DISFASIA…COMO AJUDAR O SEU ALUNO?
Boa Tarde Professor,
Você sabia que dentre as dificuldades de seus alunos, existe um transtorno chamado DISFASIA??
Muito pouco conhecida, a disfasia é um TRANSTORNO DA LINGUAGEM ORAL. Os sintomas abrangem, principalmente, a recepção, a expressão e a sintaxe.
E afeta cerca de 1 a cada 100 crianças. Esse número, por alguma razão inexplicável, é composto por TRÊS VEZES MAIS MENINOS do que meninas.
E afeta cerca de 1 a cada 100 crianças. Esse número, por alguma razão inexplicável, é composto por TRÊS VEZES MAIS MENINOS do que meninas.
Será que você convive com algum aluno assim?
Confira esta matéria e saiba O QUE É este transtorno, os SINTOMAS e o TRATAMENTO.
O QUE É DISFASIA?
Disfasia é um transtorno primário e duradouro do desenvolvimento e da aprendizagem. Ela faz parte dos distúrbios específicos de aprendizagem da linguagem oral, junto da dislexia, dispraxia e discalculia.
Disfasia é um transtorno primário e duradouro do desenvolvimento e da aprendizagem. Ela faz parte dos distúrbios específicos de aprendizagem da linguagem oral, junto da dislexia, dispraxia e discalculia.
A doença é reconhecida como uma deficiência. A disfasia manifesta-se por dificuldades em expressar-se e em armazenar informações. Não é causada por um déficit intelectual ou sensorial e nem por um distúrbio de comportamento.
As crianças que apresentam disfasia possuem uma grande dificuldade na expressão e na compreensão, tanto verbal quanto escrita.
Esse transtorno na linguagem causa um déficit significativo nas habilidades verbais, provocando um desenvolvimento tardio e imperfeito do entendimento e da expressão.
SAIBA COMO IDENTIFICAR A DISFASIA
O distúrbio de disfasia acomete as áreas do cérebro responsáveis pelo desenvolvimento da linguística. As pessoas que têm o problema possuem uma incapacidade para compreender o significado simbólico das palavras, tanto faladas quanto escritas.
Em geral, as crianças que apresentam disfasia podem desenvolver a fala tardiamente, por volta do segundo ou terceiro ano de vida.
A vontade de se comunicar também é escassa, podendo ter dificuldades em utilizar pronomes pessoais e estruturar as frases, falando de forma mal articulada e com grande quantidade de erros gramaticais.
Também é possível perceber dificuldade em emitir palavras, conseguindo articular os sons das letras separadamente, mas não em conjunto.
A disfasia pode ser congênita ou desenvolvida em uma fase da infância anterior à aquisição da linguagem verbal.
As causas são desconhecidas, mas a influência genética pode ser observada na maioria dos casos.
SINTOMAS DA DISFASIA
Os sintomas do disfasia podem ser divididos em várias grandes categorias:
· Disfasia receptiva: A compreensão da linguagem é alterada. Geralmente isso vem junto de um distúrbio fonológico e leva ao desenvolvimento limitado da expressão. A fala da criança é incoerente e repetitiva, com um vocabulário pobre.
· – Disfasia expressiva: A programação e realização das palavras são alteradas. A pessoa com disfasia tem dificuldade em encontrar as palavras e, muitas vezes, utiliza palavras de preenchimento. Escrever também é uma tarefa difícil.
· Disfasia de sintaxe (ou de condução): A criança tem problemas para estruturar suas frases. Ela fala de forma telegráfica, com frases curtas ou palavras isoladas.
Dependendo dos sintomas constatados, distinguem-se diferentes tipos de disfasia:
· A disfasia fonológico-sintática é a mais comum. Ela reúne distúrbios fonológicos (a criança é pouco inteligível) e sintáticos.
· A disfasia léxico-sintática ou amnésica (em que o vocabulário é extremamente reduzido), a disfasia semântico-pragmática (problemas de formulação), a disfasia receptiva ou agnosia auditivo-verbal (a criança não consegue associar um som a um objeto ou lugar) e a disfasia fonológica (compreensão ruim).
FORMAS DE TRATAMENTO PARA DISFASIA
O acompanhamento de profissionais especializados é fundamental para reverter o quadro de disfasia, pois eles ajudam a reabilitar e estimular a capacidade intelectual da criança.
O tratamento mais adequado depende da necessidade individual e da gravidade de cada caso, que pode ser avaliada apenas por um profissional.
O papel da escola e principalmente da família também é fundamental, pois a criança adquire suas primeiras conquistas intelectuais e afetivas em casa.
Essas experiências iniciais são determinantes para a estruturação da sua capacidade de aprendizagem, que ela irá utilizar para a conquista do conhecimento da linguagem.
O primeiro passo é conscientizar a família sobre a importância de permitir que a criança se expresse, evitando que os pais assumam o papel de mediador verbal, o que é comum de acontecer.
As principais estratégias utilizadas são dar à criança oportunidade de se comunicar,estimular o desejo comunicativo e apresentar um vocabulário que a permita avançar na compreensão da linguagem verbal.
Brincadeiras que estimulem o vocabulário e a comunicação são uma ótima maneira de desenvolvê-los e diverti-los.
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