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A Família e o Autismo: Inclusão Começa em Casa!

pais e professores,

A família é importante para o desenvolvimento de qualquer pessoa não é mesmo? Mas você já analisou a importância da FAMÍLIA para um AUTISTA?

É exatamente sobre isso que vamos falar nesta matéria nosso Blog, que a INCLUSÃO COMEÇA EM CASA!
Profissionais reconhecem o papel crucial da família para o desenvolvimento das pessoas autistas e que isso pode ser determinante no seu desenvolvimento.

Além de abordar a importância da ESCOLA, do PROFESSOR e TODA EQUIPE que juntos somam um time para fazer vencer os obstáculos que o Autismo impõe diariamente.

Você conhece ou convive com um Autista?

Essa matéria é para VOCÊ! 

Vamos ler?

 

 A FAMÍLIA DE UMA CRIANÇA AUTISTA

Nos últimos anos, no Brasil, a temática do autismo tem ganhado cada vez mais relevância através das mobilizações feitas por ativistas, pessoas autistas, familiares nas redes sociais, na mídia e em suas comunidades.
 Como resultado, o autismo tem sido mais e mais visibilizado na Legislação e nas Políticas Públicas de Saúde, Educação, Assistência Social, Direitos Humanos, dentre outras.
O autismo é um enigma inquietante que afeta tanto à criança como toda a família. O cuidado que requer uma criança autista é muito exigente para a família da criança. Os pais estão expostos a múltiplos desafios que têm um impacto forte na família (emocional, econômico e cultural).
 O apoio profissional pode ajudar a lidar com uma criança autista. Os conselheiros ajudam aos pais a aprender a forma de manejar as condutas. O cuidado de uma criança com autismo pode ser exaustivo e frustrante. Infelizmente, nem todas as famílias têm acesso a esses serviços profissionais. Seja por falta de conhecimento ou de recursos financeiros.
Autismo traz às famílias lições importantes sobre como aprender a levar as duras demandas da vida com tolerância e humor.
 
Sabendo que mesmo sendo difícil receber este diagnóstico, as famílias tendem a dar a “volta por cima” com muita ajuda e apoio, para que dessa forma possam ajudar o Autista dentro de casa.
INCLUSÃO COMEÇA EM CASA
Todo autista tem direito de ser acolhido por sua família que deve ser fortalecida, instruída e instrumentalizada para defender os direitos humanos das pessoas com autismo, possibilitando seu pleno desenvolvimento e a inclusão na sociedade.
Não se perde direitos por ser autista. Crianças, jovens e adultos com autismo gozam dos mesmo direitos e dignidade que as demais pessoas. Sendo que, se necessário, devem ser garantidos os apoios e adaptações razoáveis para o exercício desses direitos.
Profissionais reconhecem o papel crucial da família para o desenvolvimento das pessoas autistas e que isso pode ser determinante no enfrentamento das barreiras impostas pela sociedade.
Mesmo assim, é frequente que lhes falte apoio e orientação. É comum ainda que as famílias assimilem preconceitos e concepções equivocadas acerca do autismo e da deficiência que permeiam o meio social, o que pode se constituir num componente reforçador de estigmas e das barreiras que levam à exclusão e segregação.
Apoio e orientação aos familiares, portanto, é fundamental para que elas possam bem desempenhar o papel de defender os direitos e promover o desenvolvimento das pessoas com autismo de maneira inclusiva. 
As famílias, quando conscientes do seu papel, apoiam a inclusão e empoderam as pessoas com autismo em todos os aspectos da vida para que participem cada vez mais na sociedade.
A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DE PAIS NA INCLUSÃO ESCOLAR
A forma como a família lida com o autismo e seus componentes é um divisor de águas no processo de aprendizagem daquelas pessoas que possui uma dificuldade de entender o lhe é ensinado.
 
A escola talvez seja a experiência mais simbólica dada a sua relevância do processo de inclusão social do autista ainda com pouca idade.
 
A instituição e ensino deve, com base em sua realidade e na característica individual de cada aluno buscar estratégias para que o processo de aprendizagem aconteça com qualidade.
 
Todavia quando se fala em uma adolescente/ criança com Autismo a união das forças é sempre salutar no processo inclusivo. Quando família e escola realizam uma parceria que visa o desenvolvimento do aluno, os resultados tendem a ser muito melhores do que se não houvesse um esforço mútuo.
 
O professor é essencial para o sucesso das ações inclusivas, não somente pela grandeza de seu ofício, mas também pela razão da função social do seu papel.
 
E o professor é a pessoa mais indicada a assumir a presidência de um “comitê” formado por docentes, gestores escolares e família da determinada criança/adolescente Autista.
 
Existem preceitos de aprendizagem que podem ser passados ao aluno com Autismo e aos demais, tais como:
  • ·         A descoberta que as pessoas ao redor são importantes
  • ·         A valorização da amizade
  • ·         Afetividade e amor
  • ·         Que o convívio com todos da escola ajuda-o na construção do conhecimento
  • ·         Que aprender com a rotina diária poderá contribuir para a independência e autonomia
  • ·         Que compartilhar interesses e sentimentos é uma forma de comunicação e faz parte dos processos inclusivos.

Todos estes pontos podem ser alcançados com facilidade e rapidez se os pais do aluno Autista se engajam no movimento inclusivo, pois eles, por conhecerem a rotina de seu filho, e também pela afetividade e amor, possuem condições de auxiliar no ensino, orientados pelos docentes e terapeutas de forma mais impactante sob a perspectiva positiva.
 
A FAMÍLIA TAMBÉM PRECISA DE ACOMPANHAMENTO
Além é claro de uma equipe multidisciplinar acompanhar o aluno Autista, e ajudar em seu desenvolvimento com eficácia. Assim também se deve acompanhar a família.
 
Esta, por sua vez, tem suas dificuldades, sejam elas, emocionais, econômicas ou sociais, e o que implica em grande parte dos tratamentos, são as dificuldades que as famílias enfrentam e muitas vezes não sabem como lidar.
 
Por isto em todos os acompanhamentos tantos dos psicopedagogos ou dos terapeutas, é necessário observar a família envolvida. 
 
Sugestões de atividades como: rodas de conversas, diário da família, sessões individuais com os pais são ótimas soluções para que as famílias enfrentem com segurança todos os seus desafios e preconceitos infelizmente existentes em nossa sociedade
FAMÍLIAS CONSEGUEM UM DIA PARA LEMBRAR DO AUTISMO
O dia 2 de abril foi decretado pela organização das Nações Unidas (ONU) o Dia Mundial de Consciência sobre o Autismo com intuito de fomentar que Governo e Sociedade discutam e repensem a situação das pessoas com autismo sob a ótica dos direitos humanos. 
A Família, o Estado e a Sociedade devem caminhar juntas combatendo todas as formas de preconceitos e discriminação, construindo um mundo mais inclusivo que permita às pessoas autistas mostrar todo seu potencial.
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Fonte: ludovica.opopular.com.br /  autismo.institutopensi.org.br/ guiainfantil.com

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