pés.

– Brincar de fazer uma ponte com o corpo para que uma bola de tênis possa passar por baixo.

– Brincar de levantar as pernas sem dobrar os joelhos: uma de cada vez, alternadas e depois juntas.

Controle postural e equilibração

Posição: no chão

– Brincar de entrar e sair de um bambolê dando um salto.

– Passar por cima de diferentes objetos colocados a uma determinada distância.

– Brincar de passear ao redor de vários bambolês que estão colocados no chão.

– Brincar de passar ao lado do bambolê, levantando e abaixando os braços como um boneco em marcha.

– Brincar de saltar entre os degraus de uma escada desenhada no chão.

Posição: alturas diferentes

– Brincar de subir e descer de um bloco de madeira sem segurar em nenhum apoio.

– Brincar de subir e descer de costas de um bloco de madeira.

– Brincar de andar em uma fila de madeira: de frente, de lado, de costas.

– Brincar de pegar vários objetos que estão colocados em distâncias diferentes, enquanto a criança está sentada (ou agachada) em um bloco de madeira.

– Brincar de subir e descer uma escada. Para saltar, a presença do educador é necessária.

– Colocar a criança para pular corda.

– Brincar de andar sobre sacos de areia e serragem. Além disso, o pequeno deve tentar saltar entre eles.

Todas as sugestões acima são ideais para serem praticadas no espaço escolar. Inclusive, não é preciso tantos recursos para possibilitar o desenvolvimento da neuropsicomotricidade das crianças com dificuldades motoras através dessas atividades.

Como adquirir mais conhecimento?

Se você deseja dominar todas as técnicas expostas aqui, nada melhor que buscar conhecimento por meio de um curso que vá oferecer todos os fundamentos para a sua prática profissional junto a seus alunos. Dessa forma, você está no lugar certo.

Para isso, o curso de Pós-graduação em Neuropsicomotricidade, do Grupo Rhema Educação, é uma especialização diferenciada. Os alunos têm muito a aproveitar por meio de aulas online e ao vivo, materiais atualizados e professores experientes.

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Referências

LAGEMANN, Regiane Cristina. Como aplicar atividades de neuropsicomotricidade em crianças com dificuldades motoras. Grupo Rhema Educação, 2022.

MONTENEGRO, Juliana. Neuropsicomotricidade, Grupo Rhema Educação, 2021.

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