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Apropriação Corporal no TEA

Em primeiro lugar, quando a pauta é sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) alguns pontos devem ser tratados com frequência; entre eles, a apropriação corporal por parte das crianças que vivem com autismo. De fato, essa preocupação é válida pelo simples fato de proporcionar a elas a oportunidade de obter a autonomia necessária para o desenvolvimento psicomotor, por exemplo. 

Inclusive, trabalhar esses quesitos com alunos diagnosticados com TEA contribui também com o progresso intelectual dos pequenos, considerando a interligação existente entre as evoluções em aspectos motores, afetivos e cognitivos. Dessa forma, a psicomotricidade é o primeiro passo para que a apropriação corporal no TEA seja validada. 

Assim sendo, os pontos de interesse podem ser evidenciados pela abordagem que os terapeutas exercem sobre a criança nessa perspectiva. Além disso, destaca-se o desenvolvimento do esquema corporal como uma habilidade necessária para promover aptidões necessárias aos alunos com autismo. 

Como a psicomotricidade contribui em casos de autismo?

A princípio, induzir os pequenos a atividades de psicomotricidade é uma atitude fundamental para todos que estão na fase da primeira infância – sejam eles neurotípicos ou não. No caso de uma criança com autismo, a prática de tarefas que estimulem os aspectos psicomotores é importante pelo fato dela usar o seu corpo para manifestar o que está sentindo. 

A propósito, existe a preocupação de direcionar as atividades aos pequenos de forma que a abordagem acompanhe o nível de espectro, assim como o organismo e a idade mental das crianças trabalhadas. Tudo isso é muito importante para estimular o interesse do aluno com TEA. 

Quando a  psicomotricidade é devidamente elaborada no autismo, os resultados podem ser vistos de maneira satisfatória, tendo a apropriação corporal como um dos pontos mais marcantes. Com isso, os pequenos passam a ter a percepção de si mesmos e da relação de seu corpo com o ambiente em que ocupam.

De que maneira a psicomotricidade pode ser trabalhada em sala de aula?

Ainda falando sobre as atividades, o desenvolvimento da psicomotricidade, como um passo para a apropriação corporal no autismo, é algo muito relevante no contexto pedagógico. Assim, vale ressaltar que as atividades precisam apostar não somente no aspecto lúdico, mas em quesitos que valorizam as particularidades de cada um dos alunos trabalhados, sobretudo aqueles incluídos no TEA.

Dessa forma, os professores devem se voltar para alguns detalhes que fazem toda a diferença para o desenvolvimento do pequeno: saber o que pode ser usado durante as atividades, principalmente no que se refere à hipersensibilidade; como tornar a atividade interessante; como dialogar com outras áreas de atuação em prol da evolução da psicomotricidade da criança. Com efeito, a apropriação corporal do pequeno ganha elementos fundamentais para o seu desenvolvimento.

A criança com autismo tem dificuldade para organizar seu esquema corporal?

Sim, por isso é muito importante estabelecer atividades que ajudem a desenvolver a noção corporal. Aliás, o papel dos terapeutas é justamente propiciar um cenário em que a criança conheça as habilidades do próprio corpo diante dos desafios que surgem no cotidiano do pequeno.

Portanto, quando a criança encontra estímulos na escola e no ambiente familiar, ela tem a oportunidade de desenvolver essas habilidades de grande impacto para o seu progresso. Importante ressaltar que o esquema corporal é a representação e o conhecimento que o indivíduo tem de seu próprio corpo. 

Com isso, o processo de desenvolvimento do pequeno com autismo deve ser dinâmico em prol do aspecto psicomotor e da apropriação corporal. A organização do esquema corporal representa um importante passo na busca do autoconhecimento da criança em relação às funcionalidades do seu corpo – saber o papel exercido pelos pés, mãos, joelhos, etc. – além dos nomes de cada um deles. 

Quais são as outras partes desenvolvidas no contexto da apropriação corporal no TEA?

Quando a criança com autismo encontra um espaço em que a apropriação corporal é desenvolvida, ela tem a chance de ter outras habilidades bem-trabalhadas, como a linguagem, a sensibilidade e a imagem corporal. Essa percepção vem ao encontro da necessidade de promover a evolução do pequeno. 

Portanto, saber quais são os caminhos para esse estágio de conquistas é o caminho ideal para proporcionar o que mais importa nas crianças com TEA: o desenvolvimento psicomotor, cognitivo e sua autonomia.

Como conhecer a abordagem exata e aplicá-la corretamente?

O conhecimento acerca de como aplicar as estratégias voltadas para a apropriação corporal no TEA é possibilitada por meio da especialização. Dessa forma, o curso de Pós-Graduação em Neuropsicomotricidade, do Grupo Rhema Educação, é um caminho importante para aprofundar a abordagem das técnicas psicomotoras. 

As aulas são totalmente dinâmicas – online ao vivo – os professores são gabaritados e dominam suas respectivas áreas com embasamento científico Além disso, os materiais atualizados garantem o aprendizado necessário para os profissionais que querem se especializar em um assunto tão importante.

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