Olá Professor,
O Autismo requer muito conhecimento e informação, mas você sabe quais são as estratégias para manter um aluno Autista em sala de aula?
Muitos são os desafios para que isso aconteça não é mesmo? Sabemos que muitos Autistas podem ser considerado por alguns educadores um pouco difícil de mantê-los no ambiente escolar…
Isso porque a inclusão escolar é um direito de todo Autista, mas poucos são os recursos para que este aluno seja mantido na escola regular.
Por estes motivos, hoje vamos trazer nesta matéria em nosso Blog, algumas estratégias para trabalhar com este aluno e fazer com que o seu desenvolvimento seja um sucesso para todos!
Preparado para fazer “bater” ainda mais o seu coração azul? Vamos lá…
COMO TRABALHAR O ALUNO AUTISTA EM SALA DE AULA?
Com 1 em cada 150 crianças nascidas este ano tem probabilidade de serem diagnosticados com a doença, é inevitável que as escolas no Brasil em breve vão ver um fluxo muito maior de crianças autistas que entram no sistema de ensino.
Muitos médicos, bem como os pais estão preocupados com a existência ou não as escolas e os professores vão ser capazes de lidar com o autismo em sala de aula quando ocorre esse aumento no fluxo.
Algumas escolas estão reconhecidamente tomando medidas a fim de estar preparado para isso,.E isso gera um desafio muito perceptível para os professores é o fato de que uma grande percentagem de crianças com esta desordem nunca falam.
Como resultado, os professores têm de empregar técnicas especiais, a fim de tentar estabelecer a comunicação, pelo menos, alguns nos dois sentidos. Mesmo com treinamento especial, isso pode ser extremamente desafiador.
As crianças autistas também desenvolvem muitas vezes uma fixação por certos objetos, mesmo que possam ser de interesse a todos para as outras crianças na sala de aula.
A maioria das outras crianças nunca sequer ter testemunhado esse tipo de comportamento, e isso muitas vezes leva a criança autista sendo evitado por seus colegas.
Crianças com autismo geralmente não querem interagir com outras crianças, mas eles ainda sabem e percebem que estão sendo evitados, se e quando isso acontece.
Uma das primeiras coisas que as escolas terão de fazer é empregar mais pessoal, pois as crianças autistas geralmente só florescerão se receber um em uma instrução.
Além disso, devem-se levar em consideração os professores também. Ensinar essas crianças pode ser muito desgastante, por isso os professores devem, idealmente, obter um mediador escolar.
A manutenção de um aluno autista em sala de aula pode parecer um grande desafio para o profissional da educação. Muitas pessoas os enxergam como pessoas de difícil relacionamento, o que implicaria em problemas no andamento de uma aula, por exemplo.
Entretanto, é preciso acabar com este preconceito e adotar outra visão acerca dessas crianças.
Veja aqui 13 estratégias para que esse aluno Autista seja bem-sucedido em sala de aula, e como o professor pode fazer com que isso aconteça:
· 1 – Pedir às famílias um relatório dos interesses, preferências e coisas que causam desagrado a cada criança.
· 2 – Utilizar preferências e materiais de agrado para a criança na aula o no pátio para estabelecer um vínculo com a escola e as pessoas do ambiente escolar.
· 3 – Trabalhar por períodos curtos, de cinco a dez minutos, em atividades de complexidade crescente, incorporando gradativamente mais materiais, pessoas ou objetivos.
· 4 – Falar pouco, somente as palavras mais importantes (geralmente um autista não processa muita linguagem cada vez).
· 5 – Utilizar gestos simples e imagens para apoiar o que é falado e permitir a compreensão (os autistas são mais visuais que verbais).
· 6 – Desenvolver rotinas que a criança possa predizer ou antecipar (pela repetição e com o apoio de imagens que mostram o que vai ser feito no dia).
· 7 – Estimular a participação em tarefas de arrumar a sala, ajudar a entregar materiais às outras crianças, etc.
· 8 – Entregar objetos no canal visual. O adulto deve ter o objeto na mão diante dos olhos para que a criança possa pegar o objeto tendo o rosto do adulto dentro do seu campo de visão.
· 9 – Respeitar a necessidade de estar um momento sozinho, de caminhar ou dar saltos ou simplesmente perambular para se acalmar (pode ser utilizado como prêmio após uma atividade).
· 10 – Tentar conhecer as capacidades de cada criança para utilizá-las como entrada para as atividades de ensino (pintar, recortar, etc.).
· 11 – Evitem falar muito, muito alto e toda situação que envolva muito estímulo (pode ser até nocivo para a criança).
· 12 – Pergunte sempre como foi a tarde ou o dia anterior, a qualidade do sono ou se houver alguma alteração da rotina para se antecipar a estados emocionais de ansiedade. Em caso de ansiedade, procure utilizar elementos de interesse e preferência da criança, com menor exigência para não ter birras ou maior ansiedade.
· 13 – Em casos de birra, é importante ter algum conhecimento de técnicas de modificação de conduta (time out, desvio de atenção, etc.), mas a primeira dica é não se apavorar, tentar oferecer outros objetos e, no caso de não conseguir acalmar a criança, explicar à turma o que está acontecendo e desenvolver atividade com o grupo em outro lugar e dar a possibilidade da criança com TEA de se acalmar.