Dificuldades de aprendizagem vs Dificuldade de ensinagem
A abordagem educacional requer muita atenção, pois o seu caráter dinâmico exige uma série de aspectos que devem ser considerados. Dentre eles, o desempenho de alunos e professores frente aos desafios pertinentes a todo esse processo.
Assim, as dificuldades de aprendizagem e a dificuldade de ensinagem precisam estar sempre em evidência, embora a primeira ocorrência costume ganhar mais destaque que a segunda. Portanto, é necessário falar sobre ambas, atribuindo a elas o mesmo enfoque.
Mas por que se salienta um em detrimento do outro? Por acaso, a maneira de ensinar também não merece passar por análise? O que está trás da transmissão e compartilhamento do conhecimento aos alunos? Esses questionamentos são apenas alguns dos que se fazem presentes em um momento cuja educação passa por mudanças significativas.
Além disso, é importante relembrar os principais pontos que estão relacionados a essas dificuldades. Apontar as diferenças entre elas também vai ajudar a entender o que contribui para a ocorrência de tais situações. Veja abaixo.
Como as dificuldades de aprendizagem se manifestam?
A sala de aula é um ambiente bem diversificado; e isso fica evidente quando os professores percebem que cada criança tem o seu tempo para aprender um conteúdo novo, por exemplo. No entanto, assim como a aquisição de conhecimento pode vir em momentos distintos entre os alunos, alguns fatores também influenciam nesse contexto.
As dificuldades de aprendizagem costumam se manifestar de maneira variada, mas as formas mais comuns são: problemas para ler e soletrar, complicações para realizar operações matemáticas e obstáculos na capacidade de escrita. Assim sendo, os pequenos podem estar incluídos em pelo menos um desses déficits abaixo:
– Dislexia;
– Discalculia;
– Disfasia;
– Disotorgrafia.
Aliás, aspectos ligados ao neurodesenvolvimento, como o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e o Transtorno do Espectro Autista (TEA), exercem igualmente impactos sobre a experiência da criança no espaço escolar. Quando a forma de ensinar também influencia, a situação deve ser observada.
Como a dificuldade de ensinagem interfere no progresso dos educandos?
Antes de mais nada, ressaltar esse problema é algo que demanda uma explicação prévia acerca de seu conceito. Portanto, a dificuldade de ensinagem parte dos professores e na forma que eles transmitem as informações e conteúdos pedagógicos para os alunos.
Em outras palavras, os docentes não conseguem criar um cenário de aprendizagem satisfatória para seus educandos, uma vez que a mensagem não chega de forma devida aos pequenos. Há alguns elementos relacionados:
– Falta de domínio no assunto abordado pelo professor;
– Dificuldade para exemplificar conceitos;
– Problemas nas formas de atender as demandas da turma;
– Problemas na formação acadêmica dos profissionais.
Dessa forma, a didática tende a ficar aquém do esperado. Como consequência, o aprendizado das crianças encontra barreiras para a sua concretização. Afinal, o processo de aprendizagem é cheio de nuances que podem impactar a aquisição e desenvolvimento dos alunos.
Quais são os outros comportamentos ligados a essa situação?
De acordo com pesquisas, existem outros fatores que se juntam ao cenário de dificuldade de ensinagem. Dentre eles, é possível salientar a falta de flexibilidade e\ou criatividade para apresentar o conteúdo das disciplinas; assim como a falta de autoridade diante de uma turma cheia e a dificuldade para transmitir o que se sabe.
Nesse sentido, os educadores também precisam de ajuda. Os gestores escolares devem oferecer condições para que os profissionais encontrem formas de melhorar a condução das aulas e, posteriormente, o desenvolvimento das crianças.
E quando as duas situações estão presentes na mesma sala?
Isso é possível que aconteça, tendo em vista a pluralidade que se faz presente nesse contexto. Assim sendo, o primeiro ponto é identificar a existência de ambos os casos. Contudo, as intervenções têm abordagens distintas.
Enquanto os alunos com dificuldades de aprendizagem são direcionados a intervenções psicopedagógicas – psicológicas e fonoaudiológicas – os professores encontram a solução em programas de formação continuada e dinâmicas organizadas por profissionais da área.
Porém, os educadores podem estar em algum momento mais delicado da vida. Com isso, o atendimento e o acompanhamento de terapeutas também auxiliam na melhora da atuação em sala de aula.
Qual a ligação da formação e a atuação do professor na dificuldade de ensinagem?
Muitas vezes, o profissional não encontra um caminho acadêmico que o permita conhecer, dominar e elaborar estratégias pedagógicas. Inclusive, ele nem sempre pode contar com a experiência do estágio para promovê-las com os alunos presentes.
Dessa forma, quando chega o momento de assumir uma turma, o profissional pode encontrar obstáculos para promover dinâmicas que sejam planejadas e baseadas em evidências científicas. Nesse caso, é fundamental a busca por uma formação que possibilite sua futura atuação em sala de aula.
Como impulsionar a profissão?
Para quem deseja dominar esses e outros temas ligados à educação e ao desenvolvimento cognitivo, o caminho mais adequado é a especialização. Os profissionais que optam por uma formação continuada de qualidade encontram muitos benefícios ao se aprofundarem nas disciplinas ofertadas.
O curso de Pós-Graduação em Neuropsicopedagogia, do Grupo Rhema Educação, oferece aulas dinâmicas (online e ao vivo), professores experientes e material atualizado. Tudo isso para enriquecer a sua trajetória no mundo educacional.
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